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Eu me lembro de quando vi o Dicion\u00e1rio Houaiss pela primeira vez na vida.\u00a0O ano era 2001, e eu, ent\u00e3o com 10 anos, nunca havia visto um livro maior, mais bonito nem, provavelmente, mais caro.<\/p>\n

Ele acabara de ser lan\u00e7ado, e a banca de jornal em que eu ia toda semana o havia colocado na prateleira de destaque. Eu, que entrara para comprar gibis, tive at\u00e9 dificuldade para entender o que um livro daqueles estava fazendo l\u00e1.<\/p>\n

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Eis que meu pai aparece e me diz algo do qual provavelmente n\u00e3o vou me esquecer: “Voc\u00ea quer esse livro? \u00c9 seu.” Antes que eu pudesse reagir, emendou: “Sempre que quiser qualquer coisa para ler, pode me pedir que eu compro. N\u00e3o importa o quanto custe.”<\/p>\n

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N\u00e3o posso dizer que o plano n\u00e3o deu certo. Eu me tornei um grande amante de livros. Mesmo hoje, em que praticamente abandonei o velho c\u00f3dice em favor de ebooks, ainda tenho um grande carinho\u00a0pela minha biblioteca.<\/p>\n

Fune wo Amu<\/a><\/em>, lan\u00e7amento da temporada de outono\u00a0de anime, \u00e9 o que acontece quando meu\u00a0deslumbramento aos\u00a010 anos \u00e9 transformado em uma hist\u00f3ria. Com a\u00a0character designer\u00a0<\/em>de\u00a0Showa Genroku Rakugo Shinjuu<\/a><\/em>, seiyuus<\/em> de peso como Maaya Sakamoto e o calibre do bloco Noitamina, \u00e9\u00a0uma s\u00e9rie com tudo para dar certo.<\/p>\n