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{"id":5050,"date":"2016-05-09T19:58:50","date_gmt":"2016-05-09T22:58:50","guid":{"rendered":"http:\/\/finisgeekis.com\/?p=5050"},"modified":"2019-02-25T14:31:13","modified_gmt":"2019-02-25T17:31:13","slug":"the-gods-lie-os-adultos-ausentes-dos-mangas-e-por-que-funcionam-tao-bem","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/2016\/05\/09\/the-gods-lie-os-adultos-ausentes-dos-mangas-e-por-que-funcionam-tao-bem\/","title":{"rendered":"“The Gods Lie.”: Os adultos ausentes dos mang\u00e1s (e por que funcionam t\u00e3o bem)"},"content":{"rendered":"

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Dia das m\u00e3es. N\u00e3o h\u00e1 ocasi\u00e3o melhor para relembrar\u00a0os percal\u00e7os e emo\u00e7\u00f5es de nossa vida familiar – ou das de nossas personagens favoritas.<\/p>\n

Claro, os dramas que gostamos de ler ou assistir costumam ser\u00a0bem diferentes dos que desejamos para n\u00f3s mesmos. Como disse Tolst\u00f3i, todas as fam\u00edlias felizes s\u00e3o iguais, mas cada fam\u00edlia infeliz \u00e9 infeliz \u00e0 sua pr\u00f3pria maneira. E nada faz uma hist\u00f3ria mais interessante do que a variedade.<\/p>\n

<\/p>\n

O autor de\u00a0Anna Karenina\u00a0<\/em>n\u00e3o estava pensando em\u00a0mang\u00e1s e animes, mas seu coment\u00e1rio cairia como uma luva. No site TV Tropes<\/a>, os exemplos de\u00a0conflitos<\/a> familiares<\/a> em desenhos e quadrinhos japoneses s\u00e3o t\u00e3o numerosos que merecem artigos \u00e0 parte.<\/p>\n

Talvez justamente por tocaram em dramas t\u00e3o \u00edntimos, que nos despertam tanta compaix\u00e3o, fam\u00edlias ausentes (ou problem\u00e1ticas)\u00a0s\u00e3o um truque t\u00e3o usado para ganhar os cora\u00e7\u00f5es do p\u00fablico.<\/p>\n

\"sakura<\/p>\n

F\u00e3s do estilo\u00a0podem aproveitar o momento para conhecer (ou revisitar) uma\u00a0de suas obras menos conhecidas. O curto mang\u00e1\u00a0Kami-sama ga Uso o Tsuku. –\u00a0<\/em>em ingl\u00eas,\u00a0The Gods Lie.,<\/em>\u00a0uma pequena joia dos \u00faltimos anos,\u00a0\u00a0<\/em>acaba de ganhar uma nova edi\u00e7\u00e3o<\/a> angl\u00f3fona.<\/p>\n

<\/h3>\n

Os deuses tamb\u00e9m mentem<\/h3>\n

\"the<\/p>\n

Com sua capa em cores pastel, O\u00a0one-shot\u00a0<\/em>de Kaori Ozaki (autora de\u00a0Immortal<\/a> Rain<\/a><\/em>) n\u00e3o \u00e9 \u00e0 primeira vista um\u00a0t\u00edtulo que chama a aten\u00e7\u00e3o. Basta virar as p\u00e1ginas, no entanto, para percebermos que estamos diante de algo excepcional – e incrivelmente\u00a0s\u00e9rio.<\/p>\n

A trama acompanha Natsuru, uma crian\u00e7a de 11 que sonha em ser jogador de futebol. \u00d3rf\u00e3o, vive sozinho com a m\u00e3e. Seu treinador, que estima como um pai adotivo, \u00e9 subitamente afastado e substitu\u00eddo por um outro, mais jovem e agressivo.<\/p>\n

Ele ridiculariza Natsuru na frente de seus colegas e lhe diz que n\u00e3o tem talento para o esporte. Seus colegas de time, antes t\u00e3o entusiasmados como ele, come\u00e7am a fazer outros planos para o futuro. Seu sonho de se tornar um jogador profissional come\u00e7a a se esfarelar.<\/p>\n

\"the<\/p>\n

O destino o leva de encontro a Rio, uma colega de classe que vive sozinha com seu irm\u00e3o. Tal como ele, Rio tamb\u00e9m \u00e9 orf\u00e3 (em seu caso, de m\u00e3e). Tal como ele, Rio se sente desamparada. Seu pai, pescador de caranguejos, passa meses a fio no litoral do Alaska.<\/p>\n

