Warning: Use of undefined constant CONCATENATE_SCRIPTS - assumed 'CONCATENATE_SCRIPTS' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/finisgeekis/www/wp-config.php on line 98

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/finisgeekis/www/wp-config.php:98) in /home/finisgeekis/www/wp-includes/feed-rss2.php on line 8
Mahou Tsukai no Yome – finisgeekis https://www.finisgeekis.com O universo geek para além do óbvio Wed, 27 Feb 2019 15:19:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.7.11 https://i2.wp.com/www.finisgeekis.com/wp-content/uploads/2019/02/cropped-logo_square.jpg?fit=32%2C32&ssl=1 Mahou Tsukai no Yome – finisgeekis https://www.finisgeekis.com 32 32 139639372 Café com Anime 2018: Expectativas da temporada https://www.finisgeekis.com/2018/01/10/cafe-com-anime-2018-expectativas-da-temporada/ https://www.finisgeekis.com/2018/01/10/cafe-com-anime-2018-expectativas-da-temporada/#respond Wed, 10 Jan 2018 21:05:58 +0000 http://www.finisgeekis.com/?p=19907 Ano novo, temporada nova! E, com ela, alguns dos animes mais aguardados do ano.

Como de costume, eu me reuni com os parceiros do Finisgeekis para discutir as estreias de janeiro e nossas apostas para o trimestre.

Então puxe uma cadeira e una-se à gente nesse novo Café com Anime:


  • diego gonçalvesDiego
    Olá a todos \o/ Diego aqui, do É Só um Desenho. Começa um novo ano, e com ele também uma nova temporada de animes. Mas enquanto os novos títulos não lançam, vamos aproveitar o momento para discutir nossas expectativas para a temporada por vir.
    Em especial, falemos um pouco sobre os quatro novos títulos que pegamos para o nosso Café com Anime, e aproveitemos para conversar um pouquinho sobre as expectativas para a segunda metade de Mahoutsukai no Yome, que seguiremos acompanhando agora em 2018. Mas antes, querem todos se apresentar novamente, para eventuais recém-chegados?
  • cat ultharGato de Ulthar
    Olá a todos! Aqui quem fala é o Gato de Ulthar, eu sou o humilde dono e redator do blog Dissidência Pop! Para quem já acompanhava o Café com Anime, sabe que eu já participei na temporada passada hospedando em meu blog nossos bate-papos sobre Mahoutsukai no Yome. Estou muito entusiasmado com essa nova possibilidade de dar prosseguimento ao projeto.
    Como Mahoutsukai no Yome será finalizado com 24 episódios, continuaremos com sua análise semanal. Fora esse caso, pegaremos animes novos para comentarmos semanalmente.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Bom dia! Sou Fábio de Godoy, o Mexicano (só no apelido), redator e fundador do Anime21 . Na temporada passada cobri dois animes aqui no Café com Anime, o maluco Animegataris, que gostei muito, e, bem, Kujira, que me fez decidir cobrir só um anime na próxima temporada, digamos assim.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Olá! Eu sou Vinicius Marino do Finisgeekis. Tive o prazer de cobrir Girls’ Last Tour no último Café com Anime, que se provou uma de nossas maiores surpresas. Estou felicíssimo por participar de novo, em especial porque essa temporada envolve a sequência de um de meus animes mais queridos de todos os tempos.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Cópia xerox você quer dizer, né?
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Não se pode ter tudo. Ah, quem eu estou querendo enganar? Estou falando de Sakura, é claro.

    E já que estamos falando dela, deixa eu desabafar de uma vez. Eu sou SUPER fã de Sakura. Faltei na aula naquela quarta feira de 2000 para assistir à estreia no Cartoon Network. Programei o VHS para gravar cada episódio, pois estudava à tarde, e Sakura passava às 16h30. Pedi para minha mãe fazer um deck de Cartas Clow para mim – tudo artesanal, antes do merchan original chegar em peso no país. Eu ainda o tenho, e uso as cartas como marcador de livro. Quando a série acabou no Brasil, eu chorei feito um bezerro desmamado.
    Se meu eu de 10-11 anos recebesse a notícia de que Sakura iria voltar, mesmo que 15 anos depois, ele pularia de júbilo. E eis que Sakura voltou, mas como um soft-reboot. Vou ser sincero, não poderia estar mais apreensivo.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Nunca assisti Sakura, eu tinha preconceito na época porque era “coisa de menina”, e achava muito engraçado um amigo meu que era super fã de Sailor Moon. Anos depois, já sem preconceito, li o mangá. É bem legal sim.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Eu acho que essa foi a maior força de Sakura: era um anime shoujo que tinha grande apelo a meninos. Eu, mesmo, fui pego desprevenido. O Cartoon o vendeu como “desenho de menino”, seguindo a linha do licenciamento americano, que mutilou Cardcaptor Sakura a uma série abreviada chamada “Cardcaptors” para “vendê-lo” a um público misto. (No Brasil, ele manteve o corte original, mas mudou o título a Sakura Card Captors). Quando eu liguei a TV e encontrei ISSO, fiquei tão assustado que desliguei na hora:

