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{"id":19973,"date":"2018-02-06T18:58:05","date_gmt":"2018-02-06T20:58:05","guid":{"rendered":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/?p=19973"},"modified":"2019-02-24T10:40:48","modified_gmt":"2019-02-24T13:40:48","slug":"vicio-em-games-verdade-ou-ficcao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/2018\/02\/06\/vicio-em-games-verdade-ou-ficcao\/","title":{"rendered":"V\u00edcio em games: verdade ou fic\u00e7\u00e3o?"},"content":{"rendered":"

A ind\u00fastria de games adora uma pol\u00eamica. De p\u00e2nicos sobre viol\u00eancia em jogos a acusa\u00e7\u00f5es de aliena\u00e7\u00e3o, gamers j\u00e1 est\u00e3o acostumados a serem maltratados pela m\u00eddia.<\/p>\n

Recentemente, por\u00e9m, o burburinho parece ter vindo de outro lugar. Pela primeira vez na hist\u00f3ria, a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS) considerar\u00e1 v\u00edcio em games como um dist\u00farbio mental<\/a>.<\/p>\n

<\/p>\n

A not\u00edcia provocou rea\u00e7\u00f5es acaloradas<\/a> nas redes sociais. Muitos n\u00e3o perderam tempo para defender o hobby, lembrando que \u00e9 poss\u00edvel curtir uma jogatina sem preju\u00edzo para a sa\u00fade.<\/p>\n

De fato, \u00e9 tentador ver na resolu\u00e7\u00e3o o mesmo p\u00e2nico moral que levou \u00e0s ondas de censura depois do Atentado de Columbine<\/a> em 2001. Ou ainda as histerias contempor\u00e2neas e suas caricaturas de gamers como abusadores t\u00f3xicos e chauvinistas.<\/p>\n

Como \u201cveterano\u201d de ambas as pol\u00eamicas, nunca tive simpatia por aqueles que tentavam instigar p\u00e2nico moral<\/a>. A ind\u00fastria de quadrinhos j\u00e1 deixou bem claro o perigo de entregar nossa liberdade aos gritos de moralistas<\/a>.<\/p>\n

A decis\u00e3o da OMS, no entanto, n\u00e3o \u00e9 nenhuma dessas coisas.<\/p>\n

Videogames s\u00e3o coisas recentes. Pesquisas sobre v\u00edcios relacionados a eles, mais ainda. Ainda resta muito a se explorar para que possamos entender direito esses problemas.<\/p>\n

No entanto, eles nos mostram que \u00e9 de fato o momento de conversarmos a s\u00e9rio sobre alguns assuntos:<\/p>\n

1) Sim, v\u00edcio em games existe<\/strong><\/h3>\n

<\/p>\n

Vira e mexe lemos em tabloides sobre uma garota na China que morreu de tanto jogar videogame, ou um hikikomori <\/em>no Jap\u00e3o que largou o emprego para jogar Monster Hunter<\/em>. \u00c0 primeira vista, \u00e9 f\u00e1cil diminuir a decis\u00e3o da OMS como uma rea\u00e7\u00e3o exagerada a casos como esse.<\/p>\n

Infelizmente, o v\u00edcio em games \u00e9 um problema muito mais disseminado.\u00a0Qu\u00e3o\u00a0<\/strong>disseminado, obviamente, n\u00e3o \u00e9 l\u00e1 t\u00e3o f\u00e1cil de saber.<\/p>\n

Tudo depende do que n\u00f3s chamados de \u201cv\u00edcio\u201d. A OMS fala de sintomas como a dificuldade de controlar o desejo de jogar e a frequ\u00eancia excessiva, que chega a trazer preju\u00edzos para a vida do jogador.<\/p>\n

Alguns pesquisadores<\/a> criticaram esse tipo de crit\u00e9rio por ser subjetivo ou inconclusivo demais. Como, por exemplo, determinar que a frequ\u00eancia com que jogamos \u00e9 \u201cdoentia\u201d? Como ter certeza de que os \u201cpreju\u00edzos\u201d foram de fato causados pelos games?<\/p>\n

