Voc\u00eas que acompanham o blog sabem que eu tenho uma queda por artistas que tiram algo a mais da cultura pop. Sejam elas romancistas<\/a>, cosplayers ou poetas<\/a>, h\u00e1 algo de belo – e valente – em utilizar games, quadrinhos e animes como ponto de partida, n\u00e3o um fim em si. Em uma paisagem midi\u00e1tica cada vez mais dominada pela impessoalidade e por algoritmos, criar \u00e9 a maneira mais pura de mostrarmos que somos protagonistas<\/strong> das nossas nerdices, n\u00e3o meros consumidores esperando na fila pelo que quer que esteja em oferta.<\/p>\n\n\n\n Foi uma grata surpresa, assim, conhecer o trabalho do Sof\u00e1 a Jato, banda ga\u00facha formada por Frederico Demin, Jo\u00e3o Beal e Yussef Lima, que partiram de refer\u00eancias comuns a toda uma gera\u00e7\u00e3o de gamers <\/em>para encontrar sua pr\u00f3pria voz no metaverso da cultura pop.<\/p>\n\n\n\n Nessa entrevista exclusiva, eles me contaram sobre como usam m\u00fasica e recursos audiovisuais para replicar a sensa\u00e7\u00e3o de escapismo gerada pelos games – e sobre o que significa “escapar” em um mundo onde a aliena\u00e7\u00e3o vem se tornando o novo normal.<\/p>\n\n\n\n Confiram:<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n