    Mas eu perseverei e sou grato por tê-lo feito. Sakura se tornou o maior crush da minha infância, e Cardcaptor Sakura, um dos meus animes favoritos de todos os tempos.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Ok, o Vinícius tinha ciúmes do Yukito e do Shoran.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Pior que não tinha. Os dois eram EXCELENTES personagens masculinos. Outra peculiaridade em relação aos desenhos “de menina” da época, cujas personagens do sexo oposto muitas vezes só serviam para embelezar o cenário (idem para mulheres em desenhos “de menino”).
    Eu REALMENTE me reconhecia nas personagens e continuei me reconhecendo a cada vez que eu a assistiria de novo, com o passar dos anos. Aos 11 anos, eu me identificava com o Shoran. Aos 18, com o Touya (um dos melhores personagens da série, hands down). Hoje… nem sei. Como historiador, talvez me encontre no Fujitaka (pai da Sakura) que era arqueólogo haha.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Desde que não se identifique com o professor Terada…
  • diego gonçalvesDiego
    Eu acompanhava bastante Sakura quando criança, por algum motivo nunca tive grandes reservas com relação a “desenho de menina” X “desenho de menino” (lembro de uma época acompanhar inclusive Super Gatinhas, quem ai lembra dessa coisa? ). Sabendo da continuação / soft-reboot eu fui dar uma olhada no anime antigo de novo. Vi só alguns episódios, mas vou dizer que ele ainda se sustenta muito bem, tanto como um desenho para crianças quanto como um anime para relaxar e se divertir. Se essa nova temporada conseguir capturar esse espírito talvez não seja nada excepcional ou altamente memorável, mas pode ser ao menos gostosinho de assistir.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Bem, eu estou ansioso por Sakura Card Captors, também fui um fã do anime quando criança. Eu até comprei as revistinhas que vinham com as cartas Clow e aprendi a ler o futuro nelas! Eu tinha vergonha de confessar que gostava de Sakura na época em que meus colegas só viam Cavaleiros do Zodíaco e outros animes de “meninos”. Hoje em dia vejo como isso é idiota, mas bem, são coisas de criança né?
    Sim, o anime parece mais do mesmo, mas e dai? O anime original funcionou e funciona tão bem! Uns quatro ou cinco anos atrás eu assisti novamente a série com meu irmão mais novo (queria que ele tivesse a experiência de assistir esse anime clássico) e foi surpreendente, Sakura foi melhor do que eu me lembrava, e não é todo anime nostálgico que proporciona isso. Revi Cavaleiros do Zodíaco uns anos atrás e achei um pouco vergonhoso…
    E outra coisa que eu quero. Eu gostaria que esse anime expandisse um pouquinho o universo estendido da CLAMP. Lembrando que com Tsubasa Reseivoir Chronicles e XXX Holic a maioria dos animes/mangás da CLAMP foram enfiados no mesmo universo, e tivemos uma pitada do que aconteceu com a Sakura e o Syoran…
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Você acha que farão isso com esse Sakura?
    Eu tenho sentimentos mistos a respeito. Por um lado é uma ideia que soa legal, por outro Tsubasa é tão confuso que sei lá.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Bom, não precisa ser nada muito aparente. Se respeitarem o multiverso da CLAMP já está de bom tamanho.
    Eu adorava certos crossovers que Tsubasa proporcionava. Tipo, Syoran e Sakuran indo na padaria onde trabalho a Kobato!
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Eu também tenho sentimentos mistos. Por um lado, um soft-reboot me traz o mesmo gosto amargo de Star Wars: O Despertar da Força. Um culto à “nostalgia” que prova, pela sua própria existência, que o material de origem está exaurido. Por outro, acho o multiverso da CLAMP não só confuso, mas empobrecedor para as próprias obras.
    Deixem eu explicar: não vejo nada de errado no crossover. Mas aquela mitologia “Tsubasa” com clones de clones, twists em cima de twists, filhos perdidos e tudo o mais me pareceu digno daquela fase do Homem Aranha que entrou para a história por ter afastado milhares de leitores da Marvel:
  • cat ultharGato de Ulthar
    Nunca li Homem Aranha, então não posso opinar sobre essa saga dos clones, e nem se afastou ou atraiu alguém. Sei também que é um assunto off-topic e não é necessário começar uma discussão sobre isso aqui, mas eu achei a nova saga de Star Wars: O Despertar da Força muitíssimo superior aos filmes dos anos 2000 🙂 E sim, o final de Tubasa, com clones de clones de clones, e tudo explicado nos últimos capítulos ficou com cara de solução novelesca, mas mesmo assim, achei um mangá razoável, com momentos notáveis e uma ideia bastante promissora.
    E provavelmente não veremos nada disso em Sakura, foge da proposta do anime completamente. Além disso, duvido que o enredo evolua tanto ao ponto dos protagonistas chegarem até a idade adulta, o que descaracterizaria.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Acho que a questão sobre a nova trilogia de Star Wars nem é ser bom ou ser ruim. Quero dizer, chegamos a esse ponto falando sobre Sakura, que todos aqui esperamos que seja bom! A questão é fazer mais do mesmo. A trilogia prequel de Star Wars acrescentou algo novo, enquanto a sequel é claramente uma ode à trilogia original.
    Mas Star Wars não é nosso assunto, e sim animes, né. Mais especificamente, nossos animes
    Gato, você vai continuar cobrindo MahouTsukai no Yome, para a alegria dos fãs de magia e folclore europeu, certo?
  • cat ultharGato de Ulthar
    Mas é claro! Eu não iria abandonar um anime como esse na metade né? Estou contente com a possibilidade de dar prosseguimento a ele. Pode não ser o anime mais empolgante do mundo, como na opinião do Diego, mas é uma obra de qualidade muito boa, com um “backgrounding” maravilhoso.
    Enfim, é o paraíso para apreciadores de folclore!
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Provavelmente dá pra escrever um livro – Folclore conforme visto em Mahoutsukai no Yome (fica a dica de conteúdo aí pra você)
  • cat ultharGato de Ulthar
    Essa é uma boa ideia! Talvez no final do anime eu faça pelo menos um texto sobre as referências folclóricas mais notáveis!
  • diego gonçalvesDiego
    Mahoutsukai não me empolga, mas nem de longe é ruim. E o episódio 12 foi certamente o ponto alto do anime até agora. Mantendo essa qualidade, acho que ainda tem grandes chances de surpreender
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Quem sabe até comece a empolgar, não é?
  • diego gonçalvesDiego
    Assim eu espero.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Eu compartilho do entusiasmo do Gato. Mahoutsukai no Yome é um dos melhores mangás seriados que li em memória recente, e o anime está fazendo um excelente trabalho de adaptação.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Eu não li o mangá, mas mesmo assim me parece um anime bem consistente. Até despertou meu desejo de lê-lo, ainda mais om a bela edição da Devir que está sendo publicada (meu próximo sonho de consumo).
    Mas temos mais uma novidade vinda de mim!
    Como no Café com Anime passado, quando o Fábio pegou dois animes para publicar no seu blog, resolvi fazer a mesma coisa. Bem, isso não foi meu plano inicial, mas fui “forçado” pelo destino. Ou melhor, fui forçado pela estreia de um anime que quero muito ver e que combina bastante com o Dissidência.
    Junji Ito Collection.

