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{"id":23098,"date":"2022-02-10T16:43:38","date_gmt":"2022-02-10T19:43:38","guid":{"rendered":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/?p=23098"},"modified":"2022-02-10T16:43:39","modified_gmt":"2022-02-10T19:43:39","slug":"the-characters-taught-me-everything-por-dentro-da-carreira-de-megumi-hayashibara","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/2022\/02\/10\/the-characters-taught-me-everything-por-dentro-da-carreira-de-megumi-hayashibara\/","title":{"rendered":"“The Characters Taught Me Everything”: por dentro da carreira de Megumi Hayashibara"},"content":{"rendered":"\n

Voc\u00ea sem d\u00favida j\u00e1 teve contato com Megumi Hayashibara<\/a>, ainda que n\u00e3o a conhe\u00e7a de nome. Dubladora, cantora e radialista japonesa com uma carreira de mais de trinta anos, ela j\u00e1 trabalhou em alguns dos animes mais famosos de todos os tempos, como Evangelion <\/em>(Rei Ayanami), Cowboy Bebop <\/em>(Faye Valentine), Ranma \u00bd <\/em>(Ranma) e Pok\u00e9mon <\/em>(Jesse).<\/em><\/p>\n\n\n\n

The Characters Taught Me Everything <\/em>(\u201cAs Personagens me Ensinaram Tudo\u201d), livro de sua autoria publicado recentemente nesse lado do mundo, \u00e9 uma rara (e precios\u00edssima) oportunidade de v\u00ea-la atr\u00e1s da m\u00e1scara.<\/p>\n\n\n\n

\u201cTirar a m\u00e1scara\u201d, talvez, n\u00e3o seja sequer a express\u00e3o adequada. Hayashibara escreve com a aura de mist\u00e9rio de quem se esfor\u00e7ou por d\u00e9cadas para nublar as fronteiras entre si pr\u00f3pria e as vozes a quem deu vida. Fechando metaforicamente os olhos, \u00e9 at\u00e9 poss\u00edvel imaginar que lemos n\u00e3o uma mulher de carne e osso, mas uma alma compartilhada entre todas suas personagens. <\/p>\n\n\n\n

Sua retrospectiva \u00e9 menos uma autobiografia que uma hist\u00f3ria de quatro d\u00e9cadas seminais na hist\u00f3ria dos animes \u00a0\u2013 e daquilo que as tornou t\u00e3o m\u00e1gicas.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n

Vivendo a vida um epis\u00f3dio por vez<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Hayashibara n\u00e3o escreve como uma escritora. Seu texto \u00e9 espont\u00e2neo e informal, como se transcrito se um conversa face-a-face, separada dos leitoras apenas pelo espa\u00e7o entre os bancos de um izakaya<\/a>.<\/em><\/p>\n\n\n\n

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A seiyuu Megumi Hayashibara e algumas das (muitas) personagens a quem deu vida. Fonte da montagem: Crunchyroll<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Sua f\u00f3rmula tamb\u00e9m \u00e9 simples \u2013 e forte justamente por isso. Cada cap\u00edtulo \u00e9 dedicado a uma personagem do vast\u00edssimo rol de personagens a quem a atriz deu uma voz. Ela nos introduz \u00e0 obra, conta-nos o que rolou nos bastidores e, fiel ao t\u00edtulo, nos diz o que aprendeu com ela.<\/p>\n\n\n\n

Essa mera premissa j\u00e1 faz do volume um item obrigat\u00f3rio na biblioteca de qualquer f\u00e3 de anime. \u201cEu espero que esse livro possa se tornar uma pequena pe\u00e7a da hist\u00f3ria do anime\u201d, diz a autora em sua conclus\u00e3o. A seiyuu <\/em>n\u00e3o poderia estar mais errada. Ela j\u00e1 \u00e9 <\/strong>indiscutivelmente uma pe\u00e7a, e nada pequena, da hist\u00f3ria da m\u00eddia. N\u00e3o me surpreenderia que sua mem\u00f3ria, al\u00e9m de uma divertida leitura, viesse a se tornar base para estudos sobre animes por anos a fio.<\/p>\n\n\n\n

Digo “mem\u00f3ria”, palavra que aparece inclusive em seu marketing, mas vale a pena mencionar que o livro mal toca na vida pessoal de sua autora. Em tempos dominados por influencers que s\u00e3o seus pr\u00f3prios produtos, \u00e9 reconfortante ouvir de uma criadora t\u00e3o apaixonada por sua arte que sequer cogita roubar seu holofote.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 fascinante observar, pelos seus testemunhos, o qu\u00e3o radicalmente a ind\u00fastria de dublagem se transformou com o passar das d\u00e9cadas. Nos prim\u00f3rdios, segundo relatos de seus senpais, <\/em>o voice-over<\/em> de filmes estrangeiros era feita ao vivo, e um \u00fanico erro podia comprometer todo um dia de trabalho. Nos anos de 2010, em contraste, os seiyuus <\/em>foram apresentados a toda sorte de inova\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica. Foi o caso da dublagem de Rune Balot em Mardock Scramble, <\/em>que combinou seu registro normal com uma capta\u00e7\u00e3o do som conduzido pelos seus ossos, de maneira a produzir uma voz sint\u00e9tica.<\/p>\n\n\n\n

