Warning: Use of undefined constant CONCATENATE_SCRIPTS - assumed 'CONCATENATE_SCRIPTS' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/finisgeekis/www/wp-config.php on line 98

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1648
{"id":22927,"date":"2021-06-23T18:39:13","date_gmt":"2021-06-23T21:39:13","guid":{"rendered":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/?p=22927"},"modified":"2021-06-23T18:39:16","modified_gmt":"2021-06-23T21:39:16","slug":"4-curiosidades-sobre-o-shamisen-para-entender-mashiro-no-oto","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/2021\/06\/23\/4-curiosidades-sobre-o-shamisen-para-entender-mashiro-no-oto\/","title":{"rendered":"4 curiosidades sobre o shamisen para entender “Mashiro no Oto”"},"content":{"rendered":"\n

Mashiro no Oto <\/em>pode n\u00e3o ser o melhor anime j\u00e1 feito sobre m\u00fasica. Ainda assim, a s\u00e9rie foi uma janela a um mundo fascinante de que raramente escutamos: o shamisen.<\/p>\n\n\n\n

Para aqueles, como eu, cujo conhecimento desse instrumento se resume ao filme Kubo e as Cordas M\u00e1gicas<\/a><\/em>, Mashiro no Oto <\/em>tamb\u00e9m n\u00e3o foi a mais did\u00e1tica das introdu\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

O que, afinal, \u00e9 um futozao <\/em>ou Tsugaru<\/em>? O que significa ter um bachi <\/em>grande ou pequeno? Porque todas as personagens parecem tocar a mesma m\u00fasica? O que diferencia uma performance “boa” de uma “ruim?”<\/p>\n\n\n\n

Se voc\u00ea, assistindo ao anime, sentiu-se bombardeado por essa e outras d\u00favidas, seus problemas acabaram. Conhecer o instrumento a fundo provavelmente \u00e9 trabalho para uma vida inteira. Ainda assim, abaixo seguem quatro curiosidades para tornar esse universo diferente um tanto menos misterioso:<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n

1) Os shamisen n\u00e3o s\u00e3o todos iguais <\/strong>– nem v\u00eam da mesma parte do Jap\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Como algu\u00e9m sem grandes conhecimentos de m\u00fasica japonesa, me dou por satisfeito por conseguir diferenciar um shamisen de um erhu<\/a> ou ghaychak<\/a>. Jamais cogitaria imaginar que existissem tipos diferentes de shamisen, com sons e repert\u00f3rios bastante distintos.<\/p>\n\n\n\n

Contudo, esse \u00e9 justamente o caso.<\/p>\n\n\n\n

Existem pelo menos tr\u00eas grandes fam\u00edlias de shamisen: hosozao, chuzao <\/em>e futozao, <\/em>cada uma subdividida em tipos de instrumento desenvolvidas para g\u00eaneros distintos. O que mais vemos no anime \u00e9 o Tsugaru, <\/strong>variante do futozao <\/em>(\u201cpesco\u00e7o grosso\u201d). Trata-se de um shamisen grande e potente, com grande proje\u00e7\u00e3o de som, que privilegia pe\u00e7as instrumentais com passagens virtuos\u00edsticas.<\/p>\n\n\n\n

Em outras palavras, \u00e9 um shamisen feito para impressionar.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Como explica o vendedor de instrumentos Hiroshi Odawara no epis\u00f3dio 6 de Mashiro no Oto, <\/em>\u00e9 um estilo bastante espec\u00edfico, criado em um cidade conhecida como Tsugaru, na prov\u00edncia de Aomori<\/a>. Localizada no extremo norte do Jap\u00e3o, esta \u00e9 uma regi\u00e3o super isolada, mesma na \u00e9poca dos avi\u00f5es e trens-bala. E que, justamente por isso, ganhou fama como uma terra \u201cvirgem\u201d, afastada dos del\u00edrios da modernidade, onde uma cultura aut\u00eantica e tradicional ainda prospera.<\/p>\n\n\n\n

Em Aomori, campeonatos deste g\u00eanero de m\u00fasica s\u00e3o organizados justamente<\/a> para promover essa imagem buc\u00f3lica.<\/p>\n\n\n\n

Imagem que Mashiro no Oto<\/em> promove, enviando seu elenco inteiro a uma excurs\u00e3o \u00e0 prov\u00edncia para aprender as origens do instrumento que tanto amam.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Essa “marketing”, na verdade, vai muito al\u00e9m da m\u00fasica. Aomori \u00e9 a terra do protagonista, Setsu, mas tamb\u00e9m de seus rivais, Maimai e Soichi. Seu grupo, origin\u00e1rio de T\u00f3quio, \u00e9 enquadrado como o underdog <\/em>na competi\u00e7\u00e3o contra os locais da prov\u00edncia.<\/p>\n\n\n\n