Pesquisas feitas com imagens cerebrais<\/a>, no entanto, efeitos que v\u00e3o muito al\u00e9m disso. Alguns estudos mostraram que o v\u00edcio em games provoca implica\u00e7\u00f5es compar\u00e1veis \u00e0 depend\u00eancia em subst\u00e2ncias.<\/strong><\/p>\n

Entre elas, est\u00e3o a redu\u00e7\u00e3o de atividade dopamin\u00e9rgica (relacionada \u00e0 dopamina, estimulante respons\u00e1vel pela sensa\u00e7\u00e3o de recompensa) e mudan\u00e7as estruturais nos padr\u00f5es de circuitos neurais.<\/p>\n

H\u00e1 inclusive ind\u00edcios de que rem\u00e9dios utilizados para tratar esses v\u00edcios tamb\u00e9m funcionem com viciados em games. Estudos preliminares<\/a> com bupropiona<\/a>, um supressor de dopamina usado contra a depend\u00eancia em nicotina, tiveram resultados promissores.<\/p>\n

\u00c0 primeira vista, pode parecer chocante que um hobby como os games mere\u00e7am um paralelo t\u00e3o extremo. No entanto, a compara\u00e7\u00e3o se torna menos estranha se nos lembrarmos que, s\u00e9culos antes de existirem games, pessoas j\u00e1 se arruinavam e morriam por causa de outro tipo de jogo:<\/p>\n

2) Games s\u00e3o inspirados de jogos de azar.<\/strong><\/h3>\n

<\/p>\n

Esse \u00e9 um ponto que eu j\u00e1 mencionei em outro artigo do Finisgeekis<\/a>, mas que acho importante retomar.<\/p>\n

Alguma vez na vida voc\u00ea j\u00e1 sentiu que o tempo voava quando estava com um controle nas m\u00e3os? N\u00e3o \u00e9 por acaso. Desenvolvedores de games tiveram \u00f3timos professores para aprender a capturar nossa aten\u00e7\u00e3o. M\u00e1quinas como essas:<\/p>\n

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E n\u00e3o falo s\u00f3 de games que colocaram, literalmente, ca\u00e7a-n\u00edqueis dentro dos consoles. Como as loot boxes <\/em>de Star Wars: Battlefront II, que j\u00e1 est\u00e3o sendo investigadas<\/a> como jogos de azar.<\/p>\n

Ao contr\u00e1rio do que diz o senso comum, m\u00e1quinas de aposta n\u00e3o funcionam na base da sorte. Cada aparelho tem uma \u201crotina\u201d de vit\u00f3rias e derrotas programada pelo dono do cassino ou do estabelecimento.<\/p>\n

Se n\u00e3o est\u00e1 na sua \u201cvez\u201d de ganhar, n\u00e3o adianta apelar para o jeitinho, para a habilidade ou para uma for\u00e7a superior: voc\u00ea n\u00e3o ir\u00e1 ganhar. <\/strong><\/p>\n

\"\"

Sim, voc\u00ea foi enganado<\/p><\/div>\n

Videogames fazem grande uso dessas rotinas de recompensa nos seus sistemas de level-up<\/em>. No in\u00edcio, ganhamos n\u00edveis f\u00e1ceis, convencendo a n\u00f3s mesmos de que a vit\u00f3ria est\u00e1 ao alcance dos nossos dedos. Conforme o jogo avan\u00e7a, a rotina se torna mais inclemente, at\u00e9 o ponto em que passamos horas a fio grudados na tela para uma tarefa que antes levava minutos.<\/p>\n

