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{"id":1116,"date":"2015-12-07T19:08:56","date_gmt":"2015-12-07T21:08:56","guid":{"rendered":"http:\/\/finisgeekis.com\/?p=1116"},"modified":"2019-02-25T14:41:07","modified_gmt":"2019-02-25T17:41:07","slug":"4-coisas-a-se-esperar-das-futuras-convencoes-nerds","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.finisgeekis.com\/2015\/12\/07\/4-coisas-a-se-esperar-das-futuras-convencoes-nerds\/","title":{"rendered":"4 coisas a se esperar das futuras conven\u00e7\u00f5es nerds"},"content":{"rendered":"

Fonte da imagem<\/em><\/p>\n

Nenhum indiv\u00edduo que adentrou a Comic Con Experience (CCXP) na semana passada provavelmente saiu da mesma forma.<\/p>\n

“Vai ser \u00e9pico” foi um dos slogans do evento. Memes\u00a0\u00e0 parte, a descri\u00e7\u00e3o n\u00e3o ficou muito distante da realidade. A CCXP\u00a0trouxe aos brasileiros um modelo de conven\u00e7\u00e3o ao qual nosso pa\u00eds ainda n\u00e3o estava acostumado.<\/p>\n

Como algu\u00e9m que frequenta esse tipo de evento\u00a0h\u00e1 cerca de dez anos, n\u00e3o pude deixar de notar a diferen\u00e7a entre as celebra\u00e7\u00f5es de fandoms de nossas conven\u00e7\u00f5es\u00a0tradicionais e a escala industrial, maci\u00e7a e corporativa emplacada pela CCXP. Os gigantes do mundo do entretenimento, que antes conhec\u00edamos\u00a0apenas via\u00a0VHS piratas, merchandise bootleg e releituras em fanart, montaram seus estandes para se comunicar diretamente com o p\u00fablico.<\/p>\n

<\/p>\n

Nas\u00a0cerca de 8 horas que passei no evento, uma pergunta n\u00e3o saiu da minha cabe\u00e7a: Depois de tanto glamour, convidados de peso, produtos de qualidade e aten\u00e7\u00e3o da ind\u00fastria,\u00a0seria\u00a0poss\u00edvel voltar atr\u00e1s?<\/p>\n

Se\u00a0a pompa e circunst\u00e2ncia da CCXP vai se tornar o novo preto s\u00f3 o tempo nos dir\u00e1. No entanto, para o bem e para o mal, creio que ele sinalize uma mudan\u00e7a importante entre dois modelos de conven\u00e7\u00f5es nerds. E esse caminho, apesar de “\u00e9pico”, traz\u00a0desafios aos quais devemos nos preparar.<\/p>\n

1- O modelo americano chegou em peso<\/strong><\/h3>\n

\u00a0\"tfx-san-diego-comic-con-2015\"<\/strong><\/p>\n

Quando pensamos em conven\u00e7\u00f5es nerds, os Estados Unidos s\u00e3o o primeiro pa\u00eds que nos vem \u00e0 mente. Foi de l\u00e1, afinal, que o culto aos fandoms \u2013 e v\u00e1rios de seus rituais, inclusive o cosplay<\/a> \u2013 foram exportados para o restante do mundo.<\/p>\n

Observando os n\u00fameros astron\u00f4micos<\/a> da San Diego Comic Com (SDCC), Anime Expo e Wondercon, \u00e9 dif\u00edcil imaginar que essas conven\u00e7\u00f5es nem sempre foram gigantescas. Pelo contr\u00e1rio, o fen\u00f4meno \u00e9 recente. At\u00e9 2007, a SDCC vendia ingressos na entrada. Um ano depois, para garantir o passeio apenas com reservas antecipadas.<\/p>\n

\"San

MUITO antecipadas<\/p><\/div>\n

O que aconteceu foi uma mudan\u00e7a em todo o modelo de neg\u00f3cio. Ap\u00f3s o sucesso<\/a> do primeiro live-action de \u00a0X-Men<\/em>, a ind\u00fastria de entretenimento percebeu que o mundo nerd era uma mina de ouro. De artistas independentes e colecionadores de figures, as conven\u00e7\u00f5es deram espa\u00e7o a pain\u00e9is de produtoras de Hollywood e editoras de alcance global.<\/p>\n

Se a CCXP \u00e9 um indicativo do que est\u00e1 por vir, esse novo modelo acaba de chegar ao Brasil. Saem apresenta\u00e7\u00f5es de karaok\u00ea e entram Dave Tennant, Krysten Ritter e Frank Miller. Saem banquinhas de DVD e entram estandes da Universal, Warner, Sony e Netflix.<\/p>\n