    Como Mahoutsukai é um anime de 24 e não quero abandoná-lo (isso nunca em passou pela cabeça), pegarei também esse anime citado acima. Para quem não conhece, Junji Ito é um mangaká famoso que escreve muita coisa bacana de terror, sendo os seus mangás mais famosos: Tomie, Uzumaki e Gyo. Esse anime vai adaptar vários contos do autor, algo nunca antes visto, a não ser uma péssima, diga-se de passagem, adaptação de Gyo alguns anos atrás.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Gyo é tipo uma história de zumbis só que com peixes
    É bem legal! E eu li alguns contos do Junji Ito, tem pra todo gosto de horror. O cara respira horror.
    Comprei o Fragments of Horror que saiu pela Darkside, é bem legal, com histórias bem variadas. Algumas delas podem chegar a esse anime.
  • diego gonçalvesDiego
    Eu sinceramente não sei o que esperar desse anime. Conheço muito bem a fama do Junji Ito, mas é bem raro que histórias de horror me agradem. Se for uma espécie de yamishibai (quem ai viu isso?) com mais tempo por episódio e uma maior verba talvez sirva pra dar umas risadas, mas sei lá.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Agradeço o Gato por ter escolhido esse anime, pois sempre tive curiosidade para conhecer o Junji Ito, mas nunca me demovi para tanto (sim, podem me julgar).
    E de fato, é a cara do Dissidência.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Como eu disse, Diego, o Junji Ito escrever horror de vários tipos. Não sei se um anime de 12 episódios fará justiça a sua obra. Mas o Gato pode explicar melhor do que eu.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Bom, Junji Ito é por muitas vezes associado ao grande mestre do horror H.P. Lovecraft, isso em virtude de seu estilo, que pode ser descrito como “lovecraftiano”. Ou seja, tanto Junji Ito como Lovecraft trabalharam em suas obras um tipo de enredo no qual o “perigo” ou o “mal” é algo além da compreensão humana, como um terror cósmico, uma maldição antiga, seja o que for.
    O diferencial reside justamente que essa ameaça não é necessariamente explicada, já que o ser humano envolvido é apenas uma peça insignificante perante a grandeza do universo, quase sempre passivo, onde suas ações em nada mudam o resultado pré-determinado por forças além da compreensão, por isso, Uzumaki, a obra máxima de Ito, é tão semelhante ao clássico de Lovecraft Nas Montanhas da Loucura.
    E, até o presente momento, Lovecraft foi muito pouco adaptado e o que foi adaptado nunca foi muito bom. Espero que esses contos de Junji Ito tenham um destino melhor!
    E por sinal, tenho algumas pistas de quais contos vão ser abordados, acabei de ver o trailer legendado e ele dá uma luz ao assunto. Aparentemente serão adaptados Tomie, Modelo Fashion, Mulher-Lesma, A Maldição Egoísta de Soichi (o moleque dos pregos na boca), Contos de Oshikiri e o Belo Jovem da Encruzilhada.
    Já li alguns destes muitos anos atrás e pelo que lembro são bem legais. E mais uma coisa que Ito é parecido com Lovecraft, ambos dão prioridade a pequenos contos e histórias curtas.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Pelo que eu li, disseram explicitamente que aparecer em trailer não é garantia de ir para o anime. Tudo pra deixar a gente na curiosidade até o lançamento de cada episódio
  • cat ultharGato de Ulthar
    Sério? Se for é melhor ainda, eu gosto da sensação de suspense!
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Combina com Junji Ito, certamente.
  • diego gonçalvesDiego
    Vou dizer que a perspectiva de não ter nenhuma explicação para acontecimentos altamente bizarros não é realmente uma que me agrade. Claro, esse é um recurso bastante usado no horror e no terror, a velha ideia de que o desconhecido assusta muito mais justamente por ser desconhecido, e que qualquer explicação automaticamente diminui o potencial amedrontador do que acontece. Mas isso é a teoria, enquanto que na prática a falta de explicações costuma me ser bastante frustrante, então vou para esse anime sem nenhuma expectativa.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Não sei se você já leu Lovecraft, Diego, mas a ideia é que as coisas TEM um sentido. Ele só é impossível de entender. Muitos dos contos dele terminam com o protagonista tendo uma “epifania” do que realmente está acontecendo e pirando em consequência.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Justamente isso. Vou até citar o próprio Lovecraft: “A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido.” . Mas é bom termos alguém descrente como o Diego, as conversas ficarão mais animadas.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    O gênero mais “próximo” do horror é o suspense, acho que para alguém que entende mal o horror o suspense é uma boa comparação. No suspense há uma explicação – a história é sobre buscá-la, afinal. O horror é chegar no final e descobrir que a busca foi inútil, que não há nada que você possa fazer mesmo sabendo a verdade.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Boa comparação Fábio.
    E em muitos contos do Lovecraft nem chegam a ser descritas nenhum criatura ou ser abismal, apenas o protagonista vê algo que não devia ser visto e fica doido ou super amedrontado, como bem o Vinicius ponderou.
  • diego gonçalvesDiego
    Bem, não posso dizer que minhas expectativas aumentaram, mas entendo o que querem dizer rs. Em todo caso, vamos ver, talvez o anime me surpreenda e eu acabe gostando, apesar do meu ceticismo.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Bom, deve ser um conto por episódio, não vai dar tempo de te entediar pelo menos
  • cat ultharDiego
    Será? Deve ser um anime regular de 12 episódios, não? Imagino algo mais puxado para o que foi Mononoke (alguém assistiu?), com “arcos” de 2 ou 3 episódios, cada qual com uma história auto-contida.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Tem muita coisa do Junji, e muitos contos são bem curtos
    Talvez possa ter um ou outro arco, mas não descarto sequer a possibilidade de episódios com mais de um conto, como esquetes
  • cat ultharGato de Ulthar
    Penso como Fábio. Por exemplo, Tomie pode ser arrastado por uns 2 ou 3 episódios facilmente. Se adaptarem Gyo também. O restante dos contos são menores, podendo ter 1 por episódio ou até mais por episódio. O do moleque dos pregos pode durar uns 2 também.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Acho que você pode gostar, Diego. Você não gosta pelo menos de suspense?
  • diego gonçalvesDiego
    Oh bem, esperemos então para ver. E falando em suspense: Kokkoku! É o anime de cuja discussão o É Só Um Desenho será o host.

