Adorei o texto 🙂
Estou completamente apaixonada por Mahoutsukai ^^
É apenas ficção gente, relaxa!
Obrigado pelo elogio!
A Yamazaki disse em entrevistas que curte as obras da CLAMP (https://www.manga-news.com/index.php/actus/2016/01/19/Interview-de-Kore-Yamazaki-The-Ancient-Magus-Bride), mas acho que o paralelo com xxxHolic não vai muito além disso mesmo. Se muito, é uma inspiração formal, tal como com Harry Potter.
]]>Milhões de pessoas no mundo todo optam pela subserviência às custas da liberdade: à uma figura doméstica provedora, a um governo autoritário, a uma religião repressiva, a alguma seita política ou messiânica.
Eu não gosto disto, mas o fato é que essas “Chises” existem, e os motivos que as levam a agir como tal são bastante contundentes. As ideologias de emancipação não são perfeitas. A liberdade traz angústias, e a submissão traz confortos que a independência não oferece.
Como obra de arte, Mahoutsukai no Yome nos ajuda a entender o que leva essas pessoas a agir dessa maneira, longe da condescendência com que amiúde são tratadas na grande mídia.
Sobre seu segundo argumento, indico minha entrevista com a Profa. Ivelise Fortim da PUC, organizadora do livro “Mangas, Animes e a Psicologia.” Eu perguntei sua opinião sobre a polêmica de Usagi Drop (obra ainda mais questionável que Mahoutsukai no Yome):http://www.finisgeekis.com/2017/02/28/mangas-animes-e-a-psicologia-entrevista-com-a-profa-ivelise-fortim/
]]>Não li as outras obras da autora e estava acompanhando o animê com certa dificuldade, embora a ambientação seja linda e tudo o mais, exatamente por essa naturalização das reações da Chise e da romantização do Elias, msm após ele ser representado como alguém que compra outras vidas, não hesita em mentir e omitir para atingir seus objetivos e é basicamente um monstro (se formos levar isso no sentido literal e figurado). Entendo que é só uma obra de ficção, mas como muitas outras obras de grande alcance, periga se tornar base e meta de relacionamento de pessoas jovens. Complicado.
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