A Ganha-Pão, filme do mesmo criador de Wolfwalkers e dirigido ao mesmo público alvo, consegue lidar com uma tragédia tão terrível quanto e muito mais próxima (a ascensão do Taliban), sem finais felizes forçados, sem pisar em cascas de ovos e sem se furtar a mostrar a violência nua e crua.
Seu argumento de que mostrar a realidade tal qual ela é significa excluir crianças do público alvo não faz o menor sentido. O cinema não é só feito de filmes sacarinos e Cidade Alerta. Há um amplo espaço para histórias infantis nuançadas que celebram o bem sem fazer sugarcoating. Princesa Mononoke está aí de prova.
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