    Eu o selecionei por parecer ser o mais diferente dentre os animes da temporada – que pelo visto foi dominada pelas meninas fofinhas e os animes mais atmosféricos (não que eu esteja reclamando). Que esperam desse título?
  • cat ultharGato de Ulthar
    Esse é um mistério para mim. Enquanto eu já conheço Sakura e tive contato com mangás do Junji Ito, eu nunca havia ouvido falar do mangá de Kokkoku.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Espero superar minha quinta série interior e não pensar besteira pronunciando seu título.
  • diego gonçalvesDiego
    Eu juro que não consigo pensar besteira lendo (ou pronunciando) esse título .-. Aliás, como uma curiosidade sobre ele, em japonês o título é escrito 刻刻, que se traduz literalmente por “momento a momento” (que é, aliás, o seu subtítulo oficial em inglês). The more you know \o/
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Como você pronuncia? Aqui é “Cococú” ou “Cocôco”.
  • diego gonçalvesDiego
    Eu pronunciaria “cô côcú”. Dá pra ver algo nível 5ª série ai, mas francamente, pra mim o salto mental da palavra para isso é muito maior do que apenas vê-la como mais uma palavra japonesa qualquer rs
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Ahhh sim, pra você é proparoxítona, faz sentido. Mas enfim, deixe eu deixar de bestagem, quer contar aí do que é esse anime?
  • diego gonçalvesDiego
    Adoraria… se eu fizesse a mínima ideia do que ele é. Aparentemente, e lendo a sinopse do My Anime List, o anime começa quando um rapaz é sequestrado. A família tem então 30 minutos para se encontrar com os sequestradores, e eis que o avô da protagonista tem um objeto mágico (eu presumo) capaz de parar o tempo. Mas oh, aparentemente os vilões também podem se mover num mundo com o tempo parado, então… é, francamente falando, a sinopse parece mais o resumo do primeiro episódio do que realmente uma sinopse da história.
    Mas ei, o trailer foi legal. O visual parece interessante, em termos dos truques de câmera usados, que sugerem uma direção mais dinâmica, e eu curti o pouco da trilha sonora que foi mostrado. Parece que vai ser uma boa história de suspense e ação.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Eu tenho problemas com sinopses assim, elas não ajudam a imaginar o que deve ser. Bom, é uma ficção científica que lida com o tempo.
  • diego gonçalvesDiego
    Não sei se chamaria de ficção científica não. Me pareceu pender bem mais pra fantasia. O que para o tempo é uma pedra mágica, e o trailer inclusive mostra um monstro meio árvore do tamanho de um prédio.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Toda ciência suficientemente avançada parece magia.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Para mim, esse anime é uma incógnita. Gosto da premissa de manipulação temporal, mas o sangue no trailer indica que pode descambar a uma gorefest. Isto não necessariamente é ruim, mas também não necessariamente é bom.
    E mesmo o conceito pode derrapar se for esticado à exaustão. Sobretudo por se tratar de uma fantasia, não de uma ficção científica.
    Vocês me conhecem. Sabem que sou da filosofia que as coisas não precisam fazer sentido sempre. Mas se existe um gênero em que a gente espera o sentido é justamente o suspense. Então vamos torcer para o anime ser coeso, ou pelo menos ter outros atrativo além de nos fazer especular sobre possíveis twists.
  • cat ultharGato de Ulthar
    A minha impressão é a mesmo do Vinicius, de um suspense com um pouco (ou muito) de “gore”. Como suspense, se faz imprescindível que a trama faça sentido e fique tudo bem explicado. Mas fico receoso, tramas com viagens temporais ou manipulação de tempo são sempre perigosas.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Eu acho que não vai ter gore, só violência mesmo. E tô com um medo danado porque não sei que linha de suspense essa história vai seguir. É capaz de não fazer nada direito
  • diego gonçalvesDiego
    Também não espero gore não. Parece que teremos algum nível de violência, mas dentro dos limites da razão considerando o tipo de história. Dito isso, com o pouco que nos foi dado acho que não realmente vamos ter muito o que especular até sair o anime. Então, prosseguindo… Fábio, gostaria de falar sobre a sua escolha?
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Eu tenho uma confissão a fazer:
    Sou fanboy do Kyoto Animation. Eu meio que tenho uns estúdios assim que só de ver que eles estão envolvidos em algo, eu assisto, mormente Trigger, Shaft, Mappa (ok, esse começou a me decepcionar), e o maior de todos, KyoAni.
    Assisto até os animes ruins do estúdio, só porque sim. Nos últimos anos, só não assisti a segunda temporada de Free, porque nunca vi a primeira. Mas assisti bombas do calibre de Amagi Brilliant Park e Myriad Colors Phantom World, e igualmente assisti Hibike! Euphonium e Kobayashi-san Chi no Maid-dragon.
    Desde meados do ano passado o próximo anime do estúdio já está em evidência. E tem gente já dizendo que ele é o “melhor anime do ano” sem sequer ter estreado. Pra essa gente, eu só tenho a dizer: Seu modinha de merda. Viu um trailer bonito, uma garota loira misteriosa, um cenário intrigante, e já tá todo assanhado. Eu assisti a porcaria de Amabura com mais entusiasmo do que muita gente vai assistir esse anime agora, só porque era do KyoAni.
    Acredito que vá ser muito bom. Mas seja bom, seja ruim, estou aqui, venha Violet Evergarden!
  • cat ultharGato de Ulthar
    O maior hype da temporada, e por isso tenho minhas ressalvas, mas estou minimamente convencido que será algo bem assistível.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Vai ser bom, só confia. E se for ruim vai ser bom também.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Está bonito pelo menos, visualmente já me agradou.
  • diego gonçalvesDiego
    Bom, quem leu a novel no qual o anime é baseado diz que ela é boa, e pelos trailers ao menos podemos contar com a excelente animação tão típica da KyoAni. Minhas expectativas, no então, estão bem moderadas. Enquanto eu espero um espetáculo visual, eu não realmente sei o que pensar do roteiro (a sinopse do MAL certamente não ajuda nesse quesito). Ao menos a novel original está finalizada, então é provável que tenhamos um final conclusivo.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    A última vez que eu vi um anime promissor com uma produção top e um visual surpreendente ele se chamava Children of the Whales. Vocês sabem como essa história terminou.
    Então não, não estou entusiasmado por esse lançamento. A despeito de me parecer uma série primorosa da cabeça aos pés.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Bom, mas Kyoto Animation não é … quem era mesmo?
    J.C.Staff! Nossa, por algum motivo eu achei que fosse um estúdio mediano qualquer. Bom, mas é um estúdio genérico que anima qualquer coisa.
    Para o bem ou para o mal, o KyoAni só adapta as próprias light novels de sua divisão editorial. É tipo um truste de produção de animes, controla o produto desde a origem.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Eu tenho mais confiança na Kyoto Animation do que na maioria dos estúdios. Eles (quase) sempre fazem algo moderadamente apreciável.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Mas também fizeram Myriad Colors, né. Prefiro não botar a mão no fogo, mas que se reconheça que a novel de Violet Evergarden em si ganhou prêmios, e o anime está em produção já há algum tempo, a estreia foi até adiada – o que não necessariamente é um sinal positivo, mas vamos ver. Gostei bastante do que vi no trailer. Não só está bonito como o tema é bom.
  • cat ultharGato de Ulthar
    O fato de ser adiada a estreia pode ser até algo positivo, pois demonstra que o estúdio não queria entregar algo “nas coxas”.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Pode ter sido essa a razão, sem dúvida. Estamos na torcida por algo assim, hehe
    Mas bom, falamos como é bonito, como é KyoAni, etc
    e a história, vocês viram? que acham?
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Pareceu-me uma mistura de I.A Inteligência Artificial e Valkyria Chronicles. Olha, eu tenho um fraco por dramas sobre “máquinas” aprendendo sentimentos. Gostei até de Plastic Memories (Sim, me julguem). É portanto exatamente meu tipo de história.
    A direção de arte também é muito interessante. Parece quase um electropunk, ambientado num início de século XX.
  • diego gonçalvesDiego
    Francamente falando eu não tenho a menor ideia do que esperar da história, em parte porque, como eu disse, a sinopse do MAL não é exatamente muito clara em termos de sobre o que ela será. Ficou soando como um slice of life dessa protagonista meio (totalmente?) máquina, em uma nova cidade em um período pós-guerra… ou qualquer coisa do tipo. Acho que vou ter de esperar o primeiro episódio para ter uma opinião sobre o que esperar do roteiro.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Eletropunk, era essa palavra que eu estava procurando Sim, o cenário é muito interessante, mesmo que a história seja apenas “normal” esse mundo deve fascinar um bocado.
    Quanto ao gênero, é meio que o inverso do power fantasy, não é? Não é a pessoa normal que torna-se poderosa e importante e vai lutar para mudar o mundo, mas alguém que voltou dessa luta e não está sabendo lidar com sua vida nova e normal. É um tipo de história que me atrai bastante também.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Eletropunk pra mim é um gênero musical também!
    De gêneros literários eu já havia visto steampunk, dieselpunk e biopunk. Mas Velvet não se encaixaria em um steampunk mesmo?
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Eu estava tendendo para dieselpunk, mas não me parecia correto. Eletropunk faz mais sentido.
    E justo você foi esquecer do cyberpunk, Gato?
  • diego gonçalvesDiego
    Não lembro de ter visto vapor ao nível que justificasse steampunk, então acho que eletropunk soa o nome mais apropriado mesmo.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Nem digo pelo vapor, mas pela estética vitoriana que deu para perceber.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Pode ser só eu, mas para mim esse uniforme evoca mais uma Primeira Guerra (ou mesmo um período entre guerras). O que casa com a aparente proposta “anti-power fantasy” da obra. Este foi um período da história extremamente pessimista, que mostrou como podemos ser impotentes para resolver as coisas.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Bom, então categoricamente seria um dieselpunk, que se passa mais ou menos no período Entre-Guerras.
  • diego gonçalvesDiego
    Vamos e venhamos, essas classificações não realmente fazem muita diferença em relação à obra em si. Seja lá o que Violet for, acho que podemos todos concordar que, esteticamente, e julgando pelos trailers, o negócio está lindo kkkkk
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Será violetpunk, pronto.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Justo.
  • diego gonçalvesDiego
    Bom, acho que já podemos ir encerrando por aqui Digam então, querem deixar suas considerações finais sobre o que esperam dessa nova temporada – tanto de animes, como do nosso Café? /o/
  • buniiito4Gato de Ulthar
    + animes como Girls’ Last Tour e – animes como Kujira.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    Eu não gosto de estabelecer um nível pessoal tão alto assim, assisto de tudo, e não sou muito exigente com temporadas. Isso dito, achei essa mais fraca que a média, mesmo para uma temporada de janeiro, que já costuma ser mais fraca. Por outro lado, conforme os animes vão estreando, tenho visto coisa aqui e ali que pode ter potencial, então talvez eu tenha sido pessimista demais? Pelo menos as nossas escolhas eu acho que serão divertidas, e são bastante ecléticas.
  • diego gonçalvesDiego
    É a nossa maior força, né? Somos bem ecléticos em termos de anime, então garantimos um bom espectro de opções Sobre a temporada, por agora eu estou bem em cima do muro para com ela. Teve alguns títulos cujo primeiro episódio já me agradaram bastante, mas ao mesmo tempo não vi ainda nada que considere excepcional. Mas, por outro lado, ainda falta estrear alguns animes que eu estou bem interessado, então vai ser esperar para ver.
  • cat ultharGato de Ulthar
    Não costumo acompanhar muitos lançamentos das temporadas, mas o Café com Anime propicia pelo menos uma análise aprofundada de vários lançamentos que talvez eu não fosse ver se não fosse o projeto. Assim, de qualquer forma, creio que estamos no lucro!
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    Espero altas aventuras, grandes emoções e épicos facepalms!
  • diego gonçalvesDiego
    Justo xD. Bom, é isso ai. Temporada começou e logo mais começam também nossos debates. Vejo a todos no É Só Um Desenho para as conversas sobre Kokkoku o/
  • buniiito4Fábio “Mexicano”
    No Anime21 é Kyoto Animation: Violet Evergarden.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino
    No Finisgeekis, Cardcaptor Sakura: Clear Card Hen.
  • cat ultharGato de Ulthar
    E no Dissidência Pop continuamos com Mahoutsukai no Yome e começamos Junji Ito: Collection!
]]>
https://www.finisgeekis.com/2018/01/10/cafe-com-anime-2018-expectativas-da-temporada/feed/ 0 19907
As heroínas torturadas de Kore Yamazaki https://www.finisgeekis.com/2017/12/11/as-heroinas-torturadas-de-kore-yamazaki/ https://www.finisgeekis.com/2017/12/11/as-heroinas-torturadas-de-kore-yamazaki/#comments Mon, 11 Dec 2017 20:18:57 +0000 http://www.finisgeekis.com/?p=19848 Kore Yamazaki não é uma mangaká das mais conhecidas. Introspectiva, com apenas um título adaptado às telas, a autora bem poderia tocar uma vida pacata longe dos holofotes.

