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{"id":22880,"date":"2021-06-02T17:20:56","date_gmt":"2021-06-02T20:20:56","guid":{"rendered":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/?p=22880"},"modified":"2021-06-02T17:26:47","modified_gmt":"2021-06-02T20:26:47","slug":"mass-effect-e-o-fim-da-historia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/2021\/06\/02\/mass-effect-e-o-fim-da-historia\/","title":{"rendered":"“Mass Effect” e o fim da hist\u00f3ria"},"content":{"rendered":"\n

Gra\u00e7as ao lan\u00e7amento de sua legendary edition<\/em>, a trilogia Mass Effect <\/em>est\u00e1 de volta aos holofotes.<\/p>\n\n\n\n

Era inevit\u00e1vel que esse dia fosse chegar. Remasters s\u00e3o uma necessidade no mundo dos games, uma solu\u00e7\u00e3o \u2013 \u00e0s vezes, a \u00fanica \u2013 para garantir que jogos sobrevivam a seu hardware. E, de todos as obras que merecem esse tratamento, a franquia que ditou as regras de como games deveriam ser feitos \u2013 e apreciados – n\u00e3o podia ficar de fora.<\/p>\n\n\n\n

Os ecos do furor popular<\/a> que recebeu sua conclus\u00e3o ainda ecoam nos confins da internet. Membros de seu elenco est\u00e3o em listas de melhores personagens<\/a> do mundo dos games. A franquia ganhou espa\u00e7o em galerias de arte, sendo inclu\u00edda em uma exposi\u00e7\u00e3o no museu Smithsonia<\/a>n em 2012.<\/p>\n\n\n\n

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Louvada at\u00e9 hoje como um grande marco dos RPGs eletr\u00f4nicos, Mass Effect <\/em>ainda assim, \u00e9 um enfant terrible<\/a><\/em> de seu g\u00eanero. Desde o long\u00ednquo ano de 2008, quando deu as caras pela primeira vez, sua t\u00e3o alardeada \u2018liberdade de escolha\u2019 n\u00e3o era l\u00e1 essas coisas<\/a>. Di\u00e1logos dublados, um protagonista semi-fixo e moral bin\u00e1ria contribu\u00edram para um enredo que parecia se desenrolar sobre trilhos.<\/p>\n\n\n\n

Seu diferencial, contudo, estava no que<\/strong> foi capaz de fazer dentro desses limites. Poucos games antes \u2013 ou depois \u2013 usaram de forma t\u00e3o robusta um sistema de importa\u00e7\u00e3o de saves. Em Mass Effect, <\/em>as escolhas carregadas de outros jogos chegam a mais de mil<\/a>. <\/strong>Por mais que soub\u00e9ssemos que est\u00e1vamos vivenciando um roteiro, era dif\u00edcil n\u00e3o sentir que as aventuras de Shepard e sua equipe pertenciam a n\u00f3s.<\/p>\n\n\n\n

Mas esse esfor\u00e7o em nos dar uma m\u00e1scara que pud\u00e9ssemos chamar de nossa vai mais longe do que imaginamos. Ao criar uma franquia constru\u00edda, da cabe\u00e7a aos p\u00e9s, em a\u00e7\u00f5es e consequ\u00eancias, a Bioware fez mais do que entregar um game sci fi. Ela condicionou nossa imagina\u00e7\u00e3o a um g\u00eanero muito espec\u00edfico de fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Que, quase uma d\u00e9cada depois, mostra a sua idade \u2013 para o bem e para o mal.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n