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Rune Balot de Mardock Scramble<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Ela nos conta da feliz surpresa em interpretar hero\u00ednas em animes infanto-juvenis para, anos depois, trabalhar com estes mesmos adolescentes, hoje adultos e dubladores, gravando animes para uma nova uma gera\u00e7\u00e3o de f\u00e3s. O n\u00famero de colegas mortos que cita ao longo dos cap\u00edtulos \u00e9 um lembrete mais sinistro da passagem do tempo. Trabalhar com colegas de diferentes idades significa, infelizmente, ser mais exposto ao fim da vida.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o \u00e9 \u00e0 toa que a passagem do tempo \u00e9 um dos assuntos mais recorrentes ao longo de seus testemunhos. \u201cAvan\u00e7os na tecnologia e desenvolvimento dos sentidos humanos n\u00e3o s\u00e3o diretamente proporcionais\u201d escreve ela. \u201cQuando a tecnologia avan\u00e7a r\u00e1pido demais, pessoas s\u00e3o deixadas para tr\u00e1s.\u201d Sentimento que direciona ao enredo dos in\u00fameros animes sci fi <\/em>em que trabalhou, mas tamb\u00e9m aos pr\u00f3prios avan\u00e7os na tecnologia de produ\u00e7\u00e3o, nem sempre feitos com os dubladores (ou mesmo os espectadores) em mente.<\/p>\n\n\n\n

Ao mesmo tempo, a experi\u00eancia de interpretar personagens que n\u00e3o batem com sua idade \u2013 muitas vezes, dentro de s\u00e9ries que se estendem, elas pr\u00f3prias, atrav\u00e9s dos anos \u2013 passa uma estranha sensa\u00e7\u00e3o de atemporalidade. \u201c\u00c0s vezes, ser uma dubladora \u00e9 como estar descolada do tempo\u201d.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAinda que o anal\u00f3gico evolua ao digital, ou os humanos evoluam a uma intelig\u00eancia artificial, os sentimentos que uma dubladora coloca em sua voz quando est\u00e1 diante do microfone jamais desaparecer\u00e3o.\u201d<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Outras digress\u00f5es s\u00e3o menos felizes. Hayashibara \u00e9 polida demais para dizer com todas as letras, mas muitos dos animes em que trabalhou passam longe de ser obras-primas. Na tentativa de encontrar uma p\u00e9rola de sabedoria que encaixe nas s\u00e9ries mais comerciais, seu livro soa \u00e0s vezes como um volume de auto-ajuda. O cap\u00edtulo sobre a franquia Gundam<\/em>, em que filosofa sobre o sentido da guerra, \u00e9 particularmente fraco.<\/p>\n\n\n\n

Felizmente, a parte boa de seu livro mais do que compensa a leitura. Em cap\u00edtulos que soam particularmente relevantes hoje, nos anos p\u00f3s-#MeToo, ela comenta sobre como interpretar certas personagens a p\u00f4s em conflito com suas pr\u00f3prias no\u00e7\u00f5es de feminilidade. Uma autointitulada “tomboy” que nunca se encaixou em modelos prontos de g\u00eanero, Hayashibara viu no anime tanto uma oportunidade quanto uma camisa de for\u00e7a. <\/p>\n\n\n\n

Por um lado, escutar briefings<\/em> descrevendo caracter\u00edsticas vocais como masculinas e femininas sempre lhe pareceu \u201cuma forma de lavagem cerebral.\u201d<\/p>\n\n\n\n

\u201cSe existisse um jeito de ser objetivamente feminino <\/em>ou masculino <\/em>desde o come\u00e7o, eu n\u00e3o acho que essas palavras teriam sido sequer inventadas.\u201d<\/p>\n\n\n\n

\u201cEu me pergunto se essas palavras n\u00e3o foram criadas porque tantas pessoas n\u00e3o est\u00e3o fora dos moldes. E sinto que muitos de n\u00f3s vivem nossas vidas presos pelas suas restri\u00e7\u00f5es, como uma maldi\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Por outro lado, ela tamb\u00e9m conta como certas personagens femininas a expuseram a facetas do universo feminino que ela mesma n\u00e3o conhecia. \u00c9 o caso da sensualidade agressiva de Faye Valentine, e sobretudo de Miyokichi de Showa Genroku Rakugo Shinju<\/a>, <\/em>que chegou, em sua hist\u00f3ria, a trabalhar como profissional do sexo. Numa das confiss\u00f5es mais surpreendentes, Hayashibara conta que pediu ao marido que lhe indicasse filmes er\u00f3ticos para que conseguisse entender a ess\u00eancia da personagem.<\/p>\n\n\n\n

