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{"id":12378,"date":"2016-10-31T18:49:50","date_gmt":"2016-10-31T20:49:50","guid":{"rendered":"http:\/\/finisgeekis.com\/?p=12378"},"modified":"2019-02-25T14:07:40","modified_gmt":"2019-02-25T17:07:40","slug":"black-mirror-nosso-maior-pesadelo-e-o-passado-nao-o-futuro","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/2016\/10\/31\/black-mirror-nosso-maior-pesadelo-e-o-passado-nao-o-futuro\/","title":{"rendered":"“Black Mirror”: nosso maior pesadelo \u00e9 o passado, n\u00e3o o futuro"},"content":{"rendered":"

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Se eu tivesse que apostar que uma s\u00e9rie brit\u00e2nica\u00a0underground<\/em>\u00a0como\u00a0Black Mirror<\/em>\u00a0um dia ganharia os aplausos da multid\u00e3o, perderia meu dinheiro.<\/p>\n

\u00c9 verdade que a obra, que est\u00e1 agora\u00a0em sua terceira temporada, sempre deu sinais de que brilharia. Gigantes do entretenimento como Stephen King e Robert Downey Jr. se disseram seus f\u00e3s. Seu especial de natal contou com a participa\u00e7\u00e3o de Jon Hamm, o Don Draper de\u00a0Mad Men<\/em>.<\/p>\n

Desde o princ\u00edpio,\u00a0Black Mirror<\/em>\u00a0foi uma excelente ideia \u00e0 espera de algu\u00e9m que a comprasse. Para sua sorte, a honra veio\u00a0de ningu\u00e9m menos que do Netflix.<\/p>\n

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Aos que n\u00e3o a conhecem,\u00a0a s\u00e9rie \u00e9 uma cole\u00e7\u00e3o de curtas sobre a rela\u00e7\u00e3o do homem com a tecnologia. Apesar de refer\u00eancias a uma cronologia comum<\/a>,\u00a0cada epis\u00f3dio \u00e9 independente, dirigido por um diretor diferente, com seu pr\u00f3prio elenco e enredo.<\/p>\n

\u00c0s vezes sarc\u00e1sticos, quase sempre dist\u00f3picos, raramente otimistas, seus contos s\u00e3o fic\u00e7\u00f5es especulativas ambientadas “15 minutos no futuro”: distantes a ponto de serem diferentes do nosso mundo, mas pr\u00f3ximas o suficiente para nos fazer temer suas consequ\u00eancias.<\/p>\n

Em The Entire History of You<\/em>, por exemplo, um dispositivo permite que as pessoas gravem e assistam a todas as suas mem\u00f3rias. O que parece uma b\u00ean\u00e7\u00e3o logo se mostra uma maldi\u00e7\u00e3o. Como as personagens de\u00a0Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembran\u00e7as<\/em>, seu protagonista aprende que num mundo sem esquecimento nossos erros nos assombrar\u00e3o para sempre.<\/p>\n

Em White Christmas<\/em>, por sua vez,\u00a0pessoas podem ser “bloqueadas” na vida real como no Facebook.\u00a0Uma vez que isso aconte\u00e7a, n\u00e3o podem ser vistas ou ouvidas por aqueles que o bloquearam. Criminosos s\u00e3o\u00a0punidos com um “bloqueio universal”, que os impede de interagir com os outros pelo resto de suas vidas.<\/p>\n

\"black-mirror-blocked-9eccd.jpg\"<\/p>\n

Em Nosedive<\/em>,\u00a0estreia da nova temporada,\u00a0pessoas avaliam umas \u00e0s outras no estilo do Uber. Tal como no aplicativo de caronas, uma nota muito baixa implica na perda de benef\u00edcios – neste caso, direitos civis.<\/p>\n

O lado negro da tecnologia<\/h3>\n

O “espelho negro” que d\u00e1 nome \u00e0 s\u00e9rie\u00a0\u00e9 uma refer\u00eancia \u00e0s telas de smartphones<\/em>.\u00a0Por um lado, s\u00e3o uma fixa\u00e7\u00e3o que parecemos n\u00e3o ser capazes de largar. Por outro, como todo espelho, nos mostram o reflexo (distorcido) de quem realmente somos.<\/p>\n

