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{"id":8561,"date":"2016-08-02T12:30:51","date_gmt":"2016-08-02T15:30:51","guid":{"rendered":"http:\/\/finisgeekis.com\/?p=8561"},"modified":"2019-02-25T14:21:39","modified_gmt":"2019-02-25T17:21:39","slug":"os-animes-e-a-juventude-voltar-ao-passado-e-mesmo-a-coisa-certa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/2016\/08\/02\/os-animes-e-a-juventude-voltar-ao-passado-e-mesmo-a-coisa-certa\/","title":{"rendered":"Os animes e a juventude: voltar ao passado \u00e9 mesmo a coisa certa?"},"content":{"rendered":"

\n

Quando eu estava no ensino m\u00e9dio, um amigo meu de inf\u00e2ncia cometeu suic\u00eddio.<\/p>\n

<\/p>\n

N\u00e3o qualquer amigo, mas um dedo-e-unha, daqueles que j\u00e1 eram \u201cda casa\u201d, sabiam o nome dos meus av\u00f3s e conheciam cada cartucho na minha biblioteca do N64.<\/p>\n

Fui comunicado enquanto prestava as provas da FUVEST como treineiro. Quem me contou foi outro amigo da mesma \u00e9poca, o terceiro integrante do \u201ctrio insepar\u00e1vel\u201d que form\u00e1ramos na escola. De l\u00e1 para c\u00e1, n\u00f3s hav\u00edamos h\u00e1 muito perdido o contato. A palavra da trag\u00e9dia foi a primeira a nos unir em\u00a0muito, muito tempo.<\/p>\n

A vida, para o bem e para o mal, continuou. No dia seguinte, outra prova me esperava, pr\u00e9via para o terceiro ano e a maratona obsessiva de estudos que me colocariam na faculdade. Ao mesmo tempo em que um novo cap\u00edtulo da minha vida estava para se abrir, eu percebia que o anterior havia, literalmente, se perdido para sempre.<\/p>\n

Eu nunca entendi o que o levou a fazer isso e tamb\u00e9m n\u00e3o quis pensar muito sobre o assunto. No entanto, eu estaria mentindo se dissesse que n\u00e3o pensei no que poderia ter feito para que as coisas fossem diferentes.<\/p>\n

No nosso grupo, eu sempre fui o mais regrado (regrado\u00a0demais,\u00a0at\u00e9). Se ele n\u00e3o tivesse mudado de escola, ser\u00e1 que minha influ\u00eancia o teria feito seguir outros caminhos? E as redes sociais? Se eu n\u00e3o tivesse perdido o contato, ser\u00e1 que n\u00e3o teria notado alguma coisa errada? Entendido sua inten\u00e7\u00e3o antes que seguisse\u00a0as vias de fato, talvez avisado algum outro amigo para ficar de olho aberto e acompanh\u00e1-lo?<\/p>\n

O destino deve ter desejado que eu revisitasse esse meu\u00a0passado. Ou isso, ou algum dos respons\u00e1veis pelas grades de lan\u00e7amento de animes teve uma experi\u00eancia bem parecida com a minha.<\/p>\n

Afinal, na atual temporada, n\u00e3o uma, mas\u00a0duas\u00a0<\/strong>s\u00e9ries\u00a0abordaram diretamente traumas da juventude \u2013 e tentativas de voltar no tempo para consertar nossos erros.<\/p>\n

\"orange<\/p>\n

Em\u00a0ReLife,\u00a0<\/em>Arata Kaizaki,\u00a0um fracassado de 27, anos tem a oportunidade de “voltar” ao col\u00e9gio, 10 anos mais jovem, para encontrar um novo caminho na vida. J\u00e1 em\u00a0Orange,\u00a0<\/em>o grande hit\u00a0shoujo\u00a0<\/em>nos \u00faltimos tempos, uma garota recebe cartas do futuro dizendo que um de seus amigos ir\u00e1 morrer \u2013 e que cabe a ela salv\u00e1-lo.<\/p>\n

O\u00a0gimmick<\/em>\u00a0n\u00e3o \u00e9 exatamente novo, e aqui n\u00e3o d\u00e1 para n\u00e3o se lembrar de\u00a0Ano\u00a0Hana,\u00a0<\/em>o campe\u00e3o indisput\u00e1vel dos animes\u00a0feels.\u00a0<\/em>Sua\u00a0hist\u00f3ria acompanha um grupo de amigos de inf\u00e2ncia separados pela morte tr\u00e1gica de uma colega e reunidos pelo seu fantasma, fadado a n\u00e3o encontrar paz at\u00e9 que redescubram o sentido da amizade.<\/p>\n