Isso pode ser \u201c\u00e9pico\u201d, como anunciou a organiza\u00e7\u00e3o do evento, mas tudo tem seu pre\u00e7o. Quanto mais dinheiro envolvido, mais caros se tornam os estandes, e mais acirrada \u00e9 a competi\u00e7\u00e3o por um lugar ao sol.<\/p>\n

Isso aconteceu na SDCC. A trajet\u00f3ria de sucesso do evento \u2013 hoje, o mais importante do mundo geek \u2013 e a competi\u00e7\u00e3o com os tit\u00e3s do entretenimento acabou tornando imposs\u00edvel a participa\u00e7\u00e3o de muitos expositores independentes. Isto inclui pessoas<\/a> que apoiavam a conven\u00e7\u00e3o h\u00e1 d\u00e9cadas, desde quando era uma celebra\u00e7\u00e3o sem fins lucrativos feita para dar ibope a eventos maiores.<\/p>\n

Em tanque de tubar\u00e3o, peixe pequeno n\u00e3o tem vez.<\/p>\n

\u00a0<\/strong><\/p>\n

2- Os modelos de consumo dos brasileiros est\u00e3o mudando<\/strong><\/h3>\n

\"netflix\"<\/p>\n

Poucos lugares comuns s\u00e3o mais \u201ccomuns\u201d do que a m\u00e1xima de que o brasileiro \u00e9 corrupto. Para a maioria das pessoas, apostar na honestidade alheia na terra da Lei de G\u00e9rson \u00e9 mais arriscado que jogar roleta russa.<\/p>\n

A ind\u00fastria de entretenimento prova que a realidade pode n\u00e3o ser mais bem assim. Dois grandes servi\u00e7os de streaming, a Netflix e o Crunchyroll, montaram estandes na \u00faltima CCXP. A participa\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 apenas um ind\u00edcio de coisas por vir, mas o resultado de um processo. No Brasil, o modelo fez um sucesso sem precedentes.<\/p>\n

Quem acha que um servi\u00e7o de assinaturas n\u00e3o conseguiria competir com a pirataria precisa rever seus conceitos. O pr\u00f3prio criador do Netflix, Reed Hastings, declarou<\/a> o Brasil como um \u201cfoguete\u201d da empresa.<\/p>\n

Para estudiosos da comunica\u00e7\u00e3o, o sucesso \u00e9 explic\u00e1vel. Um trio de pesquisadores<\/a> encabe\u00e7ado por Henry Jenkins \u2013 de quem j\u00e1 falei aqui<\/a> antes \u2013 chegou a observa\u00e7\u00f5es similares em dois outros casos.<\/p>\n

O primeiro \u00e9 o do mercado de v\u00eddeos na Nig\u00e9ria. Sem uma ind\u00fastria cinematogr\u00e1fica forte, o pa\u00eds se tornou palco de um complexo mercado de fitas piratas, que eventualmente enraizou a cultura de se pagar pelo entretenimento.<\/p>\n

O segundo \u00e9 do nosso Tropa de Elite<\/em>. O filme \u2013 o mais pirateado da hist\u00f3ria do pa\u00eds \u2013 deu origem a uma das mais rent\u00e1veis sequels <\/em>do nosso cinema. A demanda criada pelo frisson da distribui\u00e7\u00e3o ilegal motivou <\/em>as pessoas a investirem no segundo filme.<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 de se espantar que algo parecido tenha acontecido na cena nerd. Tal como os cin\u00e9filos nigerianos, os geeks brasileiros est\u00e3o acostumados a suar para encontrar suas s\u00e9ries favoritas. O Crunchyroll tem muito a agradecer \u00e0s velhas lojas de DVDs de anime.<\/p>\n

\u00a0<\/strong><\/p>\n

3- As \u2018guerras de copyright\u2019 v\u00e3o finalmente nos engolir<\/strong><\/h3>\n

\"pirate<\/p>\n

Se voc\u00ea \u00e9 f\u00e3 de algo, \u00e9 muito prov\u00e1vel que j\u00e1 tenha violado a lei. E n\u00e3o falo apenas de torrents, mas de coisas muito mais elementares.<\/p>\n