Quando Soichi a Setsu que o arroz de feij\u00e3o de T\u00f3quio n\u00e3o tem o mesmo gosto do que se come em Aomori, ele n\u00e3o est\u00e1 falando apenas de culin\u00e1ria. H\u00e1 um julgamento de valor no seu coment\u00e1rio, contrapondo a cidade grande, aculturada, ao suposto respeito \u00e0 tradi\u00e7\u00e3o de sua terra natal.<\/p>\n\n\n\n

Uma imagem que chega a ser ir\u00f4nica, j\u00e1 que….<\/p>\n\n\n\n

2) O Tsugaru-jamisen n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o \u201ctradicional\u201d quanto imaginamos<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"
Fonte da imagem<\/a><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Para quem n\u00e3o tem contato com m\u00fasica tradicional japonesa, \u00e9 f\u00e1cil colocar tudo o que n\u00e3o se encaixa nas nossas expectativas no mesmo balaio. Por\u00e9m, tal como o shamisen comporta toda uma fam\u00edlia de instrumentos, os estilos musicais <\/strong>em que aparecem tamb\u00e9m s\u00e3o dramaticamente diferentes.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

E, dentro desse repert\u00f3rio, o tsugaru-jamisen <\/em>\u00e9 um dos estilos mais \u2018modernos\u2019, ousados e recentes<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

O shamisen chegou ao Jap\u00e3o no s\u00e9culo XVI como um instrumento de acompanhamento, feito para embalar pe\u00e7as, espet\u00e1culos e solenidades. A m\u00fasica, na \u00e9poca, privilegiava o uso da voz, e as cordas se adequavam a esse princ\u00edpio. As performances precisavam respeitar a virtude do shibumi <\/em>(algo como \u201causteridade\u201d ou \u201cadstring\u00eancia\u201d).<\/p>\n\n\n\n

Foi apenas muito tempo depois que a m\u00fasica instrumental ganhou prest\u00edgio, e o shamisen se tornou a estrela das apresenta\u00e7\u00f5es. Se pararmos para pensar, n\u00e3o foi muito diferente do que aconteceu com a m\u00fasica erudita na pr\u00f3pria Europa, focada na performance vocal durante a Idade M\u00e9dia e Renascen\u00e7a, para depois ver nascer v\u00e1rias forma\u00e7\u00f5es instrumentais, com solos cada vez mais virtuosos.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Arc\u00e2ngelo Corelli (1653-1713), um dos compositores que elevou o violino a instrumento de solo<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

No caso espec\u00edfico do tsugaru-jamisen, <\/em>esse \u201cmuito tempo\u201d foram quase trezentos anos. <\/strong>Segundo alguns music\u00f3logos, o estilo foi criado por um compositor cego chamado Nitabo (1857-1928), que ganhou popularidade apenas nas d\u00e9cadas de 1910<\/strong> e 1920.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Sim, estamos falando de mais de cem anos atr\u00e1s. E n\u00e3o h\u00e1 nenhuma regra que diz que tradi\u00e7\u00f5es n\u00e3o podem ser reconhecidas como tal depois de apenas algumas d\u00e9cadas. Ainda assim, \u00e9 importante frisar que estamos falando de uma arte t\u00e3o recente quanto o jazz e o blues.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Mashiro no Oto <\/em>n\u00e3o \u00e9 um anime sobre as origens do tsugaru-jamisen<\/em>, mas est\u00e1 cheio de refer\u00eancias <\/strong>a sua hist\u00f3ria. Segundo a lenda, Nitabo era um bosama <\/em>(cego itinerante), que trocava performances por pratos de comida.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 a mesm\u00edssima hist\u00f3ria dramatizada no av\u00f4 de Setsu, Matsugorou, que vemos em um flashback nas ru\u00ednas do p\u00f3s-guerra.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Ao tocar a composi\u00e7\u00e3o de seu av\u00f4 a uma mulher que se lembrava de t\u00ea-la ouvido na \u00e9poca, Setsu recebe a cr\u00edtica de que sua vers\u00e3o est\u00e1 \u201ccomplicada demais\u201d. Nada mais justo, j\u00e1 que Matsugorou era um m\u00fasico da \u201cvelha escola\u201d, que apenas come\u00e7ava a abandonar o shibumi <\/em>em prol da pot\u00eancia e ornamenta\u00e7\u00e3o<\/p>\n\n\n\n