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Miyokichi<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Ainda mais fascinante \u00e9 a hist\u00f3ria daquela que, para muitos, \u00e9 sua voz mais conhecida: Rei Ayanami. Se hoje a personagem de Evangelion<\/em> \u00e9 lliteralmente a patrona de um arqu\u00e9tipo<\/a>, quando o anime foi lan\u00e7ado, em 1995, a ideia de uma personagem incapaz de demonstrar sentimentos era praticamente uma contradi\u00e7\u00e3o em termos.<\/p>\n\n\n\n

As orienta\u00e7\u00f5es de seu criador, Hideaki Anno n\u00e3o ajudavam: \u201cN\u00e3o \u00e9 que ela n\u00e3o tenha sentimentos\u201d disse ele \u201cEla era incapaz de entender <\/strong>o que eram sentimentos\u201d. Para interpret\u00e1-la, Hayashibara teve ela pr\u00f3pria de se perguntar o que significava ter emo\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Ela nos conta que a grava\u00e7\u00e3o aconteceu durante um per\u00edodo conturbado na rela\u00e7\u00e3o com sua m\u00e3e, uma mulher tradicional que a condenava por preterir a vida dom\u00e9stica em prol do trabalho. O cabo de guerra entre a paix\u00e3o pela carreira e as press\u00f5es maternas levou Hayashibara \u00e0 conclus\u00e3o de que ter emo\u00e7\u00f5es \u00e9 vestir dois rostos. <\/strong>De onde ser Rei Ayanami significava tornar-se uma pessoa incapaz de hipocrisia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

\u00c9 uma maneira um tanto sinistra de se encarar as emo\u00e7\u00f5es, mas tem tudo a ver com uma artista cuja profiss\u00e3o consiste justamente em encarnar outras pessoas. O tema \u00e9 recorrente em seus testemunhos. \u201cInterpretar algu\u00e9m que alterna entre dois rostos veio naturalmente a mim\u201d ela diz de Paprika <\/em>\u201cEm vez de mudar meu tom de voz, eu mudava minha maneira de pensar\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Longe de provocar ang\u00fastia, o fardo parece agrad\u00e1-la. \u201cQuando eu comecei esse trabalho\u201d explica \u201ceu sentia que estava acomodando outras almas dentro do meu corpo. […] Eu precisava apenas me encolher e dar espa\u00e7o\u201d a elas.<\/p>\n\n\n\n

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Paprika<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

F\u00e3s de anime – ou de qualquer outra arte – costumamos estimar nosso hobby por ampliarem nossos horizontes, colocarem-nos nos p\u00e9s de outras pessoas. A sensa\u00e7\u00e3o \u00e9 de ser somado <\/strong>a cada uma dessas vidas ficcionais, como se nos torn\u00e1ssemos mais<\/strong> quem pr\u00f3prios somos a cada ponto de vista novo que adquirimos.<\/p>\n\n\n\n

Ver uma atriz descrever seu trabalho como uma tentativa de se encolher<\/strong> para acomodar essas m\u00e1scaras tem, \u00e0 primeira vista, um qu\u00ea de sinistro. Mas apenas \u00e0 primeira vista.<\/p>\n\n\n\n

Ap\u00f3s ler o seu livro, n\u00e3o tive como n\u00e3o interpretar a coloca\u00e7\u00e3o como fruto de generosidade, tanto para seus espectadores quanto para os mangak\u00e1s e diretores a cujas criaturas deu vida. <\/p>\n\n\n\n

O povo \u00e9 um sil\u00eancio, e eu serei seu campe\u00e3o, disse Gwynplaine, o protagonista de O Homem Que Ri<\/em> de Victor Hugo. O universo dos animes n\u00e3o \u00e9 exatamente um sil\u00eancio (ao menos, n\u00e3o literal). Mas \u00e9 indiscut\u00edvel que tem uma porta-voz – e uma campe\u00e3.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Voc\u00ea sem d\u00favida j\u00e1 teve contato com Megumi Hayashibara, ainda que n\u00e3o a conhe\u00e7a de nome. Dubladora, cantora e radialista japonesa com uma carreira de mais de trinta anos, ela j\u00e1 trabalhou em alguns dos animes mais famosos de todos os tempos, como Evangelion (Rei Ayanami), Cowboy Bebop (Faye Valentine), Ranma \u00bd (Ranma) e Pok\u00e9mon […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":23109,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[576,580],"tags":[45,756,757],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i0.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2022\/02\/20220209-cover.jpg?fit=1200%2C900&ssl=1","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-60y","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/23098"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=23098"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/23098\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":23111,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/23098\/revisions\/23111"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/23109"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=23098"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=23098"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=23098"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}