S\u00e9ries, filmes, personagens, figurinos e at\u00e9 nomes pr\u00f3prios s\u00e3o protegidos por direitos autorais. Se voc\u00ea fizer algum tipo de cria\u00e7\u00e3o<\/a> e n\u00e3o solicitou direitos de uso, ent\u00e3o muito provavelmente voc\u00ea andar\u00e1 na corda-bamba <\/a>do copyright<\/a><\/em>.<\/p>\n

Ent\u00e3o por que cosmakers, vendedores de produtos n\u00e3o-oficiais e fanartists\u00a0conseguem fazer seus neg\u00f3cios?<\/p>\n

Porque, na maioria das vezes, \u00e9 mais vantajoso para as corpora\u00e7\u00f5es deix\u00e1-los quietos do que process\u00e1-los. F\u00e3s-criadores ajudam a divulgar as obras\u00a0melhor do que qualquer estande, e companhias que tratam bem suas fanbases tendem a ser amadas em retorno.<\/p>\n

Em contrapartida, acionar os advogados costuma trazer repercuss\u00f5es negativas. \u00a0N\u00e3o fosse o bastante, os meandros da internet tornam disputas de copyright bastante nebulosas. Na maioria das vezes, arriscar os custos legais por uma batalha que pode ser perdida (ou que renda uma indeniza\u00e7\u00e3o p\u00edfia) \u00e9 um pre\u00e7o alto demais a se pagar.<\/p>\n

No entanto, erra quem acha que a Disney, Warner, EA ou Universal n\u00e3o est\u00e3o dispostas a punir cria\u00e7\u00f5es de f\u00e3s quando as interessa. Alguns aprenderam isso do jeito mais dif\u00edcil. Tempos atr\u00e1s, a Nintendo<\/a> declarou cerco<\/a> a criadores de let\u2019s plays<\/em>, obrigando-os a dividir os lucros de publicidade para manter seus canais. Um pouco depois, quando Super Mario Maker<\/em> foi lan\u00e7ado, a produtora japonesa derrubou v\u00eddeos<\/a>\u00a0de vers\u00f5es modadas de Super Mario<\/em>\u00a0no YouTube para for\u00e7ar gamers a\u00a0aderir \u00e0 plataforma.<\/p>\n

Enquanto nossa cena nerd se resumia a 3000 pessoas debaixo de uma barraca nos confins da cidade, n\u00e3o havia motivo para esse tipo de press\u00e3o. J\u00e1 se nossas conven\u00e7\u00f5es se tornarem realmente \u201c\u00e9picas\u201d, podemos dar como certo que as grandes corpora\u00e7\u00f5es desejar\u00e3o ser as \u00fanicas a lucrar com seus produtos.<\/p>\n

Para o visitante comum, duas grandes mudan\u00e7as est\u00e3o no horizonte. Em primeiro lugar, prepare a carteira. Camisetas oficiais de Star Wars podem sair a m\u00f3dicos R$80,00. Para ter sua nova Sakura, \u00e9 bom ter os 500\u00a0e poucos reais para comprar a obra-prima da Kotobukiya, pois n\u00e3o encontrar\u00e1 nenhum bootleg \u00e0 venda.<\/p>\n

\"sakura

Mas que vale a pena vale<\/p><\/div>\n

Em segundo lugar, esque\u00e7a os chaveirinhos, almofadas, chap\u00e9us e todo o tipo de merchandise n\u00e3o-oficial de s\u00e9ries obscuras que inundavam as conven\u00e7\u00f5es do passado. Com uma distribui\u00e7\u00e3o mais centralizada e os estandes dominados pelos big players<\/em>, \u00a0os produtos privilegiar\u00e3o as s\u00e9ries que suas empresas t\u00eam interesse em vender. Obras antigas, de pouco apelo econ\u00f4mico e cuja fanbase dependia da informalidade para \u201cfazer nerdices\u201d ser\u00e3o as mais afetadas.<\/p>\n

\u00a0<\/strong><\/p>\n

4- Espere mais e mais ass\u00e9dios da imprensa<\/strong><\/h3>\n

\"senhora<\/p>\n

Quem acompanha grupos de cosplay no Facebook j\u00e1 deve ter tido contato com as pol\u00eamicas envolvendo a grande imprensa. Quando da \u00faltima Anime Friends, uma mat\u00e9ria<\/a> do UOL atribuiu o desejo de fazer cosplay a dist\u00farbios psicol\u00f3gicos. Na sua cobertura<\/a>\u00a0da CCXP, o portal comentou sobre uma suposta “pobreza”\u00a0dos cosplays no evento, fato que atribuiu \u00e0 crise econ\u00f4mica.<\/p>\n