O futuro nas nossas m\u00e3os<\/strong><\/p>\n\n\n\n

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Mass Effect <\/em>\u00e0s vezes \u00e9 zombada pelo quanto seu universo depende das a\u00e7\u00f5es de Shepard. A protagonista ronda a gal\u00e1xia em uma miss\u00e3o contra o tempo e ainda assim encontra tempo para visitar centenas de planetas e resolver qualquer problema lan\u00e7ado em sua dire\u00e7\u00e3o. Mesmo decis\u00f5es que jamais deveriam caber a algu\u00e9m na sua posi\u00e7\u00e3o \u2013 o que fazer com a rainha rachni, <\/em>salvar ou n\u00e3o o conselho —\u00a0 terminam na m\u00e3o de jogadores. Shepard ignora protocolos com a mesma energia com que fuzila inimigos, e o jogo nos induz a celebrar cada ato de protagonismo.<\/p>\n\n\n\n

No que diz respeito a seu universo, contudo, celebrizar de tal forma sua protagonista traz uma consequ\u00eancia importante. Ao colocar o futuro de toda a gal\u00e1xia nas m\u00e3os de uma \u00fanica personagem, Mass Effect <\/em>nos diz que o futuro, ele pr\u00f3prio, \u00e9 male\u00e1vel o suficiente para ser mudado por indiv\u00edduos.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Esque\u00e7a a paranoia de conservadores, que temem que consequ\u00eancias terr\u00edveis aconte\u00e7am se bagun\u00e7armos as regras do mundo. Esque\u00e7a tamb\u00e9m o pessimismo de Karl Marx, que dizia que \u201cos homens fazem a hist\u00f3ria, mas n\u00e3o da forma como desejam.\u201d Em Mass Effect, <\/em>nenhum esfor\u00e7o, por menor que seja, \u00e9 em v\u00e3o: n\u00f3s fazemos a hist\u00f3ria \u2013 e a fazemos do nosso jeito.<\/p>\n\n\n\n

Isso se deve em grande parte ao fato de seu \u201cfuturo\u201d ser bastante familiar \u2013 e, justamente por isso, previs\u00edvel <\/strong>e control\u00e1vel<\/strong>. A Citadel<\/em> \u00e9 uma coaliz\u00e3o interplanet\u00e1ria n\u00e3o muito diferente da Uni\u00e3o Europ\u00e9ia ou da ONU. O Almirante Hackett compara os sacrif\u00edcios necess\u00e1rios para vencer a Guerra contra os Reapers <\/em>com a decis\u00e3o de Harry Truman de lan\u00e7ar bombas at\u00f4micas em Hiroshima e Nagasaki. N\u00e3o h\u00e1 decis\u00e3o em toda a gal\u00e1xia que n\u00e3o seja um dej\u00e0 vu <\/em>de um problema que n\u00f3s terr\u00e1queos j\u00e1 enfrentamos no passado. <\/p>\n\n\n\n

\u00c9 como se a pr\u00f3pria hist\u00f3ria tivesse esgotado seu baralho de novidades, e tudo o que lhe restasse fosse nos lan\u00e7ar reprises.<\/p>\n\n\n\n

Nesse sentido, Mass Effect <\/em>tem mais a ver com o universo de Star Trek, <\/em>em que \u201caliens\u201d n\u00e3o passam de humanos com maquiagem engra\u00e7ada, do que com o Dr. Bowman de\u00a0 2001: Uma Odisseia no Espa\u00e7o, <\/em>cuja jornada termina em um turbilh\u00e3o metaf\u00edsico em que a pr\u00f3pria no\u00e7\u00e3o de \u201ctempo\u201d \u00e9 posta em cheque. Shepard sabe exatamente o que enfrenta e o que deve fazer \u2013 mesmo quando as respostas chegam a ela em uma experi\u00eancia transcendental.<\/p>\n\n\n\n

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\u00c9 uma vis\u00e3o apaixonadamente otimista, mesmo quando as consequ\u00eancias s\u00e3o a aniquila\u00e7\u00e3o de tudo o que vive. O desenvolvimento n\u00e3o-sustent\u00e1vel dos Krogans, por exemplo, transformou seu planeta em uma cratera radioativa. Mesmo assim, eles t\u00eam o conforto de saber exatamente o que fizeram errado \u2013 e a receita para um dia fazer diferente, se a ocasi\u00e3o um dia surgir.<\/p>\n\n\n\n