\"ano<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 de se espantar que animes como esses tenham um impacto t\u00e3o forte. Afinal, eles repetem uma pergunta que todos j\u00e1 nos fizemos:<\/p>\n

Por que sonhamos tanto em voltar atr\u00e1s?<\/strong><\/h3>\n

Para al\u00e9m do sentimentalismo \u00f3bvio, d\u00e1 para entender\u00a0porque hist\u00f3rias como essa nos arranquem tantas l\u00e1grimas \u2013 e inspirem tanta devo\u00e7\u00e3o. Em especial em s\u00e9ries vindas do Jap\u00e3o.<\/p>\n

\"Japanese_schoolgirls_walking_and_eating.jpg\"<\/p>\n

Muito se fala<\/a> sobre a fascina\u00e7\u00e3o dos animes pelos anos escolares. Quase sempre, ela \u00e9 explicada como uma esp\u00e9cie de choque cultural.<\/p>\n

Enquanto que no Ocidente os anos pr\u00e9-faculdade s\u00e3o vistos como um inferno de t\u00e9dio, bullying e conhecimento in\u00fatil, no Jap\u00e3o resiste a imagem de que o colegial \u00e9 a melhor \u00e9poca da nossa vida. Comparado com a tortura da rotina adulta, fazer simulados, comer na cantina e jogar v\u00f4lei depois das aulas\u00a0parece um para\u00edso.<\/p>\n

\"orange<\/p>\n

Isso tem uma ponta de verdade (embora seja um tanto exagerado). Por\u00e9m, seria um erro\u00a0reduzir o apelo dessas hist\u00f3rias a uma esp\u00e9cie de s\u00edndrome de Peter Pan.<\/p>\n

A adolesc\u00eancia, afinal de contas, \u00e9 o momento em que come\u00e7amos a nos ver como indiv\u00edduos independentes. \u00c9 a \u00e9poca em que temos certezas demais e experi\u00eancia de menos; quando as esperan\u00e7as s\u00e3o desproporcionais, e as decep\u00e7\u00f5es, \u00e0 flor da pele.<\/p>\n

Enfrentar trag\u00e9dias \u00e9 algo que todos temos de fazer em algum momento da vida, e que nunca fica mais f\u00e1cil, n\u00e3o importa\u00a0quanto tempo passe.\u00a0\u00a0E se \u00e9 dif\u00edcil lidar com a perda na vida adulta, faz\u00ea-lo quando nosso desafios se resumem a ser popular na classe e ir bem na prova de matem\u00e1tica beira o imposs\u00edvel.<\/p>\n

\"orange<\/p>\n

Um ano antes de meu amigo tirar a pr\u00f3pria vida, meus colegas de sala sofreram uma perda similar. A deles foi muito da grave: eles eram ainda mais jovens, e seu companheiro, muito mais pr\u00f3ximo.<\/p>\n

Por volta da mesma \u00e9poca, uma de minhas \u201csenpais\u201d teve o mesmo destino. Um \u00f4nibus a acertou enquanto voltava da escola. Eu mal a conhecia, mas sua morte, por algum motivo, gelou meu sangue mais do que qualquer outra.<\/p>\n

No alto dos meus 15 anos, eu, como tantos outros jovens, come\u00e7ava a experimentar uma s\u00e9rie de coisas novas: sentimentos, rela\u00e7\u00f5es, trabalho. Saber que a vida daquela garota tinha terminado sem que curtisse tudo isso era de uma crueldade enlouquecedora.<\/p>\n

\"orange<\/p>\n

Orange\u00a0<\/em>e\u00a0Ano Hana<\/em>, cada um \u00e0 sua maneira, retratam o drama de ter de\u00a0lidar com essa crueldade numa \u00e9poca em que n\u00e3o nos \u00e9 esperado sequer cuidar de nossa pr\u00f3pria vida. E do desafio de construir um futuro sabendo que, no rolar de dados do destino, nossos sonhos e vontades t\u00eam pouqu\u00edssimo poder.<\/p>\n

No entanto, se Ano Hana<\/em> nos traz de in\u00edcio\u00a0um final feliz (a despeito de tantas l\u00e1grimas),\u00a0Orange <\/em>e ReLife<\/em> fazem uma pergunta mais desconfort\u00e1vel.<\/p>\n

Mesmo se pud\u00e9ssemos fazer algo para evitar o pior, ser\u00e1 que esta \u00e9 a decis\u00e3o correta a tomar?<\/p>\n