Mais s\u00e9rio foi uma interven\u00e7\u00e3o dos \u201crep\u00f3rteres\u201d do P\u00e2nico<\/em>. Com a sutileza que lhes \u00e9 conhecida, o programa \u201centrevistou\u201d, zombou, cutucou e lambeu cosplayers como parte de sua cobertura do evento.<\/p>\n

Os praticantes do hobby reagiram em peso, e n\u00e3o sem sucesso. A torto e a direito, posts urgiam cosplayers a recusar entrevistas a jornalistas do UOL sob risco de terem suas palavras distorcidas. O portal\u00a0retirou uma de suas mat\u00e9rias do ar e publicou uma errata<\/a>. A CCXP baniu<\/a> o P\u00e2nico <\/em>de edi\u00e7\u00f5es futuras, acusando-o de \u201cdesmanchar o encanto do hobby\u201d e violar do \u201ccontrato social\u201d esperado do evento.<\/p>\n

Cosplay \u00e9 um dos hobbies menos<\/a> compreendidos<\/a> da nerdsfera, e repostas com essas mostram a for\u00e7a que a comunidade ganhou nos \u00faltimos anos. No entanto, seria ingenuidade supor que estas medidas\u00a0desencorajar\u00e3o o jornalismo amarelo. Infiltrar-se em eventos proibidos, enganar entrevistados e distorcer informa\u00e7\u00f5es s\u00e3o t\u00e1ticas centen\u00e1rias que s\u00f3 tem a ganhar for\u00e7a.<\/p>\n

Em parte, isso se deve ao imp\u00e9rio do click-bait <\/em>que assola nossa \u00e9poca. A internet transformou todo mundo em um comentarista e, consequentemente, em competi\u00e7\u00e3o para as p\u00e1ginas estabelecidas. Para garantir os cliques \u2013 e a verba de publicidade por tr\u00e1s deles \u2013 alguns canais apelaram para o sensacionalismo e a pol\u00eamica f\u00e1cil. Este g\u00eanero de \u201cjornalismo\u201d poluiu a web de tal maneira que o Facebook chegou inclusive a criar um algoritmo<\/a> para filtr\u00e1-lo dos feeds dos usu\u00e1rios.<\/p>\n

A principal raz\u00e3o do problema, contudo, \u00e9 a\u00a0popularidade sem precedentes do mundo nerd. Como as celebridades dos tapetes vermelhos de Hollywood sabem muito bem, tornar-se mainstream atrai os abutres<\/a>. E nenhum comunicado oficial contra os paparazzi <\/em>os afastar\u00e1 de uma\u00a0noite de gala.<\/p>\n

O interesse de tais \u201ccomunicadores\u201d n\u00e3o est\u00e1 na cultura geek, mas na visibilidade que ela traz. Um evento de grande porte que apele ao interesse geral \u00e9 a ocasi\u00e3o perfeita para alavancar artigos click-bait. <\/em>\u00c9 por isso que os nerds vivem hoje seu auge, mas tamb\u00e9m est\u00e3o sujeitos aos maiores ataques pseudo-eruditos desde o p\u00e2nico p\u00f3s-Columbine em 1999. Criticar os \u201cproblemas\u201d do mundo geek \u2013 mesmo que seja preciso invent\u00e1-los primeiro \u2013 nunca garantiu tantos cliques em t\u00e3o curto espa\u00e7o de tempo.<\/p>\n

O mesmo vale para o humor. O P\u00e2nico <\/em>n\u00e3o teria nada a ganhar cobrindo um evento underground <\/em>de 1500 visitantes. A mesma fama que traz convidados internacionais de peso traz apresentadores buscando o caos para ati\u00e7ar sua audi\u00eancia.<\/p>\n

As rea\u00e7\u00f5es dos f\u00e3s garantir\u00e3o que esse tipo de oportunismo seja contestado, mas h\u00e1 um limite para o que eles, sozinhos, conseguem fazer. Em especial quando o p\u00e1reo \u00e9 um ve\u00edculo midi\u00e1tico com um alcance muito maior do que qualquer comunidade virtual. Idealmente, a m\u00eddia especializada deveria tomar para si a fun\u00e7\u00e3o de porta-voz e defender os interesses dos nerds contra press\u00f5es externas. N\u00e3o atacar seu p\u00fablico alvo, nem se unir ao coro advogando estas mesmas press\u00f5es seria um \u00f3timo come\u00e7o.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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