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{"id":17563,"date":"2017-07-25T10:10:08","date_gmt":"2017-07-25T13:10:08","guid":{"rendered":"http:\/\/finisgeekis.com\/?p=17563"},"modified":"2019-02-24T12:57:47","modified_gmt":"2019-02-24T15:57:47","slug":"afinal-qual-e-a-graca-de-series-sobre-comida","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/2017\/07\/25\/afinal-qual-e-a-graca-de-series-sobre-comida\/","title":{"rendered":"Afinal, qual \u00e9 a gra\u00e7a de s\u00e9ries sobre comida?"},"content":{"rendered":"

\n

Um jovem e um velho est\u00e3o sentados num balc\u00e3o. A comida que pediram, duas tigelas de lamen, acaba de chegar.<\/p>\n

\u201cSensei<\/em>\u201d pergunta o jovem \u201cO que se come primeiro? O caldo ou o macarr\u00e3o? \u201d<\/p>\n

<\/p>\n

\u201cPrimeiro\u201d responde o velho \u201cN\u00f3s observamos. Pegue o hashi<\/em> e acaricie a superf\u00edcie. Admire o brilho da gordura, as ra\u00edzes de menma<\/em>, a alga que afunda lentamente. Concentre-se nas tr\u00eas fatias de tyashu<\/em>. E ent\u00e3o…\u201d<\/p>\n

\u201cN\u00f3s comemos?\u201d<\/p>\n

\u201cN\u00e3o. N\u00f3s pedimos desculpas ao porco\u201d. Ele se aproxima tyashu <\/em>e sussurra \u201cN\u00f3s nos veremos em breve\u201d.<\/p>\n

Poderia ser um esquete de Isekai Shokudou<\/em>, o anime gastron\u00f4mico da temporada. Mas \u00e9 uma cena de Tampopo<\/a><\/em>, filme de 1985 e um dos cl\u00e1ssicos do cinema japon\u00eas.<\/p>\n

\"TAMPOPO.jpg\"<\/p>\n

Come\u00e7o mencionando essa cena porque, se n\u00e3o a tivesse assistido, n\u00e3o entenderia nada da \u00faltima tend\u00eancia que venho observando em s\u00e9ries japonesas.<\/p>\n

Falo, aqui, de s\u00e9ries sobre comida. N\u00e3o sobre culin\u00e1ria, ingredientes ex\u00f3ticos ou duelos gastron\u00f4micos com pratos que deixam as pessoas nuas<\/a>. Sobre o simples ato de comer.<\/p>\n

\"Isekai-Shokudou<\/p>\n

Afinal, qual seria o ponto de um anime que se resume a personagens de RPG curtindo a hora do almo\u00e7o? Em especial quando os pratos n\u00e3o s\u00e3o maravilhas da\u00a0haute cuisine<\/em>, mas o PF nosso de cada dia?<\/p>\n

Onde termina a fic\u00e7\u00e3o e come\u00e7a o food porn<\/em>?<\/p>\n

Aparentemente, na audi\u00eancia. Dois desses mang\u00e1s, afinal, n\u00e3o s\u00f3 foram adaptados ao live action<\/em>, como ganharam espa\u00e7o na grade da Netflix.<\/p>\n

Assistir aos outros comendo parece ser\u00a0t\u00e3o popular <\/strong>na Terra do Sol Nascente que foi o entretenimento que escolherem para exportar ao mundo.<\/p>\n

\"netflix<\/p>\n

Gourmet mang\u00e1<\/h3>\n

Pode parecer sarcasmo, mas n\u00e3o \u00e9. No Jap\u00e3o, mang\u00e1s sobre comida s\u00e3o t\u00e3o bem estabelecidos que j\u00e1 conquistaram um g\u00eanero pr\u00f3prio<\/p>\n

N\u00e3o falo de Shokugeki no Souma<\/em>, que usa a gastronomia como mera roupagem para um shounen <\/em>de esporte. Nem de tantos slice of life <\/em>cujas personagens cozinham ou trabalham em padarias.<\/p>\n

Chamados de gourmet manga<\/em> <\/a>ou ryori manga<\/em>, s\u00e3o hist\u00f3rias cujo foco n\u00e3o est\u00e1 no ato de cozinhar, mas no simples prazer da refei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