Poderia, se o título em questão não fosse Mahoutsukai no Yome. Sucesso editorial que lhe rendeu a fama no estrangeiro, a história de afeto entre um mago monstruoso e sua aprendiz repete a magia como um dos destaques da temporada.

Não é difícil entender o apelo. The Ancient Magus’ Bride, como a série chegou ao Ocidente, é uma das adições mais peculiares ao gênero de fantasia.

Não apenas por trazer um mundo original e efervescente, com referências que vão de xxxHolic aos contos de H.P. Lovecraft; de Harry Potter ao Judeu Errante. Yamazaki também consegue, com uma facilidade que parece bruxesca, confundir nossos termômetros morais.

O mangá conta a história de Chise, uma garota depressiva que resolve se vender como escrava. Quem a compra é um mago chamado Elias Ainsworth. Seu motivo? Fazer dela a sua aprendiz – e noiva.

O argumento em si já eriça os cabelos de muitos leitores. A surpresa só não é maior do que a de constatar que Chise não deseja abandonar Elias, mesmo depois de conhecer sua verdadeira natureza e de encontrar aqueles que a ajudariam na fuga.

A decisão de Chise, de fato, é o maior mistério de Mahoutsukai no Yome, superando em muito suas referências ao folclore a à magia.

Um mistério, no entanto, que se torna mais claro ao explorarmos as outras obras escritas pela autora.

O desejo da obediência

A vida de Chise em Mahoutsukai no Yome é difícil. Abandonada pelos pais, sem um lar para chamar de seu, Chise deseja apenas alguma segurança. Se a liberdade for o preço para obtê-la, é uma quantia que ela está disposta a pagar.

Sua trajetória é espinhosa. Comparada com outras heroínas de Yamazaki, no entanto, é tudo menos incomum.

Frau Faust, também lançado no Ocidente, nos traz uma versão livre da lenda de Fausto, com referências suficientes à demonologia e ocultismo para não fazer feio à fábula de Chise e Elias.

O mangá acompanha uma versão feminina do diabólico doutor – Johanna – que se torna professora de um garoto. A heroína fez um pacto com o demônio Mefistófeles e entrou na mira da Inquisição. Tal como a Chise de Mahoutsukai, no entanto, sua relação com o “mestre” vai bem além do contratual.

Johanna é a Chise para o Elias de Mefisto, mas desempenha também o papel de mestre. Marion, o garoto que aceita tutelar, é um jovem desiludido, criado por uma família à beira da falência. Na sua devoção à professora, vemos ecos de Alice, aprendiz de Renfred, rival de Elias em Mahoutsukai no Yome.

Renfred e Alice de Mahoutsukai no Yome

Toumei Hakubutsukan (“O Museu Transparente”) one-shot lançado como extra de Frau Faust,  repete no conto o que o mangá faz na série. Ele nos conta a história de Asaki, uma garota que arranja um emprego em um museu muito particular. Os objetos exibidos, cansados dos olhares dos visitantes, decidem “desaparecer”.

Numa trama que se passaria por pastiche de Uma Noite no Museu, Asaki precisa encontrar as “obras” e convencê-las a voltar a seus expositores.

Não é preciso muito para entendermos que o “museu” do título é tudo menos literal. A partir de uma premissa fantástica, Yamazaki constrói uma fábula sobre empatia, solidão e pressão social.

Asaki, logo percebemos, está procurando um emprego porque seus pais enfrentam um divórcio. Para isto, cai nas garras de um diretor de museu que a trata como uma cobaia e a manuseia como uma boneca.

Esse desejo de subserviência que aparece até em suas obras não fantásticas. Futari no Renai Shoka é uma história de amor entre Kanako, uma vendedora de livros, e Akio, um leitor adolescente que compartilha seu gosto por literatura.

O romance não envolve leilões de escravos ou bofes monstruosos, mas traz afetos torturados que nos arrepiam da mesma forma.

Kanako é uma adulta que parece não ter fugido da adolescência. Vive sozinha e é incapaz de lidar com as tarefas domésticas. Sua mãe faleceu tragicamente. Seu pai, em luto, tornou-se distante e negligente.

Aiko, muito embora seja um estudante, torna-se a figura paterna que a vida lhe tolheu. O garoto, no entanto, também arrasta seus próprios demônios. Seus pais estão sempre ausentes a “trabalho”, uma daquelas coincidências inverossímeis de animes que exigem de seus heróis que cresçam mais rápido do que a vida lhes quer.

 

É inegável que Yamazaki conta suas histórias com sensibilidade. É inegável, também, que elas provocam um grande desconforto.

Há um limite de vezes que podemos evocar uma mensagem até que a descrição se confunda com a apologia. Para a autora de Mahoutsukai no Yome, tal fetiche parece estar em uma postura masoquista e conformista.

Ou seria mesmo?

Feridas que se fecham

Lendo suas histórias com atenção, percebemos que a realidade é um tanto mais complicada.

Embora algumas de suas personagens estejam em posição de poder e outras buscam a submissão, é difícil apontar, no final das contas, quem de fato está no comando de quem.

Chise de Mahoutsukai no Yome é a aprendiz por excelência: a “estranha em uma terra estranha” amparada em um mestre inumano. Para ela, a obediência não é uma escolha. É a diferença entre a vida e a morte.

Ao longo dos capítulos, no entanto, percebemos que também Elias é uma espécie de aprendiz. Dividido entre o mundo das fadas e dos humanos, o mago “desperta” para suas emoções na mesma medida em que Chise descobre seus próprios poderes mágicos.

Chise não é uma cria que “cultiva” do zero, mas alguém que encontra na encruzilhada de jornadas opostas.  A garota deseja abrir mão de sua humanidade; o mago, tornar-se uma pessoa.

Para tanto, precisa tomar a discípula de muleta para conhecer a si mesmo. Um aprendizado que se torna cruel quando Chise faz nascer suas próprias asas, e Elias precisa enfrentar, sozinho, a dor do ciúmes e da solidão.

Como disse Yamazaki em uma entrevista:

Para mim, o mais importante é mostrar que dois seres, mesmo que sejam muito diferentes (já que uma é humana e outro uma espécie de besta, ou ao menos um não-humano) podem compartilhar as coisas.