\"Black-Mirror.jpg\"<\/p>\n

Quem revira os olhos com impreca\u00e7\u00f5es contra\u00a0os “males da modernidade” pode respirar aliviado.\u00a0Black Mirror<\/em> n\u00e3o \u00e9 hard sci fi<\/em>. Suas \u201cprofecias\u201d tecnol\u00f3gicas beiram o fantasioso.\u00a0Seu\u00a0worldbuilding<\/em>,\u00a0at\u00e9 pela proximidade com o presente,\u00a0\u00e9 m\u00ednimo.<\/p>\n

Um mundo inteiro jamais poderia ser sustentado apenas por humanos gerando energia em bicicletas ergom\u00e9tricas, como sugere\u00a0Fitfteen Million Merits<\/em>. J\u00e1\u00a0Hated in the Nation<\/em>, em que abelhas rob\u00f3ticas ca\u00e7am pessoas com o poder do Twitter, parece um argumento de filme B.<\/p>\n

\"BlackMirror1x02_1203-1024x576.jpg\"

Cena de “Fifteen Million Merits”<\/p><\/div>\n

Criticar a s\u00e9rie por causa disso, obviamente, \u00e9 deixar de lado o mais importante. Black Mirror<\/em> n\u00e3o \u00e9 uma \u201cprofecia\u201d tecnol\u00f3gica, mas uma redu\u00e7\u00e3o ao absurdo, uma suposi\u00e7\u00e3o do que aconteceria se os problemas da vida contempor\u00e2nea fossem alargados\u00a0ao extremo.<\/p>\n

Seus contos s\u00e3o t\u00e3o\u00a0irreais quanto os\u00a0pesadelos em que ficamos pelados em p\u00fablico, ou em que descobrimos que nossos pais s\u00e3o impostores. Por\u00e9m, tal\u00a0como estes pesadelos, \u00e9 justamente por tocar em medos t\u00e3o viscerais que a s\u00e9rie nos sacode emocionalmente.<\/p>\n

Como disse seu criador<\/a>, Charlie Brooker, a ideia n\u00e3o foi escrever uma ode contra a tecnologia, mas avisar sobre o que ela pode nos trazer.<\/p>\n

Brooker \u00e9 otimista, ou apenas muito ing\u00eanuo. Pois, como outros j\u00e1 apontaram<\/a>, a distopia de\u00a0Black Mirror\u00a0<\/em>est\u00e1 longe de ser um palpite. Os terrores da tecnologia que a s\u00e9rie nos apresenta s\u00e3o problemas com que convivemos h\u00e1 muito tempo.<\/p>\n

E por “muito”, n\u00e3o penso em anos, mas\u00a0em s\u00e9culos<\/strong>.<\/p>\n

A tirania da comunidade<\/h3>\n

\"black<\/p>\n

Revoltados de plant\u00e3o passam uma boa parte de seu tempo\u00a0defendendo a liberdade de pensamento, a privacidade\u00a0e o princ\u00edpio da\u00a0ampla defesa.\u00a0Fazem bem. Essas garantias, afinal de contas, s\u00e3o os pilares da sociedade que conhecemos.<\/p>\n

O que talvez os surpreenda\u00a0\u00e9 que o\u00a0statu quo\u00a0<\/em>que gostam de proteger \u00e9 muito mais novo do que imaginam.<\/p>\n

At\u00e9 cerca de 200 anos atr\u00e1s (em alguns lugares, por muito mais tempo),\u00a0pessoas viviam em comunidades min\u00fasculas, em que todos se conheciam. O problema, como notaram pesquisadores<\/a>, \u00e9 que sociedades fechadas n\u00e3o s\u00e3o apenas diferentes. Elas tamb\u00e9m funcionam de uma outra forma.<\/p>\n

Como a informa\u00e7\u00e3o circula pouco<\/a>, manter\u00a0segredo\u00a0se torna dif\u00edcil. Fofoca \u00e9\u00a0um esporte popular. O que cada um faz, com quem cada um se relaciona e mesmo o que cada um pensa logo vira\u00a0assunto p\u00fablico.<\/p>\n

Como a lei \u00e9\u00a0fraca\u00a0e o tribalismo forte, os conflitos s\u00e3o\u00a0resolvidos entre as pessoas. O\u00a0que a comunidade achar errado, nem que apenas uma desfeita ap\u00f3s a missa de domingo, \u00e9\u00a0suficiente para arruinar uma pessoa. N\u00e3o importa se a puni\u00e7\u00e3o \u00e9 desumana: enquanto\u00a0for o desejo da maioria, ela ser\u00e1 merecida.<\/p>\n