\"kodoku-no-gourmet-picture2.png\"<\/p>\n

N\u00e3o existe a\u00e7\u00e3o ou reviravoltas \u2013 em alguns casos, nem mesmo um enredo.\u00a0Kodoku no Gourmet<\/a><\/em>, refer\u00eancia do g\u00eanero, nos traz a “emocionante” hist\u00f3ria de um funcion\u00e1rio de escrit\u00f3rio desbravando o almo\u00e7o de cada dia.<\/p>\n

Alguns, nem mesmo isso.\u00a0Ekiben Hitoritabi<\/a>,\u00a0<\/em>que o\u00a0ANN <\/a>desenterrou do arco da velha, \u00e9 uma propaganda gratuita para\u00a0bent\u00f4s de esta\u00e7\u00e3o de trem. Que se estendeu por\u00a015 tankobons.\u00a0<\/em><\/strong><\/p>\n

\"ekiben\"

Isso sim \u00e9 publicidade<\/p><\/div>\n

Como que um g\u00eanero como esse pode fazer tanto sucesso? E como essas hist\u00f3rias, muitas vezes, acabam sendo legitimamente cativantes?<\/p>\n

\u00c9 o que eu me aventurei a descobrir.<\/p>\n

T\u00f3quio, a capital da gastronomia<\/strong><\/h3>\n

\"kaiseki.jpeg\"<\/p>\n

O Jap\u00e3o pode ser conhecido como a \u201cterra do peixe cru\u201d, mas sua culin\u00e1ria h\u00e1 muito j\u00e1 superou o bairrismo. Apenas T\u00f3quio possui 304 estrelas do Guia Michelin<\/a>, a publica\u00e7\u00e3o mais respeitada do ramo.<\/p>\n

Isso \u00e9 mais que o dobro<\/strong> de Paris (134) e o triplo<\/strong> de Nova York (99). Outras grandes cidades japonesas, como Kyoto e Osaka, tamb\u00e9m est\u00e3o no top 10.<\/p>\n

Se entrarmos na cozinha do dia a dia, n\u00e3o h\u00e1 sequer compara\u00e7\u00e3o. Em S\u00e3o Paulo, existem cerca de 111 restaurantes<\/a> para cada 100 mil habitantes. Em T\u00f3quio, s\u00e3o 1122, dez vezes mais. <\/strong><\/p>\n

Shokugeki no Souma <\/em>n\u00e3o mentiu. O Jap\u00e3o \u00e9, sem sombra de d\u00favida, a capital mundial da gastronomia.<\/strong><\/p>\n

\"kobe<\/p>\n

\u00c9 de se esperar que um pa\u00eds com essa aptid\u00e3o fosse projetar seu entusiasmo na cultura.<\/p>\n

De fato, como lembra a revista Hashitag<\/a>, os\u00a0gourmet mang\u00e1s\u00a0<\/em>se tornaram um ap\u00eandice importante da ind\u00fastria gastron\u00f4mica nip\u00f4nica. A influ\u00eancia das s\u00e9ries \u00e9 tamanha que chegou a influenciar o mercado culin\u00e1rio, ditando tend\u00eancias e popularizando ingredientes.<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 de se espantar. Afinal de contas, n\u00e3o h\u00e1 nada melhor para ati\u00e7ar o apetite do que ver um bife marmorizado na nossa leitura de cada dia.<\/p>\n

Por\u00e9m, isso n\u00e3o responde tudo.<\/p>\n

A “D\u00e9cada Perdida”<\/h3>\n

\"lost<\/p>\n

Os gourmet mang\u00e1s<\/em>, afinal de contas, n\u00e3o acompanham qualquer tipo de comida \u2013 nem qualquer tipo de comedor. Ao contr\u00e1rio do que o t\u00edtulo indica, seus \u201cher\u00f3is\u201d n\u00e3o est\u00e3o interessados em gastronomia fina, mas na comida do dia-a-dia.<\/p>\n

Para Jason Thompson<\/a> do ANN, isso tem a ver com a chamada D\u00e9cada Perdida<\/a>, um per\u00edodo de recess\u00e3o econ\u00f4mica que sacudiu o Jap\u00e3o nos anos 1990.<\/p>\n