O destino \u00e9 inexor\u00e1vel<\/strong><\/h3>\n

\"orange<\/p>\n

Orange<\/em> nos traz o dilema logo no in\u00edcio, embora leve alguns volumes para ser posto em palavras. Na medida em que uma Naho adolescente tenta seguir os conselhos deixados pela sua eu de 27 anos, n\u00f3s somos apresentados \u00e0 vida dessa adulta amargurada.<\/p>\n

Naho, descobrimos, casou-se com seu colega Suwa e teve um filho.\u00a0Por mais tr\u00e1gica que tenha sido a morte de Kakeru, a perda de alguma forma os uniu e lhes trouxe uma felicidade que n\u00e3o conheceriam de outra forma.<\/p>\n

\"orange<\/p>\n

Teria Naho constru\u00eddo essa mesma vida caso Kakeru sobrevivesse? Mesmo desconsiderando os paradoxos de viagem no tempo (e as solu\u00e7\u00f5es estapaf\u00fardias que a s\u00e9rie usa para contorn\u00e1-los), at\u00e9 que ponto\u00a0n\u00f3s, como indiv\u00edduos, n\u00e3o somos produto das trag\u00e9dias que sofremos?<\/p>\n

\"angel<\/p>\n

Se tivesse sido poupada do pior,\u00a0teria essa Naho madura, disposta a abrir m\u00e3o da felicidade futura\u00a0pelo bem de seu colega, tido chance de existir?\u00a0E todos os outros Kakerus que ela conhecer\u00e1 ao longo da vida, e que inevitavelmente morrer\u00e3o? Ela mandar\u00e1 mensagens ao passado para salvar cada um deles?<\/p>\n

Perdas nos machucam. \u00c0s vezes, nos destroem. Mas seria uma vida sem perdas melhor do que uma vida sem as li\u00e7\u00f5es que elas nos passam?<\/p>\n

\"sakura

Sakura acha que n\u00e3o<\/p><\/div>\n

Somos prisioneiros do passado?<\/strong><\/h3>\n

Meu colega Kouichi, do\u00a0Animes Tebane<\/a>, levantou uma quest\u00e3o parecida em seu artigo sobre Ano Hana. <\/em>\u00a0Para ele, a doce hist\u00f3ria dos amigos de inf\u00e2ncia que se reunem a pedido do esp\u00edrito da colega \u00e9, na verdade, um conto de decep\u00e7\u00e3o e problemas psicol\u00f3gicos.<\/p>\n

\"ano<\/p>\n

Kouichi acha que a inf\u00e2ncia feliz de que as personagens tanto se lembram existia apenas em suas mentes. Sua conviv\u00eancia era na verdade tempestuosa, marcada pela disc\u00f3rdia, inveja e \u00f3dio m\u00fatuos.<\/p>\n

A apari\u00e7\u00e3o do fantasma de Menma, sua amiga morta em um acidente, n\u00e3o \u00e9 um apelo para que tragam os anos de ouro de volta, mas para que se libertem de uma vez por todas do passado.<\/p>\n

Por se remoerem no trauma que sofreram quando pequenos, os colegas se tornaram adolescentes disfuncionais, incapazes de superar o que aconteceu e constru\u00edrem uma nova vida. Jintan virou hikikomori. <\/em>Poppo largou tudo para uma vida new age <\/em>na estrada. Yukiatsu\u00a0veste as roupas da amiga morta. Para que voltem ao normal, n\u00e3o existem\u00a0atalhos. Menma precisa ir embora.<\/p>\n

\"ano-hana-111.jpg\"<\/p>\n

Em tempo: discordo quase completamente da interpreta\u00e7\u00e3o do Kouichi. A inf\u00e2ncia de Menma e seus amigos foi, sem sombra de d\u00favida, uma \u00e9poca feliz. E sim, inveja, brigas e desilus\u00f5es s\u00e3o parte do que a tornou t\u00e3o gostosa.<\/p>\n

Pessoas n\u00e3o s\u00e3o feitas de vidro, e a vida n\u00e3o deve ser uma cristaleira. Quem nunca quis matar um amigo querido por ter dado em cima da pessoa de que gost\u00e1vamos, ou tirado uma nota maior que a nossa na prova, que atire a primeira pedra.<\/p>\n

\"orange<\/p>\n

Disc\u00f3rdias \u00e0 parte, Kouichi chamou aten\u00e7\u00e3o para o mais importante. A despeito das diferen\u00e7as, tanto Jintan como Naho enfrentam dilemas similares.<\/p>\n

Como disse o Nick Creamer\u00a0do Anime News Network na sua resenha de Orange<\/em><\/a>, \u00e9 apenas ao errar que nos tornamos o tipo de pessoa capaz de reconhecer os erros – e, por consequ\u00eancia, de parar de comet\u00ea-los.<\/p>\n