Embora eles pareçam completos opostos, algo os força a se aproximar; talvez não completamente, mas há sempre uma margem. Dois seres que no início não se compreendem, não se apreciam, que são estranhos um ao outro podem se aproximar em um dado momento. Esta é uma das mensagens principais que eu gostaria de passar com esse mangá.”

A mangaká Kore Yamazaki

É o mesmo dilema de Johanna, dividida entre a “educação” que recebe de Mefistófeles e a “educação” que ela mesmo confere àqueles que vieram a depender dela.

É o dilema dos jovens amantes de Futari no Renai Shoka. Entre Aiko, a vítima de negligência, e Kanako, o resultado do abandono após anos de indiferença.

Se obras como Umibe na Onnanoko e The Gods Lie nos mostram como feridas podem surgir, Yamazaki nos sugere como podem ser fechadas.

A hora de crescer

Para a maior parte dos críticos, a primeira obra que vem à mente quando falamos de Mahoutsukai no Yome é A Bela e a Fera.

Não para mim. De minha parte, não consigo pensar em outra que não Leon, história de amor entre um assassino de aluguel e uma órfã (interpretada por uma Natalie Portman então com 11 anos).

Mathilda, a órfã, teve os pais assassinatos pela polícia. Deseja tornar-se uma atiradora para poder vingá-los. Léon, o assassino, sabe melhor. Sua estreia no crime foi movida por um trauma similar, cuja dor nunca deixou de sentir. Até encontrar Mathilda.

Na medida em que ensina à garota sua profissão, “mestre” e “discípulo” se invertem. Enfrentar o mundo aos 11 anos, descobrimos, requer muito mais força que matar alguém a sangue-frio.

“Eu já cresci tudo o que tinha que crescer” ela nos diz. “Agora, só fico mais velha”.

“Comigo, é o contrário” ele responde “Já estou velho o suficiente. Está na hora de crescer”. Uma confissão que não seria estranha nas bocas de Elias, Kanako ou Johanna.

“Não se pode amar apenas a si mesma”; Ruth, o familiar de Chise, lhe diz em certo momento. Não se pode viver, tampouco, amando apenas aos outros. Sem amor próprio, pouco resta da vida além da espera pela morte.

Encontrar o equilíbrio entre os dois talvez seja o grande segredo. A essência, tão elusiva, do que significa afirmar-se como indivíduo.

]]>
https://www.finisgeekis.com/2017/12/11/as-heroinas-torturadas-de-kore-yamazaki/feed/ 6 19848
Café com Anime: expectativas para a temporada https://www.finisgeekis.com/2017/10/05/cafe-com-anime-expectativas-para-a-temporada/ https://www.finisgeekis.com/2017/10/05/cafe-com-anime-expectativas-para-a-temporada/#respond Thu, 05 Oct 2017 21:03:38 +0000 http://finisgeekis.com/?p=18966 Ah… o que é melhor que se sentar em um café com amigos, trocando experiências e aprendendo coisas novas? Ainda mais se o assunto é aquilo que tanto amamos: animação japonesa.

O Finisgeekis, Dissidência Pop, É Só um Desenho e Anime21 compraram um desafio. Toda a semana, até o final da temporada, teremos um novo quadro a vocês.

Depois das agruras do dia, cheio de escrita, pesquisa e trabalho, nós nos sentaremos para um bom café, uma poltrona confortável – e um bate papo sobre o melhor da temporada.

Peça uma xícara você também, e bons animes para as semanas que virão!


