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Fallout 4<\/em> j\u00e1 vendeu mais de 12 milh\u00f5es<\/a> de unidades e est\u00e1 no caminho de se tornar um dos t\u00edtulos mais populares da gera\u00e7\u00e3o. Nem todo o\u00a0sucesso, no entanto, o salvou dos\u00a0desafetos.\u00a0Na linha de Mass Effect 3, Dragon Age II<\/em>, Diablo III <\/i>e tantos outros no passado, o game foi alvo de uma\u00a0review-bombing<\/a> <\/em>no Metacritic, com mais de 700 avalia\u00e7\u00f5es negativas \u2013 v\u00e1rias com nota 0.<\/p>\n As cr\u00edticas s\u00e3o v\u00e1rias, mas apresentam um denominador comum. Usu\u00e1rios se queixam\u00a0do crescente\u00a0distanciamento da s\u00e9rie daquilo que a tornava especial. Aqui e acol\u00e1, a acusa\u00e7\u00e3o aparece com todas as letras: Fallout <\/em>estaria deixando de ser um RPG para se tornar um FPS. Narrativas ramificantes, di\u00e1logos complexos e sistemas de promo\u00e7\u00f5es criativas teriam sido substitu\u00eddos por tiroteios acelerados.<\/p>\n <\/p>\n A \u201cperda da pureza\u201d\u00a0 \u00e9 uma alega\u00e7\u00e3o comum nos games, e nem sempre despropositada. De todas as s\u00e9ries, poucas t\u00eam uma hist\u00f3ria t\u00e3o antiga<\/a> com esse problema quanto Fallout<\/em>. Originalmente um dos maiores expoentes da \u201cera de ouro\u201d dos RPGs isom\u00e9tricos, a franquia foi revitalizada pela Bethesda em 2008 como um game em tempo real e primeira pessoa, nos moldes de The Elder Scrolls.<\/em><\/p>\n