MMORPGs e jogos pay to win<\/em> levam isso ao seu pior, com rotinas insanas criadas para nos incentivar a gastar dinheiro (ou milhares de horas das nossas vidas). Em Star Wars: Battlefront II, <\/em>por exemplo, s\u00e3o necess\u00e1rios 60000 cr\u00e9ditos ou 40 horas de jogo\u00a0<\/strong>(o tempo para se zerar\u00a0Mass Effect 2\u00a0<\/em>e suas DLCs), para destravar um \u00fanico her\u00f3i<\/a>.<\/p>\n

<\/p>\n

Se voc\u00ea acha que isso \u00e9 um fen\u00f4meno recente, pense de novo. Talvez voc\u00ea conhe\u00e7a o Penny Arcade<\/a>, aquele site de tiras sobre games. O que voc\u00ea talvez n\u00e3o saiba \u00e9 que seu nome foi tirado de m\u00e1quinas como essas:<\/p>\n

<\/p>\n

Esses (tamb\u00e9m) s\u00e3o penny arcades<\/em><\/a>, bugigangas anal\u00f3gicas populares em parques de divers\u00e3o nos anos 1910, 1920 e 1930. Elas eram operadas por moedas e podiam trazer todo tipo de atra\u00e7\u00e3o: de vers\u00f5es primitivas do pinball a joguinhos de luta:<\/p>\n

<\/p>\n

Penny arcades <\/em>deram origem aos aparelhos modernos de cassinos. Por\u00e9m, eles tamb\u00e9m foram os pais dos arcades<\/em>, nossos queridos fliperamas, de onde vieram os consoles contempor\u00e2neos.<\/p>\n

Um fen\u00f4meno paralelo aconteceu no Jap\u00e3o, com as m\u00e1quinas de pachinko<\/em>:<\/p>\n

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Que hoje se proliferaram em pal\u00e1cios de fliperamas e apostas espalhadas por cada quarteir\u00e3o.<\/p>\n

<\/p>\n

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Obviamente, isso n\u00e3o significa que todo gamer \u00e9 um viciado em potencial. \u00c9 plenamente poss\u00edvel curtir games sem se endividar comprando loot boxes<\/em>, tal como \u00e9 poss\u00edvel jogar p\u00f4quer ou roleta sem vender os rins para a m\u00e1fia. (Eu mesmo, quando estive no Jap\u00e3o<\/a>, ia em lojas de fliperamas quase todo dia).<\/p>\n

Contudo, isso mostra que videogames s\u00e3o n\u00e3o uma atividade como outra qualquer, como querem alguns defensores da m\u00eddia. Jogos eletr\u00f4nicos s\u00e3o feitos para nos fissurar. Para curti-los com sa\u00fade, todos n\u00f3s precisamos estar atentos.<\/p>\n

3) As maiores v\u00edtimas s\u00e3o os homens<\/strong><\/h3>\n

<\/p>\n

Tanto homens quanto mulheres sofrem de v\u00edcio em games. Por\u00e9m, alguns estudos apontaram uma preval\u00eancia do dist\u00farbio em pessoas do sexo masculino.<\/p>\n

Contr\u00e1rio ao senso comum, a causa parece ser biol\u00f3gica, n\u00e3o social.<\/p>\n

Um estudo feito pela Universidade de Stanford<\/a> analisou a atividade cerebral de 22 alunos (11 homens e 11 mulheres) acostumados a jogar games com a mesma regularidade. A pesquisa encontrou maior atividade cerebral no circuito mesocorticol\u00edmbico<\/a> dos homens, respons\u00e1vel pela sensa\u00e7\u00e3o de prazer. Para os pesquisadores, isto aponta que homens t\u00eam uma maior predisposi\u00e7\u00e3o a ficarem \u201cvidrados\u201d quando jogam games.<\/p>\n

Os participantes do estudo n\u00e3o eram viciados, mas as conclus\u00f5es corroboram uma s\u00e9rie de pesquisas<\/a> que aponta uma disparidade de g\u00eanero entre os afligidos pelo dist\u00farbio.<\/p>\n

