Dizia François Truffault que é impossível fazer um filme anti-guerra. Para o cineasta, o mero ato de retratar a guerra na telona já trivializa – quando não glorifica – o derramamento de sangue.
Coisa parecida pode ser dita sobre jogos. Por mais que tent...
Semanas atrás, enquanto dava uma aula, alguém me perguntou se os games já haviam influenciado a literatura.
Essa pessoa não se referia às inúmeras novelizações de jogos eletrônicos, às light novels isekai ou a fenômenos como The Witcher. O que ela queria sa...
Board games não têm esse nome à toa. De todos os seus elementos, seu tabuleiro é talvez o mais importante.
Para jogos históricos como Os Triunfos de Tarlac é também um dos mais difíceis de desenvolver.
Desde o ínicio, sabíamos que nosso tabuleiro dev...
(Aviso: contém SPOILERS de Cyberpunk 2077)
Tive um amigo parecido com Johnny Silverhand.
Não, ele não era um roqueiro, nem terrorista, tampouco tinha um braço cibernético. Mas ele tinha, como o deuteragonista de Cyberpunk 2077, a gana de “encarar a morte...
Esse post é parte de uma série. Para ler os artigos anteriores, clique aqui.
Imagem destacada: Cálice de Ardagh, da coleção do Museu Nacional da Irlanda. Este artefato medieval foi a inspiração da taça Sam Maguire, entregue atualmente ao vencedor do ca...
73,4% dos brasileiros joga jogos eletrônicos, segundo a última pesquisa Game Brasil. Mais de 2 milhões (incluindo este que vos fala) já prestigiaram a BGS, maior evento de games da América Latina. Os e-sports são uma indústria bilionária. Personagens icônicas ...
The Image of Ireland de John Derricke (1581)
Em um artigo anterior, eu apresentei a vocês os detalhes de Os Triunfos de Tarlac, jogo que estou desenvolvendo com as equipes do ARISE e do Laboratório de Estudos Medievais.
Esse post é o primeiro em uma sé...
Aqueles de vocês que acompanham o blog já devem ter percebido que sou historiador de profissão. Vocês também sabem (melhor que ninguém) que não me canso de escrever sobre games.
Esse mês, no entanto, trago uma novidade diferente. Uma tentativa de unir e...
O ano era 1964. “Computadores”, para a maioria das pessoas, ainda eram papo de ficção científica.
Foi quando Joseph Weizenbaum, um professor do MIT, prestigiada universidade americana, teve uma ideia fora da caixa: um programa de computador capaz de convers...
Com jornais mundo afora reduzidos à mesma notícia, não é de se espantar que muitas pessoas estejam buscando na ficção uma resposta às questões do momento. Livros, filmes, séries e jogos sobre contágios nunca pareceram tão urgentes – ou, para alguns, tão perigo...