\u201c[Tuchanka] foi um dia um mundo cheio de beleza\u201d Eve diz a Garrus em Mass Effect 3<\/em>. \u201cSe lhe for dado uma chance, ele pode voltar a ser.\u201d<\/p>\n\n\n\n

O Fim da Hist\u00f3ria e o \u00daltimo Homem<\/strong><\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o foi a Bioware quem inventou essa maneira de enxergar o mundo \u2013 muito embora ela caiba feito uma luva na miss\u00e3o dos games de nos oferecer fantasias de poder. Nos anos 1990, ideias muito parecidas foram propostas por um historiador chamado Francis Fukuyama. O t\u00edtulo de seu livro? O Fim da Hist\u00f3ria e o \u00daltimo Homem.<\/em><\/p>\n\n\n\n

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N\u00e3o, Fukuyama n\u00e3o estava falando do fim literal dos tempos. Seu argumento era que o modelo de sociedade que temos hoje \u2013 a democracia liberal \u2013 era o destino inevit\u00e1vel para o qual marchava a humanidade. <\/strong>E, uma vez alcan\u00e7ado, nenhum outro sistema jamais o substituiria.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Sim, ditaduras ainda surgiriam aqui e ali. Pa\u00eds sem tradi\u00e7\u00f5es democr\u00e1ticas ou capitalistas demorariam mais para alcan\u00e7ar o mundo desenvolvido. Cedo ou tarde, por\u00e9m, cada um desses regimes ou deixaria de existir ou se reformaria \u00e0 imagem dos EUA e Uni\u00e3o Europeia.<\/p>\n\n\n\n

Quando esse dia chegasse, a pr\u00f3pria hist\u00f3ria deixaria de correr. <\/strong>\u00a0Pessoas continuariam a nascer e morrer, maus tempos seguir-se-iam aos bons, mas todas essas mudan\u00e7as n\u00e3o seriam mais que varia\u00e7\u00f5es sobre o mesmo tema; ondula\u00e7\u00f5es numa teia cujos fios nunca se romperiam.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o \u00e9 preciso ir muito longe para perceber o quanto sua vis\u00e3o era ing\u00eanua. Fukuyama escrevia em um Estados Unidos que acabavam de vencer a Guerra Fria e ainda n\u00e3o tinham experimentado o horror do 11\/09. Seu livro \u00e9 mais uma ode ao triunfo do capitalismo que uma profecia.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9, por\u00e9m, justamente sobre essas ideias que Mass Effect<\/em> constr\u00f3i sua fantasia futurista. Illium \u00e9 uma Hong Kong do espa\u00e7o; Noveria, uma Su\u00ed\u00e7a, com direito a lavagem de dinheiro e executivos inescrupulosos. A sociedade das Asari, descrita como a mais avan\u00e7adas de sua gera\u00e7\u00e3o, \u00e9 ainda sim reconhec\u00edvel como democracia; uma vers\u00e3o melhorada de um tipo de regime que conhecemos muito bem. Para os escritores da Bioware, como para Fukuyama, o futuro \u00e9 liberal.<\/p>\n\n\n\n

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\u00c9 verdade que existe uma boa explica\u00e7\u00e3o para isso. Os jogos nos contam que as sociedades da Via L\u00e1ctea s\u00e3o parecidas por que todas foram guiadas por uma mesma civiliza\u00e7\u00e3o \u2013 os Protheans<\/em>. E os pr\u00f3prios Protheans<\/em>, descobrimos em Mass Effect 3<\/em>, nada fizeram sen\u00e3o seguir as pistas deixadas pelos Reapers<\/em>, que deliberadamente criaram a tecnologia dos mass relays <\/em>para \u201cafunilar\u201d a vida sapiente \u2013 e, com isto, control\u00e1-la.<\/p>\n\n\n\n