Em 1991, o estouro de uma bolha imobili\u00e1ria encerrou o per\u00edodo de vagas gordas que o pa\u00eds curtiu no p\u00f3s-guerra. Em 1995, com o Terremoto de Kobe e o Atentado ao Metr\u00f4 de T\u00f3quio, pairou sobre o Jap\u00e3o uma nuvem ainda mais densa de pessimismo, com forte influ\u00eancia<\/a> para a cultura e os animes.<\/p>\n

\"lost<\/p>\n

Os gourmet mang\u00e1s<\/em>, para Thompson, foram um fruto dessa nuvem. Eles s\u00e3o uma ode ao \u201ccopo meio cheio\u201d: um lembrete \u00e0s pessoas de que, por mais duro que seja abandonar os luxos, \u00e9 poss\u00edvel encontrar felicidades nas pequenas coisas.<\/p>\n

Nobushi no Gourmet<\/em>, lan\u00e7ado internacionalmente como Samurai Gourmet<\/em>, encapsula perfeitamente essa mentalidade. Sua trama acompanha um ex-funcion\u00e1rio que descobre que sua vida n\u00e3o faz sentido.<\/p>\n

Aos 60 anos, for\u00e7ado a se aposentar, constata que seu mundo era o escrit\u00f3rio. Impossibilitado de trabalhar, sente-se como um samurai sem mestre, \u00e0 espera do seppuku<\/em>.<\/p>\n

Felizmente, \u00e9 na macheza do pr\u00f3prio ronin<\/em> que ele encontra sua reden\u00e7\u00e3o. Esp\u00e9cie de Walter White nip\u00f4nico e bom car\u00e1ter, o protagonista emula a fanfarronice do guerreiro para voltar a se respeitar como homem: comendo sem pressa, bebendo \u00e0 vontade, repetindo sem remorso.<\/p>\n

\"nobushi<\/p>\n

A mensagem n\u00e3o poderia ser mais clara. Samurai Gourmet<\/em> \u00e9 um retrato perfeito da \u00e9tica de trabalho japonesa – sintoma de um pa\u00eds, como diz meu amigo F\u00e1bio do Anime21<\/a>, em que \u00e9 esperado que pessoas vivam para trabalhar, e n\u00e3o trabalhem para viver.<\/p>\n

Mas seria\u00a0apenas\u00a0<\/strong>isso? Eu acho que n\u00e3o.<\/p>\n

A gula \u00e9 eterna<\/h3>\n

\"tampopo<\/p>\n

Por mais que goste do argumento de Thompson, ele n\u00e3o me convence 100%.<\/p>\n

Ele n\u00e3o explica\u00a0Tampopo<\/em>, lan\u00e7ado em 1985, muito antes da crise, quando o Jap\u00e3o ainda era visto como a pr\u00f3xima nova pot\u00eancia. Nem\u00a0Oishinbo<\/a><\/em>, primeiro grande sucesso do g\u00eanero, em publica\u00e7\u00e3o desde 1983. De fato, como bem mostra a\u00a0Hashitag<\/a>,\u00a0os\u00a0gourmet\u00a0<\/em>mang\u00e1s\u00a0<\/em>remontam aos anos 1970.<\/p>\n

\"oishinbo.jpg\"

Oshinbo,\u00a0<\/em>primeiro\u00a0gourmet mang\u00e1\u00a0<\/em>de sucesso<\/p><\/div>\n

Tampopo<\/em>, ali\u00e1s, talvez traga uma pista para o mist\u00e9rio.<\/p>\n

O filme \u00e9 uma s\u00e9rie de esquetes c\u00f4micas, com n\u00edveis exponenciais de absurdo, sobre um caminhoneiro que busca salvar um restaurante decadente.<\/p>\n

H\u00e1 uma professora de etiqueta, que tenta a duras custas ensinar seus alunos a comer macarr\u00e3o em sil\u00eancio (no Jap\u00e3o, fazer barulho \u00e9 sinal de educa\u00e7\u00e3o). H\u00e1 um mendigo que pede esmola na rua dos restaurantes chiques, e de tanto beber restos de vinho que os clientes jogam fora, tornou-se um sommelier nato. H\u00e1 uma m\u00e3e moribunda que, no lugar do \u00faltimo suspiro, faz um \u00faltimo yakimeshi <\/em>para sua fam\u00edlia.<\/p>\n