Mesmo o som de Setsu, mais en\u00e9rgico ao de seu av\u00f4, parece \u201cdemod\u00ea\u201d comparado ao de seus rivais no campeonato. O anime soletra isto com todas as letras no epis\u00f3dio 11, quando Setsu, pressionado pela m\u00e3e, faz uma apresenta\u00e7\u00e3o \u201ctradicional\u201d, austera e diminuta. Para o choque dos jurados, que imediatamente entendem que ele aprendeu a tocar com um m\u00fasico \u201cdas antigas\u201d.<\/p>\n\n\n\n

3) Sim, todos os membros do grupo tocam a mesma coisa. Mais ou menos.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Um dos detalhes mais curiosos no campeonato de Mashiro no Oto<\/em> \u00e9 o repert\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es \u00e9m grupo. De longe, at\u00e9 parece que todos os integrantes de cada grupo est\u00e3o tocando a mesm\u00edssima coisa.<\/p>\n\n\n\n

Levando em conta que o anime nos mostra poucos minutos de cada apresenta\u00e7\u00e3o \u2013 e tem o terr\u00edvel h\u00e1bito do anime de \u201ccortar\u201d as performances em favor de um piano & strings <\/em>gen\u00e9rico \u2013 \u00e9 at\u00e9 dif\u00edcil distinguir uma equipe da outra.<\/p>\n\n\n\n

Na verdade, esse \u00e9 justamente o prop\u00f3sito.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Na m\u00fasica tradicional japonesa, mesmo em forma\u00e7\u00f5es com instrumentos diferentes, os membros tocam varia\u00e7\u00f5es simult\u00e2neas <\/strong>da mesma linha mel\u00f3dica. \u00c9 um tipo de textura musical conhecida como heterofonia<\/a>.<\/p>\n\n\n\n

Em Mashiro no Oto, <\/em>vemos isso em pr\u00e1tica no epis\u00f3dio 9, quando Setsu e Kaito tocam de maneira que seus instrumentos se complementem.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n
\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Pode parecer um detalhe sutil, mas \u00e9 a diferen\u00e7a entre um trof\u00e9u e a derrota. Isto porque o repert\u00f3rio de competi\u00e7\u00e3o do shamisen <\/em>\u00e9 min\u00fasculo. <\/strong>Ao todo, existem cerca de vinte pe\u00e7as frequentemente tocadas, das apenas cinco <\/strong>comp\u00f5em a lista b\u00e1sica.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o \u00e9 incomum que todos <\/strong>os concorrentes de uma mesma categoria apresentem a mesma pe\u00e7a. Nesse contexto, truques como o de Setsu e Kaito podem ser tudo o que distingue uma equipe de outra.<\/p>\n\n\n\n

Isso e o jogo de cintura para criar na hora. Afinal,<\/p>\n\n\n\n

4) O tsugaru-jamisen <\/em>\u00e9 um estilo improvisado (dentro de limites )<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Como era de se esperar para um estilo inventado por m\u00fasicos itinerantes e popularizado na era do jazz, o tsugaru-jamisen <\/em>\u00e9 fortemente baseado na improvisa\u00e7\u00e3o. Isto faz dele uma raridade na m\u00fasica tradicional japonesa, que geralmente exige que a m\u00fasica seja seguida mais ou menos \u00e0 risca.<\/p>\n\n\n\n

Esse, de certa forma, \u00e9 o motivo de seu repert\u00f3rio de competi\u00e7\u00e3o ser t\u00e3o pequeno. A inten\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 confinar os jovens m\u00fasicos, mas servir de ponto de partida para suas pr\u00f3prias inven\u00e7\u00f5es. Nenhuma performance \u00e9 igual a outra.<\/p>\n\n\n\n

Como escreveu Kevin Kmetz<\/a>, mestre em shamisen que trabalhou na m\u00fasica de Kubo e as Cordas M\u00e1gicas<\/em>, interpretar uma pe\u00e7a \u00e9 \u201cmais um gesto musical que uma composi\u00e7\u00e3o de verdade\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Ainda assim, ter liberdade para improvisar n\u00e3o significa que o tsugaru-jamisen <\/em>seja um vale-tudo. Tanto o repert\u00f3rio quando as varia\u00e7\u00f5es permitidas \u201cdentro de limites estritos<\/a>\u201d, que \u201ctem se tornado cada vez mais canonizados e codificados<\/a>\u201d com o passar do tempo.<\/p>\n\n\n\n