Mesmo ReLife<\/em>, aparentemente uma com\u00e9dia muito mais leve, n\u00e3o foge \u00e0 essa quest\u00e3o.<\/p>\n

Kaizaki, o adulto que volta a ser adolescente para consertar sua carreira, sofreu uma trag\u00e9dia que soaria familiar a Naho ou Jintan. Ele se tornou um NEET (um “nem-nem”, na g\u00edria usada no Jap\u00e3o) n\u00e3o por ser pregui\u00e7oso e ignorante, mas porque, em um dado momento de sua vida, tomou uma decis\u00e3o que lhe custou muito mais do que estava disposto a pagar.<\/p>\n

\"relife<\/p>\n

Ao participar do programa\u00a0ReLife\u00a0<\/em>e voltar disfar\u00e7ado \u00e0 companhia de jovens de 17 anos, ele v\u00ea seus colegas cometendo erros muito parecidos com aqueles que ele mesmo tomou. E a d\u00favida logo o assola: teria ele o direito de interferir?<\/p>\n

\"relife<\/p>\n

Se ele usar sua experi\u00eancia para ajud\u00e1-los, avisando-os de todos os poss\u00edveis erros antes que os cometam, \u00e9 prov\u00e1vel que cheguem aos seus 27 anos da forma como ele mesmo chegou: sozinhos, desempregados, desiludidos com\u00a0uma vida que n\u00e3o deu certo, sem saber onde ou como fracassaram.<\/p>\n

“Crescer”,\u00a0ReLife<\/em> nos ensina, n\u00e3o \u00e9 fazer as coisas do jeito certo. \u00c9, parafraseando Cam\u00f5es, fazer\u00a0as pazes com as nossas derrotas.<\/p>\n

\"kariu<\/p>\n

Quando meu amigo de inf\u00e2ncia morreu, nove anos atr\u00e1s, n\u00e3o passei pelo que Jintan, Naho ou Kaizaki passaram. N\u00e3o entrei em depress\u00e3o, tornei-me um hikikomori <\/em>nem larguei a escola para rodar o pa\u00eds em uma motocicleta.<\/p>\n

Felizmente, n\u00e3o fui o \u00fanico. Tempos atr\u00e1s, reencontrei por acaso o outro membro de nosso \u201ctrio insepar\u00e1vel\u201d. Pai, contratado em uma empresa de respeito, fiquei contente em ver que havia encontrado seu caminho na vida.<\/p>\n

Por outro lado, aquilo na\u00a0minha vida que faria jus a qualquer anime\u00a0\u00e9 o estranhamento da separa\u00e7\u00e3o. Ao ver\u00a0o reencontro de Jintan e Anaru em\u00a0Ano Hana<\/em>, ou o remorso dos amigos reunidos uma d\u00e9cada depois em\u00a0Orange<\/em>, n\u00e3o pude evitar sentir como se estivesse olhando para um espelho.<\/p>\n

Eu, tamb\u00e9m, tomei decis\u00f5es que me afastaram dos outros. Por mais cruel que soe, preciso admitir que o faria de novo, quantas vezes fosse necess\u00e1rio. Para abrir certos cap\u00edtulos da vida, outros precisam ir embora. E n\u00e3o como “c\u00e1psulas do tempo”, como\u00a0Orange\u00a0<\/em>t\u00e3o romanticamente sugere, mas como fotos em porta-retratos ou nomes em uma lista de contato. (\u00c0s vezes, nem isso).<\/p>\n

Em\u00a0ReLife<\/em>, Kaizaki ganha o privil\u00e9gio de voltar \u00e0 adolesc\u00eancia por um ano. H\u00e1, no entanto, uma condi\u00e7\u00e3o: quando seu “est\u00e1gio” terminar,\u00a0todos\u00a0<\/strong>os seus novos amigos\u00a0se esquecer\u00e3o dele. O Kaizaki jovem, para todos os fins, deixar\u00e1 de existir.<\/p>\n

No intuito de fazer uma com\u00e9dia,\u00a0ReLife\u00a0<\/em>nos trouxe uma das mensagens mais agridoces (e honestas) dos animes nos \u00faltimos anos. Na dor ou na alegria, no erro ou no acerto, no poder para mudar ou na sina de repetir o erro, nosso eu da juventude \u00e9 um indiv\u00edduo com seus dias contados.<\/p>\n

Que todos (a come\u00e7ar por\u00a0n\u00f3s mesmos) um dia esquecer\u00e3o\u00a0no passado.<\/p>\n

\"relife<\/p>\n

Um super agradecimento ao F\u00e1bio Godoy pelas\u00a0<\/em>stills\u00a0de\u00a0<\/em>Orange<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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