No entanto, como os pesquisadores de Stanford reconhecem, \u00e9 poss\u00edvel que o motivo da diferen\u00e7a esteja na exist\u00eancia de padr\u00f5es motivacionais distintos (que, como outros<\/a> trabalhos<\/a> sugeriram, pode variar entre homens e mulheres). Ou seja: dependendo da natureza <\/strong>do jogo (ou da atividade desempenhada dentro dele), \u00e9 poss\u00edvel que mulheres fiquem t\u00e3o ou mais fissuradas que homens.<\/p>\n

4) Todo tipo de game pode viciar, mas pouqu\u00edssima gente se vicia<\/strong><\/h3>\n

<\/p>\n

Ao contr\u00e1rio do que muitos gamers imaginam, o interesse em pesquisas sobre v\u00edcio em jogos n\u00e3o veio necessariamente de um p\u00e2nico sobre os games. Segundo alguns estudos, a preocupa\u00e7\u00e3o era outra:<\/p>\n

Para esses autores,<\/a> o grande problema da nossa gera\u00e7\u00e3o \u00e9 o v\u00edcio em internet. Games, nesse sentido, seriam apenas um entre tantas de suas manifesta\u00e7\u00f5es, ao lado de fissura em redes sociais e sexo virtual.<\/p>\n

Mark D. Griffiths e Halley M. Pontes s\u00e3o dois dos autores que se rebelaram contra essa vis\u00e3o<\/a>. Ela ignora, por exemplo, que games\u00a0offline\u00a0<\/em>possam provocar v\u00edcio, muito embora o dist\u00farbio v\u00e1 muito al\u00e9m dos MMORPGs.<\/p>\n

Tal como o jogo de azar, viciante na mesa de p\u00f4quer tanto quanto num site de apostas, tamb\u00e9m os games podem viciar independente de como n\u00f3s os jogamos.<\/p>\n

Felizmente, gamers est\u00e3o certos em um quesito: a parcela de pessoas que sofre desse tipo de male \u00e9 pequena. Uma revis\u00e3o de literatura<\/a> encontrou resultados na casa do primeiro d\u00edgito, subindo a 12% em estudos com crit\u00e9rios mais amplos.<\/p>\n

N\u00e3o fosse o bastante, v\u00edcio em games apresenta uma grande comorbidade<\/a> com outros dist\u00farbios psiqui\u00e1tricos. Isto \u00e9, pessoas que sofrem de v\u00edcios em games muitas vezes tamb\u00e9m sofrem de problemas<\/a> como depress\u00e3o, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, depend\u00eancia em subst\u00e2ncias e d\u00e9ficit de aten\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Ainda \u00e9 cedo para bater o martelo sobre quem de fato causa quem. Por um lado, viver \u00e0 merc\u00ea do monitor pode deixar os afetados vulner\u00e1veis a outros dist\u00farbios.<\/p>\n

Por outro lado, \u00e9 poss\u00edvel que tenham se refugiado no mundo dos games por conta de problemas maiores.<\/p>\n

Muita pesquisa deve ser feita para entendermos isso melhor. Para isso, de toda forma, a decis\u00e3o da OMS de dar visibilidade ao tema foi um grande acerto.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A ind\u00fastria de games adora uma pol\u00eamica. De p\u00e2nicos sobre viol\u00eancia em jogos a acusa\u00e7\u00f5es de aliena\u00e7\u00e3o, gamers j\u00e1 est\u00e3o acostumados a serem maltratados pela m\u00eddia. Recentemente, por\u00e9m, o burburinho parece ter vindo de outro lugar. Pela primeira vez na hist\u00f3ria, a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS) considerar\u00e1 v\u00edcio em games como um dist\u00farbio mental.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":19976,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[580,21],"tags":[450],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i2.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2018\/02\/gaming_addiction.jpg?fit=1600%2C1067&ssl=1","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-5c9","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19973"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=19973"}],"version-history":[{"count":6,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19973\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":21117,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19973\/revisions\/21117"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/19976"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=19973"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=19973"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=19973"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}