Juntos, eles aprendem a se dar conforto em um mundo que n\u00e3o parece ter sido feito para eles, do qual os\u00a0\u201cdeuses\u201d \u2013 os adultos \u2013 parecem ter desistido.<\/p>\n

\"the<\/p>\n

The Gods Lie. <\/em>\u00e9 impressionante \u2013 e \u00e0s vezes chocante \u2013 porque nos mostra aquele lado da juventude que sabemos existir, mas que temos medo de encarar.<\/p>\n

Em alguns aspectos, ele \u00e9 uma vers\u00e3o PG-13 de Umibe no Onnanoko<\/a><\/em>, do qual j\u00e1 falei aqui<\/a> e aqui<\/a>. Se no mang\u00e1 de Inio Asano a neglig\u00eancia leva dois jovens a uma rotina auto-destrutiva de sexo, os protagonistas de The Gods Lie., <\/em>mais jovens (e bem mais inocentes) encontram paz tornando-se uma \u201cfam\u00edlia\u201d de mentira.<\/p>\n

\"penguindrum

Qualquer semelhan\u00e7a n\u00e3o \u00e9 mera coincid\u00eancia<\/p><\/div>\n

Pais ausentes, filhos pr\u00f3digos<\/h3>\n

O mang\u00e1 de Kaori Ozaki desafia at\u00e9 o\u00a0que entendemos por “sair do ninho” – e, consequentemente, o que define o g\u00eanero\u00a0coming of age<\/em> como um todo.<\/p>\n

Existe uma ideia bastante arraigada de que a adolesc\u00eancia \u00e9 a \u00e9poca da rebeli\u00e3o e da independ\u00eancia. Crescemos para sair da manada e nos tornarmos indiv\u00edduos, donos do nosso pr\u00f3prio nariz, respons\u00e1veis por nossa pr\u00f3pria felicidade.<\/p>\n

\u00c9 a vis\u00e3o por tr\u00e1s de quase todas as hist\u00f3rias de forma\u00e7\u00e3o, de O Despertar da Primavera<\/a> <\/em>e Um Retrato do Artista Quando Jovem<\/a> <\/em>at\u00e9 os mais recentes animes slice of life<\/em>. A fam\u00edlia, a escola, a sociedade e at\u00e9 nosso pr\u00f3prio corpo s\u00e3o \u201cteias\u201d nos impedindo de voar, obst\u00e1culos a serem superados na jornada pessoal por liberdade.<\/p>\n

\u00c9, tamb\u00e9m, a vis\u00e3o por tr\u00e1s do escapismo<\/a>, da ideia de que nossos anos de ouro podem ser uma porta para um mundo paralelo, longe dos perrengues da vida adulta. A adolesc\u00eancia vira a \u00faltima barreira antes do terr\u00edvel mundo real, a \u201ccalmaria antes da tempestade\u201d em que podemos encarnar qualquer personagem, experimentar qualquer coisa e viajar para qualquer universo.<\/p>\n

H\u00e1, por\u00e9m, uma outra vis\u00e3o (bem menos glamurosa) do coming of age<\/em>. \u00c9 a ideia do crescer como \u201ctomar a tocha\u201d da velha gera\u00e7\u00e3o, integrar-se ao sistema, fazer as pazes com o establishment<\/em>.<\/p>\n

\"the<\/p>\n

\u00c9 saber que nenhuma pessoa \u00e9 uma ilha, que por mais sedutor que pare\u00e7a o sonho de fugir com o circo, ele ser\u00e1 apenas um sonho. E que, por mais chato seja aceitar a autoridade daqueles que \u201cquerem nosso melhor\u201d, eles muitas vezes t\u00eam a completa raz\u00e3o<\/a>.<\/p>\n

The Gods Lie. <\/em>nos mostra exatamente esse ponto de vista. Os \u201cdeuses\u201d \u2013 pais, mentores, professores –\u00a0 \u201cmentem\u201d porque se esquivam da sua obriga\u00e7\u00e3o de ajudar os jovens a achar seu lugar no mundo. E Natsuru e Rio sofrem porque s\u00e3o adolescentes e n\u00e3o sabem\u00a0navegar sozinhos\u00a0as ondas do\u00a0universo adulto.<\/p>\n