Em Mashiro no Oto, <\/em>Setsu aprende isso da maneira mais dif\u00edcil quando decide mudar drasticamente seu som na metade de performance. O ato de rebeldia sucede em irritar sua m\u00e3e, que o obrigara, contra sua vontade, a imitar o estilo do av\u00f4. Infelizmente, ele n\u00e3o impressiona os jurados, que deduzem sua pontua\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Claro, a situa\u00e7\u00e3o \u00e9 outra fora das competi\u00e7\u00f5es. Gra\u00e7as \u00e0 liberdade que d\u00e1 a seus int\u00e9rpretes, o tsugaru-jamisen <\/em>conseguiu incorporar elementos de v\u00e1rios g\u00eaneros populares, do jpop ao rap. Bandas como os Irm\u00e3os Yoshida \u2013 que providenciaram consultoria para Mashiro no Oto, <\/em>al\u00e9m de tocarem na sua m\u00fasica de ending \u2013 <\/em>est\u00e3o constantemente levando o instrumento ao encontro de novas influ\u00eancias.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Show dos Irm\u00e3os Yoshida no Teatro S\u00e9rgio Cardoso, S\u00e3o Paulo. Fonte<\/a><\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Ver o tsugaru-jamisen<\/em> ao lado de sambistas talvez seja radical demais mesmo para alguns f\u00e3s do instrumento. Ainda assim, \u00e9 poss\u00edvel que Nitabo, o lend\u00e1rio criador do estilo, reagisse a isto com um sorriso. Afinal, como disse Hiroshi Odawara em Mashiro no Oto:<\/em><\/p>\n\n\n\n

[No come\u00e7o] n\u00e3o havia barreiras nem limita\u00e7\u00f5es. Eu acho que a for\u00e7a e o ritmo que o futuzao proporciona \u00e9 como a alma dos japoneses. Isso que \u00e9 o \u201cblues\u201d. Tradi\u00e7\u00e3o? Regras? Eu n\u00e3o acho que existiam essas coisas no come\u00e7o. Afinal, o fundador do tsugaru-jamisen, Nitabou, e seus aprendizes [ estavam ] sempre est\u00e3o criando coisas novas. O estilo muda junto com o tempo.\u201d<\/em><\/p>

\u201cO tsugaru-jamisen <\/em>superou Tsugaru\u201d<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Refer\u00eancias bibliogr\u00e1ficas<\/strong><\/p>\n\n\n\n

BARSKY, J. Shaping a Music Genre through Competition and Virtuosity : 21st Century Tsugaru Shamisen Contests in Aomori Prefecture, Japan.<\/strong> Disserta\u00e7\u00e3o de mestrado: Universidade do Hava\u00ed, 2013. Dispon\u00edvel aqui.<\/a> <\/p>\n\n\n\n

HUGHES, D. Folk Music: from local to national to global. In: <\/em>TOKITA, A.; HUGHES, D. (Eds.) The Ashgate Research Companion to Japanese Music<\/strong>., pp. 281-302<\/p>\n\n\n\n

JOHNSON, H. Tsugaru Shamisen : From Region to Nation (and Beyond) and Back Again. Asian Music, <\/strong>v. 37, n.1, 2006, pp. 75-100<\/p>\n\n\n\n

PELUSE, M. Not Your Grandfather’s Music: Tsugaru Shamisen Blurs the Lines Between “Folk,” “Traditional,” and “Pop”. Asian Music, <\/strong>v. 36, n. 2, 2005, pp. 57-80<\/p>\n\n\n\n

TOKITA, A.; HUGHES, D. Context and change in Japanese music. In: <\/em>TOKITA, A.; HUGHES, D. (Eds.) The Ashgate Research Companion to Japanese Music<\/strong>. , pp. 1-33<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Mashiro no Oto pode n\u00e3o ser o melhor anime j\u00e1 feito sobre m\u00fasica. Ainda assim, a s\u00e9rie foi uma janela a um mundo fascinante de que raramente escutamos: o shamisen. Para aqueles, como eu, cujo conhecimento desse instrumento se resume ao filme Kubo e as Cordas M\u00e1gicas, Mashiro no Oto tamb\u00e9m n\u00e3o foi a mais […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":22930,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[576,13,580],"tags":[45,727,248,725,726],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i1.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/20210623-cover-mashiro-no-oto.jpg?fit=2000%2C2000&ssl=1","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-5XN","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/22927"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=22927"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/22927\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":22943,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/22927\/revisions\/22943"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/22930"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=22927"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=22927"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=22927"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}