 <\/p>\n

\"Tampopo<\/p>\n

O que os esquetes t\u00eam em comum \u00e9 um tributo \u00e0 comida, e a seu papel central nas rela\u00e7\u00f5es humanas.<\/p>\n

\u00c9 o esp\u00edrito de Shinya Shokudou<\/a>, <\/em>talvez o\u00a0ryouri mang\u00e1 <\/em>que melhor se internacionalizou. A s\u00e9rie foca no dono de um boteco da madrugada e suas rela\u00e7\u00f5es com seus clientes: yakuza, <\/em>prostitutas, atores porn\u00f4s, exc\u00eantricos em geral.<\/p>\n

\"shokudou.jpg\"<\/p>\n

Seus comensais podem n\u00e3o ter chifres ou escamas como os seres de Isekai Shokudou<\/em>, mas tamb\u00e9m s\u00e3o de outro mundo, \u00e0 sua pr\u00f3pria maneira. Estas s\u00e3o pessoas que, por press\u00f5es sociais ou decis\u00f5es de vida, acabaram relegadas \u00e0 marginalidade, condenadas \u00e0 noite.<\/p>\n

Tal como Aletta, a gar\u00e7onete-dem\u00f4nio de Isekai<\/em>, eles s\u00e3o p\u00e1rias, salvos do ostracismo pela beleza da gastronomia.<\/p>\n

\"u010.jpg\"<\/p>\n

Na vida cotidiana, comer se tornou uma obriga\u00e7\u00e3o. Engolimos tudo o mais r\u00e1pido poss\u00edvel. Fast food <\/em>e congelados s\u00e3o o combust\u00edvel que nos mant\u00e9m vivos.<\/p>\n

N\u00e3o estou julgando, s\u00f3 citando os fatos. Quem, afinal, tem tempo para filetar um peixe?<\/p>\n

Op\u00f5e-se a esse paradigma os ativistas do slow food<\/em>. Inspirados pela culin\u00e1ria italiana e espanhola, pregam a refei\u00e7\u00e3o como um ritual, uma forma de agregar as pessoas e unir gera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

\u00c9 a cria\u00e7\u00e3o que eu recebi da minha v\u00f3 calabresa, e raz\u00e3o pela qual n\u00e3o abro m\u00e3o de meus almo\u00e7os com a fam\u00edlia.<\/p>\n

Os gourmet mang\u00e1s <\/em>parecem advogar uma terceira via. A refei\u00e7\u00e3o r\u00e1pida, por\u00e9m digna. A comida simples (e nem t\u00e3o saud\u00e1vel), mas degustada com paix\u00e3o. O ritual solit\u00e1rio.<\/p>\n

\"takeshi1.jpg\"<\/p>\n

\u00c9 uma mentalidade, qui\u00e7\u00e1, t\u00e3o japonesa quanto uma tigela de lamen. Por\u00e9m, que toca em algo t\u00e3o elementar que cumpre a fun\u00e7\u00e3o \u00faltima da arte: transformar o espec\u00edfico em universal.<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 preciso saber o que \u00e9 um naruto<\/a><\/em> ou um tonkatsu<\/a> <\/em>para simpatizar com um sorriso de saciedade. Card\u00e1pios v\u00eam e v\u00e3o; a gula \u00e9 eterna.<\/p>\n

\u00a0<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Um jovem e um velho est\u00e3o sentados num balc\u00e3o. A comida que pediram, duas tigelas de lamen, acaba de chegar. \u201cSensei\u201d pergunta o jovem \u201cO que se come primeiro? O caldo ou o macarr\u00e3o? \u201d<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":17565,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[580,577,20],"tags":[102,154,188,192,238,253,266,340,356,377,410],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i1.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2017\/07\/isekai-shokudou.jpg?fit=1000%2C600&ssl=1","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-4zh","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17563"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=17563"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17563\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":21205,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17563\/revisions\/21205"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/17565"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=17563"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=17563"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=17563"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}