Quem prefere o cinema aos quadrinhos nem precisa ir t\u00e3o longe. The Wolf Children<\/em>, longa de Mamoru Hosoda e um dos animes mais expl\u00edcitos\u00a0sobre a import\u00e2ncia da maternidade, nos traz o mesm\u00edssimo conflito.<\/p>\n

Na trama, uma mulher se envolve com um homem-lobo, com quem tem duas crian\u00e7as. Quando seu marido morre, ela se v\u00ea obrigada a criar sozinha um casal de filhos divididos entre a natureza animal e a vida em sociedade.<\/p>\n

\"wolf<\/p>\n

Para Ame e Yuki, as crian\u00e7as-lobo do t\u00edtulo, “crescer” \u00e9 uma esp\u00e9cie de sacrif\u00edcio. \u00c9 mudar para se inserir em uma comunidade, seja ela a floresta,\u00a0de seu pai,\u00a0ou a civiliza\u00e7\u00e3o humana,\u00a0de sua m\u00e3e.<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 \u00e0 toa que algumas pessoas<\/a> interpretaram o filme como uma alegoria sobre os\u00a0filhos de imigrantes, for\u00e7ados a escolher entre abra\u00e7ar a cultura de seus pais ou abandon\u00e1-la\u00a0para se acomodar \u00e0 \u00a0\u201cnova p\u00e1tria\u201d.<\/p>\n

\u00c9 interessante imaginar o que esses dois adolescentes falariam\u00a0um para o outro. O que o sonhador, \u201crebelde sem causa\u201d, desafeto do sistema teria a\u00a0dizer para o jovem regrado, que s\u00f3 deseja um lugar para chamar de seu.<\/p>\n

Felizmente, n\u00e3o precisamos imaginar. \u00a0Este di\u00e1logo j\u00e1 foi escrito. E rendeu um dos mang\u00e1s mais tocantes e p\u00e9s-no-ch\u00e3o a\u00a0abordar o tema.<\/p>\n

Entre a bala e o kompeitou<\/a><\/em><\/strong><\/h3>\n

\"a<\/p>\n

Satougashi no Dangan wa Uninukenai, <\/em>tamb\u00e9m conhecido como\u00a0Sugar Candy Bullets Can\u2019t Pierce Anything \u00a0<\/em>ou \u00a0A Lollipop and a Bullet,\u00a0<\/em>\u00e9 justamente esse encontro.<\/p>\n

Nagisa, nossa protagonista, \u00e9 uma \u00f3rf\u00e3 em uma cidade min\u00fascula do interior. Seu pai, pescador, morreu em uma tempestade. Seu irm\u00e3o, antes um aluno brilhante, sofreu um trauma e se tornou um recluso<\/a>. Sua m\u00e3e, \u00fanica trabalhadora da fam\u00edlia, tem de labutar dia e noite para sustentar os filhos.<\/p>\n

O sonho de Nagisa n\u00e3o \u00e9 virar uma idol<\/em><\/a>, ser notada pelo senpai<\/em> ou montar uma banda<\/a>. \u00c9 sair da escola e arrumar um emprego o mais r\u00e1pido poss\u00edvel para contribuir \u00e0queles que ama.<\/p>\n

E n\u00e3o qualquer \u201cemprego\u201d, mas o mais caxias (com o perd\u00e3o do trocadilho) de todos: as for\u00e7as armadas. Vestir um uniforme, marchar em fileiras e abaixar a cabe\u00e7a aos superiores em troca de um bom sal\u00e1rio \u00e9, para ela, o futuro ideal. Escapismo e rebeldia s\u00e3o coisas de jovens ricos com problemas de menos e tempo demais.<\/p>\n

\"lollipop<\/p>\n

Eis que Nagisa conhece Mokuzu, a filha de um popular astro de pop. Ela vive seu per\u00edodo de chuunibyou<\/a><\/em>, dizendo aos outros ser uma sereia e esbanjando os privil\u00e9gios de uma vida milion\u00e1ria. Em suma, a combina\u00e7\u00e3o de tudo o que Nagisa mais odeia.<\/p>\n

\"lollipop<\/p>\n

<\/h3>\n

N\u00e3o se deixem enganar pelas apar\u00eancias. A Lollipop and a Bullet <\/em>n\u00e3o \u00e9 um slice of life <\/em>a\u00e7ucarado, nem (pasmem!) um shoujo ai. <\/em>Ainda mais do que\u00a0The Gods Lie., <\/em>o\u00a0mang\u00e1 \u00e9 um retrato penetrante\u00a0de uma trag\u00e9dia juvenil.<\/p>\n