  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino: 
    Olá! Aqui é o Vinicius do blog Finisgeekis.
    E estamos aqui para embarcar juntos nessa nova temporada de outono, que promete bastante
  • buniiito4Fábio “Mexicano”: 
    Fábio “Mexicano” (não sou mexicano) do Anime21 o/
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Oi, sou o Gato de Ulthar do Dissidência Pop. Será que essa temporada promete bastante? Pelo menos mais que a anterior eu acho que sim.
  • diego gonçalvesDiego:
    Diego, do É Só Um Desenho \o/
    E vou dizer que pelo menos os animes que escolhemos certamente prometem rs
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Pois bem, e por que não vamos direto a eles? Àqueles que nos lêem, nós quatro aceitamos a difícil tarefa de acompanhar cinco das maiores promessas da temporada. São elas Mahou Tsukai no Yome, Kujira  no Kora wa Sajou ni Utau (Children of the Whales), Kino no Tabi, Anime Gataris e Girls’ Last Tour
    Comecemos por Mahou Tsukai no Yome. O que, para vocês, mais chamou a atenção nessa série?
    The-Ancient-Magus-Bride-Feature-Image.png
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Fantasia, cabeça de esqueleto, menina bonita noiva
  • diego gonçalvesDiego:
    Sinceramente, no meu caso o que mais atraiu em Mahou Tsukai foi a arte mesmo. Parece que vai ser um anime bem bonito, visualmente falando.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Ah sim, e tudo isso é bonito, claro – e, não vou mentir, o hype alheio me influenciou
  • cat ultharGato de Ulthar:
    A arte de Mahou Tsukai é muito bonita, e gostei do conceito meio a “Bela e a Fera”.
  • diego gonçalvesDiego:
    O hype alheio DEFINITIVAMENTE me afetou um pouco também. Falam muito bem do mangá, então tenho alguma expectativa para o anime.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Eu AMO o mangá original. Essa mistura de folclore britânico com um tempero nipônico é algo contra que não tenho defesas
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Acho que essa é daquelas obras que o próprio título já chama muito a atenção, não é? “A noiva do velho mago”
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    O conceito é BEM chamativo – e no mal sentido. É a história, afinal, de uma escrava vendida para um casamento arranjado. Que ele consiga tirar disso uma história fofa é um de seus maiores méritos
  • diego gonçalvesDiego:
    Eu só quero ver como a obra vai lidar justamente com esse tema da menina ter sido vendida para o mago, e como tirar algo fofo disso sem soar como uma naturalização da escravidão lol
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Será que o anime irá lidar com isso? Já teve os OVAs, afinal
  • cat ultharGato de Ulthar:
    O título por si só é curioso e a premissa interessante.  No início é um pouco chocante a ideia de uma menina ser vendida como escrava para um mago, as conotações disso são muito negativas, mas o próprio trailer desconstrói um pouco essa imagem inicial.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Eu tô até me sentindo mal aqui agora porque todo mundo parece ter levado bem a sério o tema “escrava vendida”, mas eu demorei muito para sequer dar bola pra isso 😛
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    É uma história que está na margem do “humano” e do “não-humano”. Literalmente: Chise, a protagonista, é uma espécie de ponte para o mundo das fadas. Acho que esse é o segredo da leveza. Ela habita um mundo tão bizarro que as próprias definições desses termos acabam se borrando
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Minha noiva inclusive ficou horrorizada, levei um tempo para convencê-la a dar uma chance ao anime. O que conquistou ela foi a bela arte.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Se o material de divulgação em qualquer momento tivesse destacado a estupidez da escravidão, mas só me lembro de imagens de uma garota saudável, curiosa e solitária em um ambiente estranho para ela, e cheio de livros
    Não me parece que em momento algum a história se preocupe com a tal da escravidão, tirando por isso
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    É por que ela não é bem uma “escrava”. Mas dizer mais seria spoiler do mangá, então ficarei quieto
  • cat ultharGato de Ulthar:
    O que dá a imagem negativa é a sinopse e só o começo dela. Depois as coisas se ajeitam naturalmente no sentido de mostrar uma imagem mais mística da situação.
    Diego:
    Bom, acho que vou ter de esperar e assistir pra saber como me sinto.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Bom, acho que é isso então, não vamos nos estender demais para não entediar o leitor 😃
    E Kujira no Kora wa Sajou ni Utau?
    children-of-whales-450x320
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Um nome bem grande.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Também conhecido como “O anime das baleias”
  • diego gonçalvesDiego: Novamente: Me atraiu mais pela arte que por qualquer outra coisa.
    Baleias DA AREIA, isso é  muito importante de lembrar (ou não)
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Pelo trailer o que posso dizer o anime? Uma arte bonita, e muito choro, parece que daria para transformar aquele deserto em um oceano. Tenho um pouco medo disso.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    A arte é um primor, mas a ideia de um povo  meio nômade em um cenário desolado é algo que me fascina
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Esse me conquistou pelo nome também, “A canção que as baleias cantam na areia”, ou algo assim
    O nome internacional parece que é, em inglês, “Filhos das Baleias”, tô certo?
  • diego gonçalvesDiego:
    Eu tenho um fraco por essa coloração em tons pastéis desde que vi Hourou Musuko, então foi imediatamente atraído pelo anime
    Dito isso, ele é uma adaptação de light novel, não? Nesse sentido, não tenho expectativas muito altas, pois já imagino um final bem em aberto (um medo que também tenho para Mahou tsukai, aliás, dado que o mangá segue em lançamento)
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Todos os que escolhemos provavelmente terminarão em aberto, com exceção de um, que provavelmente será o pior deles, então relaxa 😃
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Sinto uma vibe Children Who Chase Lost Voices do Makoto Shinkai. Uma história bem melancólica sobre responsabilidades, decadência e lugares fantásticos
  • diego gonçalvesDiego:
    Sei de qual você fala, Fábio, mas tem mais um que também pode ter um final mais conclusivo, a depender de como for feita a adaptação.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Adoro melancolia e cenários distópicos
    O nome me chamou a atenção e a sinopse me comprou
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Adaptação de light novel? Isso explica um pouco o nome grande. A ideia de cidades deslizantes na areia é muito bacana. Esse cenário desértico me lembrou o clássico Duna, mesmo que eu não espere algo muito tenso. O trailer demonstra que será uma obra bem focada no relacionamento os protagonistas.
  • diego gonçalvesDiego:
    A arte e o trailer me compraram a tal ponto que acho que nem li a sinopse. Acho que é o segundo anime para o qual estou mais empolgado nessa temporada, mesmo com receio do final.
    Tendo um bom visual e personagens interessantes já me considerarei satisfeito.
    Oh, preciso me corrigir! Na verdade o anime é baseado em um mangá, não uma light novel!
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    O último anime no deserto que eu assisti foi aquele fiasco de ficção científica do Leiji Matsumoto, Ozma
    Espero muito das criança que canta baleia, ou das baleia criança que canta, ou das baleias que cantam crianças, ou …
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Eu não espero muita coisa, mas sinto que vou me divertir.
  • diego gonçalvesDiego:
    Falando em cantar, eu fui rever um pouco do trailer e só digo que se a trilha sonora for metade do que o trailer promete é capaz de ser uma das melhores do ano
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Falando em crianças, melancolia e distopia: o que acham de Girls’ Last Tour?
    Girls-Last-Tour-Featured.png
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Garotas sofrendo ❤
    Desculpa, tenho um fraco muito grande por esse tipo de história
  • diego gonçalvesDiego:
    Arte diferente e sinopse interessante. Nem tenho muito o que dizer, mas parece que vai ser bom.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Com um traço contrastante, misturando cartunesco e realista, como Made in Abyss
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Se bem que elas não parecem estar necessariamente sofrendo, mas a situação é atroz, então o sentimento é parecido
  • diego gonçalvesDiego:
    Até mais extremo que Made in Abyss, eu diria.
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Eu li um pouco do mangá, parece um slice-of-life interessante. E como o Fábio, adoro essa temática sofredora com um traço diferente. Uma combinação muito interessante.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Estou indo completamente às cegas para esse anime, para dizer a verdade. Mas só o poster já mexe nas minhas entranhas. Talvez seja a indumentária inspirada nos uniformes da época das guerras mundiais. Muito embora uma esteja vestida de britânica e a outra, de alemã
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Se eu entendi a sinopse, é um mundo pós-apocalítico e só existem elas
    Imagina, no mundo inteiro só sobraram as duas garotas, duas crianças. Que passam os dias andando por aí, curiando, e, claro, sobrevivendo (essa parte imagino que tenha potencial para ser muito tensa)
  • diego gonçalvesDiego:
    Eu quero só ver se realmente só sobraram as duas ou se isso é só a impressão delas.
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Espero que seja alguma coisa  no sentido de começar leve e ir se tornando algo mais obscuro ou sofredor, como vários animes semelhantes. Sim, essa não é uma temática original. Nesse sentido eu poderia citar Made in Abyss, Alien 9,  Gakkou Gurashi, etc…
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Se só sobraram elas, a humanidade acabou 😃
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Não deixa de ser um argumento interessante ☺
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Elas podem encontrar um banco de esperma preservado e se fecundarem.
  • diego gonçalvesDiego:
    Eu espero que seja algo mais introspectivo do que gore, honestamente. A ideia de ter só elas andando por ai me agrada bem mais do que ter elas se desmembrando por ai rs