\"black-mirror-white-bear-e1430246904626.png\"<\/div>\n
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Em uma sociedade onde a vontade da turba \u00e9 a que manda, \u00e9 quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que as pessoas comecem a viver pelas apar\u00eancias. Afinal, \u00e9\u00a0justamente por elas que ser\u00e3o julgadas – e condenadas.\u00a0M\u00e1scaras se tornam t\u00e3o importantes quanto\u00a0rostos.<\/p>\n

Da\u00ed que, para manter a “ordem” e “fazer o que \u00e9 justo”, n\u00e3o basta exigir o troco. \u00c9 preciso assassinar suas reputa\u00e7\u00f5es, humilh\u00e1-las, desumaniz\u00e1-las.<\/p>\n<\/div>\n

\"whitebear2\"<\/div>\n
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\"goya-ghost\"<\/div>\n
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\u00c9 a filosofia de A Letra Escarlate<\/em>, em que uma ad\u00faltera \u00e9 obrigada a vestir uma marca para que os demais reconhe\u00e7am seu pecado de longe.<\/p>\n

\u00c9 o que, entre 1692 e 1693, levou 25 pessoas \u00e0 morte<\/a> em Sal\u00e9m, Massachusetts, v\u00edtimas da fofoca de um grupo de garotas. \u00c9 o que fazia com que, na Versailles do Ancien R\u00e9gime<\/em>, brigas, rivalidades pol\u00edticas e at\u00e9 mesmo duelos fossem provocados pelos mais f\u00fateis dos motivos.<\/p>\n<\/div>\n

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\"black_mirror<\/div>\n
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\"marie<\/div>\n
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Foi apenas com a explos\u00e3o populacional e o surgimento das grandes metr\u00f3poles que outro caminho come\u00e7ou a se abrir. Na nova sociedade urbanizada, fria e superpovoada, pessoas se tornam estranhas. A cidade \u00e9 o imp\u00e9rio do an\u00f4nimo.<\/p>\n

Na multid\u00e3o, o indiv\u00edduo n\u00e3o precisava mais ser escravo de sua comunidade. Podia ir aonde desejasse, relacionar-se com quem quisesse, experimentar o que lhe desse na telha.<\/p>\n

Se essa utopia\u00a0parece fresca, \u00e9 porque foi apropriada pela ret\u00f3rica da globaliza\u00e7\u00e3o e da revolu\u00e7\u00e3o\u00a0digital. O cidad\u00e3o internacional n\u00e3o deve mais obedi\u00eancia \u00e0 p\u00e1tria: o mundo \u00e9 seu playground. Comunidades virtuais, de fandoms<\/em> a praticantes de fetiches sexuais, permitem que as pessoas escolham suas tribos – e se “desconectem” sempre que quiserem.<\/p>\n

Que Black Mirror\u00a0<\/em>nos choque tanto \u00e9 prova de que esse sonho ainda segue firme. Mesmo que a\u00a0realidade, cada vez mais, conte\u00a0outra hist\u00f3ria:<\/p>\n

\"China<\/p>\n<\/div>\n

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Na sanha de nos aterrorizar com o futuro,\u00a0 Black Mirror\u00a0<\/em>nos apresenta um mundo que a humanidade conhece muito bem. De uma utopia infinita e interconectada, a sociedade amea\u00e7a se tornar t\u00e3o fechada, provinciana e inclemente quanto foi durante a maior parte da hist\u00f3ria.<\/p>\n

Infelizmente para os “pessimistas” de \u00a0Black Mirror<\/em>, virar essa mesa \u00e9 uma tarefa muito mais complicada do que nos livrarmos dos \u00faltimos\u00a0gadgets.<\/em><\/p>\n<\/div>\n

O\u00a0que desejamos apagar<\/h3>\n

\"black-mirror-liam-redo\"<\/p>\n

\u00c0 primeira vista, \u00e9 f\u00e1cil supor que a s\u00e9rie de Brooker\u00a0seja uma f\u00e1bula sobre os excessos da tecnologia. Desafetos da\u00a0Apple, compartilhadores de correntes nost\u00e1lgicas no Facebook e metidos a politizados em luta contra a “aliena\u00e7\u00e3o” encontraram na s\u00e9rie\u00a0um prato cheio para esbanjarem as pr\u00f3prias certezas.<\/p>\n

Por\u00e9m, h\u00e1 pouqu\u00edssimo\u00a0nessa distopia futurista que n\u00e3o seja superado pelo que a era pr\u00e9-digital, sem pompa ou circunst\u00e2ncia, era capaz de fazer.<\/p>\n

