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H\u00e1 muito a se elogiar na segunda temporada de\u00a0Demolidor,<\/em>\u00a0da Netflix. As cenas de luta s\u00e3o um espet\u00e1culo de coreografia. O tom consegue ser\u00a0sombrio sem perder o charme. Elektra e o Justiceiro n\u00e3o s\u00e3o apenas excelentes coadjuvantes, mas est\u00e3o fidel\u00edssimos \u00e0s suas ra\u00edzes\u00a0nas HQs.<\/p>\n Em adi\u00e7\u00e3o a tudo isso, f\u00e3s de Frank Miller, a lenda-viva dos quadrinhos respons\u00e1vel por\u00a0Sin City, O Cavaleiro das Trevas e 300<\/em>, devem ter notado outra coisa. Tal como\u00a0Batman v Superman,\u00a0<\/em>que chegou aos cinemas semana passada,\u00a0Demolidor 2\u00a0<\/em>\u00e9 a adapta\u00e7\u00e3o de uma obra sua.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n A trajet\u00f3ria do Demolidor sob Miller teve muitos m\u00e9ritos. Por\u00e9m,\u00a0se houve um diferencial que a separou da maioria, foi\u00a0o seu tributo\u00a0ao universo\u00a0japon\u00eas. Mais precisamente, o mundo obscuro dos ninjas, espadas e artes marciais.<\/p>\n <\/p>\n A inspira\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 uma coincid\u00eancia. Muito embora Frank Miller seja um dos maiores \u00edcones dos quadrinhos ocidentais, ele foi tamb\u00e9m um dos grandes divulgadores dos mang\u00e1s no ocidente.<\/p>\n Em alguns dos melhores momentos de sua carreira, Miller cruzou caminho com shurikens, katanas e kimonos. O resultado, como se pode ver abaixo, foi\u00a0uma reviravolta completa no\u00a0jeito como HQs eram feitas.<\/p>\n Reinventando a Marvel: Wolverine e Demolidor<\/strong><\/p>\n <\/p>\n