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Eu sinto uma vibe “Planetarian”. Com menos robôs, talvez
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Não me considero um especialista em animes, só um cara que assistiu pra caramba, mas acho que essa temática (e em particular essa reviravolta em direção ao desespero) se tornou moda com Madoka Magica, não foi? Não que não existisse antes, mas Madoka foi o sucesso estrondoso que inspirou mentes criativas e bolsos gulosos a enveredarem por esse caminho
  • diego gonçalvesDiego:
    De fato, parece que isso se popularizou com Madoka.
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Sim, creio que Madoka foi o divisor de águas deste tipo de narrativa.
    Pois de fato há obras mais antigas que abordam isso. Por exemplo, a partir da saga Tokyo Revelations,  Tsubasa RESERVoir CHRoNiCLE fica 100% mais pesado, dá uma reviravolta grande. tanto e que essa saga foi só animada em OVA.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Dito isso, há diferenças; algumas, como Madoka em si, se alimentam de desespero. Outras obras, e acho que Made in Abyss é um excelente exemplo porque muito bom e muito recente, apenas reconhecem que o desespero faz parte do mundo, mas a história em si ainda consegue ter um tom positivo e sugere haver uma lição maior a ser aprendida ali
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Penso que Girls’ Last Tour vai pender para o primeiro caso. Mas isso descobriremos com o tempo
  • diego gonçalvesDiego:
    Bom, passemos para o próximo então. /o/
    Kino no Tabi. O que esperam da mais nova adaptação da light novel de Keiichi Sigsawa?
    kino-no-tabi-2.jpg
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Eu espero que seja bom porque muita gente diz que é bom
    Sim, não sei nada sobre
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Acho que é oficial né? Essa é a temporada dos protagonistas itinerantes
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Bem, eu não vi o original, nem li nada da obra. Entretanto, espero que seja bom.
  • diego gonçalvesDiego:
    Eu gosto bastante de histórias sobre viagens, então essa temporada de fato promete bastante para mim rs
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Tudo que eu li sobre Kino me fez entender que é uma obra muito legal, com muitas mensagens bacanas e etc. Sempre quis ver esse anime. Agora com a adaptação, verei esse novo Kino e depois verei o anime antigo, farei o caminho inverso.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Apesar de já haver um anime antigo, eu só soube que era um road anime (é correto chamar assim?) recentemente, com as notícias sobre a nova temporada
  • diego gonçalvesDiego:
    Até bem pouco tempo atrás eu não via praticamente ninguém falando de Kino. Os fãs meio que começaram a falar sobre acho que desde o anúncio do novo anime.
    Não que seja algo ruim, claro. O que é bom merece ser conhecido, e pelo menos o antigo anime de Kino é certamente BOM.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Gostei do verniz “moderno” que o anime recebeu. Nunca vi a primeira animação, mas ela me parecia um tanto datada – como tantos bons animes dessa mesma época
  • diego gonçalvesDiego:
    Vou dizer que a arte é uma das únicas coisas que me desagradou nessa nova adaptação. Digo, ela é bonita, mas também me parece muito… “anime”. A arte antiga tinha bem mais identidade. Tirasse um print de qualquer cena e qualquer um poderia identificar como “Kino”. Nesse novo a arte está bem mais… normal, digamos assim.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Um dos meus animes preferidos, que sempre vai aparecer em qualquer top que me pedir para fazer, Michiko & Hatchin, é um road anime. É um formato excelente para desenvolvimento de personagem: as dificuldades e conflitos são físicos, relacionados à própria viagem. Não tem como não perceber
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Não me preocupo com adaptação datada, e mesmo não vendo o anime antigo também senti o que o Diego narrou, que esse novo Kino ficou muito “comum” por assim dizer, perdendo um pouco da identidade.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    É meio brega, mas costuma acabar sendo algo como “viajar para encontrar algo apenas para descobrir que aquilo já estava dentro de você / ao seu lado o tempo todo”
  • diego gonçalvesDiego:
    Mas vou dizer que vou tentar manter minhas expectativas baixas para Kino. O anime antigo é O meu anime favorito, e realmente não espero que este novo tome esse posto dele rs.
    Acho que Kino não é bem comparável algo como Michiko to Hatchin porque o foco nunca foi o desenvolvimento da Kino, a protagonista, mas sim explorar certas ideias e conceitos através dos países que a Kino visita.
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Acho interessante esse anime ser analisado pela gente, pois há aqueles que viram o anime antigo, como o Diego, e aqueles que não viram, então teremos dois estilos de análise do novo anime.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    “Explorar ideias e conceitos” ficou meio esotérico para mim, mas vamos ver. Ainda vale o que eu disse primeiro: decidi assistir porque muita gente que eu respeito gosta e eu fiquei curioso
  • diego gonçalvesDiego:
    Sem dúvida, Cat. Aliás, em termos de ter experiência prévia com a obra estamos muito bem com os títulos escolhidos, né? Cat conhece o mangá das garotas no mundo apocaliptico, Vinicius leu o mangá da noiva da caveira e eu assisti o antigo anime da garota e sua moto falante 😃
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    E eu não conheço nada
    Indo para o último anime que comentaremos: Animegataris
    É o único anime original que comentaremos também, e esse foi o único motivo pelo qual o escolhemos
    Anime-Gataris-Visual.jpg
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Do que ele se trata mesmo?
  • diego gonçalvesDiego:
    Esse realmente eu não sei o que esperar. Pode ser engraçado e divertido ou pode ser só a encarnação em anime da vergonha alheia. Acho que é a nossa maior aposta nessa temporada, no sentido de ou isso vai ser divertido ou vai ser um horror, sem meio termo.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Mas vamos falar dos nossos motivos mais elevados também 😃
    É um escolar sobre um clube de anime e a protagonista é novata nessa coisa de anime
    Tipo, a gente poderia ensinar coisas para ela
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Tenho um carinho particular por animes “meta” sobre cultura otaku. Desde a época de Haruhi Suzumiya
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Ahh lembrei, a garota que vira otaku e seus amigos otakus. Não sei o que esperar. Pode ser uma comédia engraçada. O trailer não diz absolutamente nada. É um tiro no escuro.
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    É uma ideia muito normal, padrão, e pode acabar sendo só mais um escolar como qualquer outro, talvez divertido, talvez um saco, bem como pode entrar na lista de animes que satirizam a própria mídia, e aí eu acho que vai ser muito interessantes – mesmo se “der errado”
    Teve um que saiu em janeiro, baseado em game se não me engano, chamado Akiba’s Trip, que tira sarro de várias coisas da cultura otaku japonesa (a japonesa, ou seja, é muito mais do que anime e mangá)
    Acho-o muito divertido, mas ainda não terminei de assistir 😛
  • diego gonçalvesDiego:
    Que você não terminou de ver algo que saiu em janeiro não me dá muita segurança não 😃
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    É porque eu acabei não acompanhando em janeiro, fui assistir depois, e aí ele tem prioridade zero na minha distribuição de tempo
  • diego gonçalvesDiego:
    Ah, faz sentido então
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Mas é uma comédia super-divertida, a cada episódio o protagonista vira viciado em uma coisa diferente (games, montar o próprio PC, rádio amador!!), recomendo demais
  • diego gonçalvesDiego:
    Talvez um dia eu confira (ou não)
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Espero algo com o mesmo … sentimento? Em Animegataris
    Igual não vai ser, aquele é um anime nonsense pervertido, e lida com vários temas
  • diego gonçalvesDiego:
    Sinceramente, eu só espero um garotas fofinhas vendo anime. E não sei se isso será bom ou ruim 😛
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Mas assistiram Gamers? Se for algo parecido com o último episódio, onde a única não gamer do grupo ficou o episódio inteiro questionando como eles podem gostar de games, porque é caro, e ainda tem DLC, etc, eu já acharia ótimo
  • diego gonçalvesDiego:
    Eu vi, e de fato é um anime bem divertido.
    Mas bem, acho que podemos partir para nossos pensamentos finais, não?
    Sobre a temporada, algum anime em específico, e sobre o quadro como um todo, digam ai o que esperam disso tudo o/
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Eu espero que seja tão divertido para o leitor nos acompanhar conversando sobre os animes quanto é para nós conversarmos, mesmo que os animes em si se provem chatos pra caramba (o que não acho que será o caso de todo modo)
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    Espero que nós (e os leitores) nos divirtamos mesmo com os animes mais escalafobéticos. Mas estou contente de ver que escolhemos séries bem diferentes uma da outra
  • cat ultharGato de Ulthar:
    Sim, escolhemos animes bem variados, acho que nos divertiremos muito analisando eles.
  • diego gonçalvesDiego:
    De fato temos uma seleção bem eclética. Acredito que renderá boas conversas, e também espero que os leitores se divirtam nos lendo (e que vejam os animes também, é lógico 😃)
  • buniiito4Fábio “Mexicano”:
    Então é isso aí. Muito obrigado, até semana que vem! E lembre-se: as discussões serão individuais por anime, distribuídas pelos blogs
    Ao Anime21 cabe publicar as conversas sobre Kujira no Kora e Animegataris
  • diego gonçalvesDiego:
    O É Só Um Desenho publicará as discussões sobre Kino no Tabi o/
  • cat ultharGato de Ulthar:
    O Dissidência Pop ficará com a responsabilidade de publicar sobre Mahou Tsukai no Yome. Quero agradecer a oportunidade a todos os meus camaradas blogueiros aqui presentes.
  • booker finisgeekis 1Vinicius Marino:
    E o Finisgeekis publicará sobre Girls’ Last Tour. Acho que por hoje é isso! Uma boa temporada a todos!
    The-Ancient-Magus-Bride-Feature-Image

 

 

]]>
https://www.finisgeekis.com/2017/10/05/cafe-com-anime-expectativas-para-a-temporada/feed/ 0 18966