A “likecracia” de Nosedive<\/em>\u00a0pode parecer uma histeria tir\u00e2nica. Por\u00e9m, \u00e9 inacreditavelmente mais branda\u00a0do que o higienismo do s\u00e9culo XIX, quando pres\u00eddios inteiros eram\u00a0constru\u00eddos para prender e torturar\u00a0pessoas desfavorecidas, deslocadas ou inconvenientes.<\/p>\n

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\"cork<\/dt>\n
Antiga pris\u00e3o de Cork. No final do s\u00e9culo XIX, uma mulher chegou a ser presa<\/a> por “bebedeira” e “linguagem obscena”.<\/dd>\n<\/dl>\n<\/div>\n

J\u00e1 em Men Against Fire<\/em>, soldados recebem implantes cibern\u00e9ticos que fazem com que\u00a0enxerguem seus inimigos como monstros. Assim, podem atirar\u00a0sem sofrer com o dilema moral em\u00a0matar outras pessoas.<\/p>\n

Com o jarg\u00e3o t\u00edpico da gera\u00e7\u00e3o 11\/09, uma colunista do\u00a0The Mirror<\/a> disse que o epis\u00f3dio fala sobre “as consequ\u00eancias filos\u00f3ficas da guerra de alta tecnologia”.<\/p>\n

Mas Nathan Bedford Forrest<\/a>, oficial confederado e primeiro gr\u00e3o-mago da KKK, n\u00e3o precisou de implantes para chacinar prisioneiros negros no Massacre do Forte Pillow<\/a>. Nem soldados japoneses para sequestrar e baionetar beb\u00eas durante a\u00a0invas\u00e3o da China (CUIDADO, NSFW<\/a>).<\/p>\n

Ser\u00e1 que essas guerras eram menos “filos\u00f3ficas” que as nossas?<\/p>\n

Ironicamente, se existe algo pr\u00f3ximo da guerra\u00a0“humanizada” que o epis\u00f3dio parece defender, ela est\u00e1 justamente na matan\u00e7a\u00a0“futurista”\u00a0que tanto critica. Entre o desenvolvimento de tecnologias para reduzir danos colaterais e uma opini\u00e3o p\u00fablica horrorizada como nunca antes com a viol\u00eancia, o combate se torna\u00a0cada dia menos letal.<\/p>\n

\"banzai

Resultado de ‘Gyokusai’ ou Carga Banzai, 1942<\/p><\/div>\n

As vis\u00f5es de progresso\u00a0pregam que a humanidade pode sempre transcender suas barreiras. Nada est\u00e1 escrito na pedra. O amanh\u00e3 ser\u00e1 melhor que o ontem. Nenhum v\u00edcio \u00e9 inconsert\u00e1vel, e nenhuma virtude inating\u00edvel. Com determina\u00e7\u00e3o suficiente, \u00e9 poss\u00edvel ultrapassar qualquer barreira: a pol\u00edtica, a linguagem, o preconceito e mesmo a biologia.<\/p>\n

O grande pavor\u00a0dessas vis\u00f5es n\u00e3o \u00e9 pensar que suas boas inten\u00e7\u00f5es possam edificar uma distopia. \u00c9\u00a0imaginar que, n\u00e3o importa o que fa\u00e7amos, algumas coisas se recusar\u00e3o a mudar.<\/p>\n

\u00c9 descobrir\u00a0que nossas piores\u00a0depravidades v\u00e3o nos acompanhar at\u00e9 o final dos tempos. E que h\u00e1, no seio de cada um, uma natureza humana que engenharia social nenhuma ser\u00e1\u00a0capaz de\u00a0apagar.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Se eu tivesse que apostar que uma s\u00e9rie brit\u00e2nica\u00a0underground\u00a0como\u00a0Black Mirror\u00a0um dia ganharia os aplausos da multid\u00e3o, perderia meu dinheiro. \u00c9 verdade que a obra, que est\u00e1 agora\u00a0em sua terceira temporada, sempre deu sinais de que brilharia. Gigantes do entretenimento como Stephen King e Robert Downey Jr. se disseram seus f\u00e3s. Seu especial de natal contou […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":12380,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[580,20],"tags":[67,185,266,381,410],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i1.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/black-mirror-head.png?fit=1088%2C820&ssl=1","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-3dE","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12378"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=12378"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12378\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":21272,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12378\/revisions\/21272"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/12380"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=12378"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=12378"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=12378"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}