Mas o simples fato desse plano funcionar sugere que a hist\u00f3ria, em Mass Effect, <\/em>\u00e9 um jogo de cartas marcadas.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o encontramos em lugar algum a ousadia de uma Ursula le Guin, que ousou imaginar, j\u00e1 nos longu\u00edquos anos 1960, sociedades em que no\u00e7\u00f5es de \u00a0\u201csexo\u201d e \u201cg\u00eanero\u201d n\u00e3o existiam<\/a>, ou onde rela\u00e7\u00f5es humanas n\u00e3o eram baseadas na propriedade<\/a>. Muito embora, tal como em Mass Effect, <\/em>fossem oriundas do mesmo povo ancestral.<\/p>\n\n\n\n

Nem, tampouco, o pessimismo de um Piquenique na Estrada<\/a> <\/em>ou Solaris<\/a>, <\/em>obras que sugerem que mesmo que o contato com uma intelig\u00eancia superior ocorra, suas instru\u00e7\u00f5es seriam abstratas demais para nos fazer sentido.<\/p>\n\n\n\n

Mais importantemente, a vis\u00e3o de mundo da trilogia mostra um terr\u00edvel descompasso com os nossos tempos. Na esteira da grande recess\u00e3o do mercado imobili\u00e1rio americano<\/a>, os anos 2008 \u2013 2012 n\u00e3o foram nenhuma maravilha. Ainda assim, os jogos foram lan\u00e7ados em uma \u00e9poca que n\u00e3o tinha de se preocupar com os efeitos de uma pandemia, com tecnologias repressivas dignas de 1984<\/em><\/a> ou com os estragos em s\u00e9rie de uma corja de uma populistas de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n

As ditaduras que Fukuyama previu que sumiriam continuam cada vez mais fortes e est\u00e1veis. O pa\u00eds que se diz s\u00edmbolo da democracia sofreu uma tentativa televisionada de golpe de estado<\/a>. Mesmo a ci\u00eancia parece caminhar para tr\u00e1s, com inven\u00e7\u00f5es seculares \u2013 como a vacina \u2013 abertamente questionadas.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 relativamente pouco tempo atr\u00e1s, o mundo parecia t\u00e3o consert\u00e1vel que cheguei a criticar<\/a> a ret\u00f3rica apocal\u00edptica da fic\u00e7\u00e3o young adult, <\/em>dizendo que vivemos, pelo contr\u00e1rio, na \u00e9poca mais pr\u00f3spera, pac\u00edfica e tolerante que j\u00e1 existiu. Palavras que, hoje, soam terrivelmente infantis.<\/p>\n\n\n\n

Tal infantis, na verdade, quanto os esfor\u00e7os que Mass Effect <\/em>toma para nos convencer de que nossas escolhas importam. Tudo isto enquanto a vida real nos lembra que n\u00e3o temos sequer o poder de convencer nossos vizinhos a usar m\u00e1scaras.<\/p>\n\n\n\n

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Mass Effect <\/em>\u00e9 uma s\u00e9rie nost\u00e1lgia, n\u00e3o s\u00f3 porque formou uma gera\u00e7\u00e3o de gamers, mas porque \u00e9 um fruto de uma \u00e9poca mais simples e otimista.<\/p>\n\n\n\n

Uma \u00e9poca t\u00e3o enamorada com a ci\u00eancia que lan\u00e7ou c\u00f3pias do jogo ao espa\u00e7o<\/a> como estrat\u00e9gia de marketing. Uma \u00e9poca em que pod\u00edamos sonhar que um dia as acompanhar\u00edamos a bordo de nossas pr\u00f3prias Normandies.<\/em><\/p>\n\n\n\n

Uma \u00e9poca em que nutr\u00edamos a esperan\u00e7a de n\u00e3o apenas nos lan\u00e7armos ao futuro, mas de mold\u00e1-lo \u00e0 nossa imagem. E que t\u00ednhamos a coragem, como dizia Shepard, de n\u00e3o deixar o medo comprometer aquilo que n\u00f3s somos.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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