Nagisa descobre que Mokuzu usa a\u00a0fantasia para se esconder de um\u00a0cotidiano aterrorizante que sofre \u00e0s escondidas. Na medida em que entra no mundo deturpado da amiga, ela\u00a0percebe que t\u00eam mais em comum do que imaginava.<\/p>\n

De uma forma ou de outra, ambas\u00a0desejam fugir. De uma forma ou de outra, as duas\u00a0compartilham um\u00a0mesmo sonho. Nagisa quer uma “bala” (muni\u00e7\u00e3o) para furar a pris\u00e3o da adolesc\u00eancia e abrir um caminho para o mundo adulto. Mokuzu tamb\u00e9m quer uma “bala” (doce) para suportar os horrores de sua vida pessoal.<\/p>\n

\"lollipop<\/p>\n

Como bem lembra o Dissid\u00eancia Pop<\/a>,\u00a0poucas imagens\u00a0expressam melhor a dor da inoc\u00eancia perdida. “Doce” \u00e9 o esperado que garotas dessa idade sejam. \u00c9 a palavra que usamos para descrever personagens coloridas, que transbordam de imagina\u00e7\u00e3o. \u00c9, tamb\u00e9m, a propriedade do a\u00e7\u00facar. E o a\u00e7\u00facar, n\u00e3o podemos esquecer,\u00a0mascara sabores.<\/p>\n

O problema, como tudo no escapismo<\/a>, \u00e9 que “balas” de a\u00e7\u00facar n\u00e3o perfuram\u00a0nada.<\/p>\n

Lendo The Gods Lie. <\/em>e A Lollipop and a Bullet <\/em>lado a lado, \u00e9 imposs\u00edvel n\u00e3o notar o\u00a0qu\u00e3o parecidos s\u00e3o ambos os mang\u00e1s. N\u00e3o apenas em tem\u00e1tica\u00a0ou em seu coment\u00e1rio agridoce sobre a adolesc\u00eancia, mas nos detalhes de seus enredos, nos mesmos\u00a0twists\u00a0<\/em>improv\u00e1veis e at\u00e9 na composi\u00e7\u00e3o de cenas.<\/p>\n

\"gods<\/p>\n

Se pensarmos bem a respeito, a semelhan\u00e7a n\u00e3o \u00e9 l\u00e1 t\u00e3o estranha. O escritor\u00a0Alexandr Solzhenitsyn<\/a> certa vez disse que a fun\u00e7\u00e3o da arte \u00e9 dizer a verdade. A ci\u00eancia \u00e9 transit\u00f3ria; a pol\u00edtica, mentirosa. Cabe \u00e0 arte nos mostrar as verdades interiores, abstratas, que fazem tudo ter sentido.<\/p>\n

Cada fam\u00edlia infeliz \u00e9 infeliz \u00e0 sua pr\u00f3pria maneira. Contudo, algumas dores s\u00e3o compartilhadas. E se\u00a0as hist\u00f3rias de Natsuru e Nagisa s\u00e3o t\u00e3o parecidas – e t\u00e3o emocionantes – \u00e9 porque tocam na mesma verdade.<\/p>\n

H\u00e1 algo mais forte do que isso? Eu acho que n\u00e3o. Afinal, como diz um\u00a0velho ditado russo,\u00a0uma palavra de verdade pesa mais do que todo o mundo.<\/strong>\u00a0<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Dia das m\u00e3es. N\u00e3o h\u00e1 ocasi\u00e3o melhor para relembrar\u00a0os percal\u00e7os e emo\u00e7\u00f5es de nossa vida familiar – ou das de nossas personagens favoritas. Claro, os dramas que gostamos de ler ou assistir costumam ser\u00a0bem diferentes dos que desejamos para n\u00f3s mesmos. Como disse Tolst\u00f3i, todas as fam\u00edlias felizes s\u00e3o iguais, mas cada fam\u00edlia infeliz \u00e9 […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":5100,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[580,577],"tags":[53,128,345,391,397],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i0.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2016\/05\/the-gods-lie-header.jpg?fit=1055%2C796","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-1js","_links":{"self":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5050"}],"collection":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=5050"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5050\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":21312,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5050\/revisions\/21312"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/5100"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=5050"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=5050"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=5050"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}