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{"id":336,"date":"2015-06-08T18:02:12","date_gmt":"2015-06-08T21:02:12","guid":{"rendered":"http:\/\/finisgeekis.com\/?p=336"},"modified":"2019-02-25T14:59:35","modified_gmt":"2019-02-25T17:59:35","slug":"o-monstro-dentro-de-cada-um-de-nos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/2015\/06\/08\/o-monstro-dentro-de-cada-um-de-nos\/","title":{"rendered":"O monstro dentro de cada um de n\u00f3s"},"content":{"rendered":"
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Aquele que luta contra monstros deve ter cautela para que ele tamb\u00e9m n\u00e3o se transforme em um monstro.<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n

A frase \u00e9 de Nietzsche, embora tenha se popularizado (um tiquinho modificada) na voz de Idris Elba no filme Pacific Rim<\/em>. No que diz respeito aos nossos medos, a afirma\u00e7\u00e3o vai direto ao ponto. Monstros apavoram, mas o medo \u00e9 muito maior quando sabemos que eles t\u00eam uma casca de humanidade. Dos lobisomens aos serial killers, do vampirismo \u00e0 loucura, poucas coisas fazem homens tremerem nas bases mais do que\u00a0saberem que podem sucumbir \u00e0 selvageria.<\/p>\n

Ainda assim, h\u00e1 uma pequena nuance na frase que a torna ainda mais interessante. E se fosse o ato mesmo de ca\u00e7ar monstros que os faz surgir em primeiro lugar? E se a dist\u00e2ncia entre ca\u00e7adores e criaturas\u00a0for pequena \u2013 pequena demais, talvez, para que a maioria das pessoas a perceba? E se eles \u2013 tanto monstros quanto herois\u00a0\u2013 n\u00e3o pertencerem ao mundo \u201cnormal\u201d, mas fizerem parte de um outro: um jogo de gato e rato mortal\u00a0em que inocentes est\u00e3o \u00e0 merc\u00ea de sua viol\u00eancia?<\/p>\n

<\/p>\n

“Herois” que assustam<\/b><\/h3>\n

Games e animes, pela sua pr\u00f3pria riqueza visual, t\u00eam um carinho especial por coisas de outro mundo. Para alguns, estas m\u00eddias chegaram a virar sin\u00f4nimo do fant\u00e1stico, ao ponto de estranharam quando um Noir <\/em>ou Heavy Rain<\/em> da vida nos apresenta uma hist\u00f3ria \u201ccomum\u201d, sem os fogos de artif\u00edcio do faz-de-conta.\u00a0 Em muitos trabalhos, este \u201csegundo mundo\u201d \u00e9 t\u00e3o mundano quanto cal\u00e7a jeans\u00a0e p\u00e3o com manteiga. N\u00e3o existe \u201csobrenatural\u201d: o universo \u00e9 colorido e povoado por seres estranhos, sejam eles os Gorons, Dekus e Zoras de Zelda<\/em>\u00a0ou os Totoros do Miyazaki. Adolescentes encontram bichinhos fant\u00e1sticos e se tornam garotas m\u00e1gicas. Aventureiros tomam uma po\u00e7\u00e3o vermelha e curam todos os ferimentos. Para a audi\u00eancia, s\u00f3 resta sorrir e aceitar: at\u00e9 desligarem a TV estar\u00e3o em um planeta com outras regras, e n\u00e3o h\u00e1 nada de errado com ele.<\/p>\n

No entanto, outras obras v\u00e3o por um caminho diferente. Nelas, o mundo \u00e9 \u201cnormal\u201d, ou ao menos deveria ser. Suas personagens s\u00e3o pessoas como n\u00f3s, com limita\u00e7\u00f5es e expectativas como as nossas, vivendo em bairros como os nossos. Se surge alguma coisa fant\u00e1stica, ela \u00e9 sempre estranha, inexplic\u00e1vel… aterrorizante. O \u201csobrenatural\u201d, como o pr\u00f3prio nome j\u00e1 diz, n\u00e3o se encaixa nas expectativas dessas pessoas. Ele faz com que\u00a0questionem\u00a0o que sabem, fujam para a seguran\u00e7a e busquem ajuda. Ele \u00e9 monstruoso, e onde existem monstros existem ca\u00e7adores para abat\u00ea-los.<\/p>\n

Acontece que esses mundos s\u00e3o mais complicados. Aqui, n\u00e3o basta girar uma varinha e ganhar um uniforme escolar encantado. Tal como o ca\u00e7ador precisa viver\u00a0com a ca\u00e7a\u00a0para entend\u00ea-la, o predador de monstros precisa viver com os monstros.\u00a0Eis a pergunta que n\u00e3o quer se calar: quando eles finalmente lutarem e um sair vitorioso, ser\u00e1 que as pessoas normais v\u00e3o saber reconhecer quem \u00e9 quem?<\/p>\n

Uma barganha infernal<\/strong><\/h3>\n

\"Kyubey-puella-magi-madoka-magica-34823820-436-264\"<\/a><\/p>\n

Talvez o exemplo\u00a0mais surpreendente nos \u00faltimos anos tenha sido Puella Magi Madoka Magica<\/em>. Que a abund\u00e2ncia da cor rosa e a semelhan\u00e7a da protagonista com Sakura Kinomoto n\u00e3o d\u00ea margem para d\u00favidas. A s\u00e9rie mais se aproxima do sombrio Kara no Kyoukai\u00b8<\/em> o qual tamb\u00e9m teve a trilha assinada pela Yuki Kajiura e m\u00fasicas de cr\u00e9dito do Kalafina. (\u00c0s vezes, n\u00e3o \u00e9 preciso de mais nada para falar do monstruoso. Escutem isso<\/a> e me digam que n\u00e3o imaginaram bonecas amaldi\u00e7oadas ganhando vida).<\/p>\n

Ao contr\u00e1rio do que alguns dizem, Madoka Magica <\/em>n\u00e3o \u00e9 exatamente uma subvers\u00e3o do g\u00eanero. Todos os elementos cl\u00e1ssicos da f\u00f3rmula da garota m\u00e1gica est\u00e3o presentes sem o menor pingo de ironia. Um familiar fofinho com cara de bichinho de pel\u00facia. Uma menina t\u00edmica, por\u00e9m cheia de amigas. Uma garota que aposta tudo pelo bem de seu amado. Uma hero\u00edna que usa o “poder do amor” para salvar o mundo das trevas. A diferen\u00e7a \u00e9 o sentido nefasto que as coisas ganham. De in\u00edcio, tanto as personagens quanto os espectadores s\u00e3o seduzidos pelo mundinho cor de rosa que esperamos de garotas m\u00e1gicas. Com o tempo, por\u00e9m, as protagonistas percebem que venderam sua alma a uma causa horrenda. Conduzidas por um primo do Kero-chan que mais parece uma pel\u00facia do\u00a0Mothman<\/a>,\u00a0<\/em>Madoka e suas amigas fazem um pacto com for\u00e7as obscuras e descobrem, epis\u00f3dio ap\u00f3s epis\u00f3dio, o pre\u00e7o exorbitante que ter\u00e3o de pagar.<\/p>\n

\"mami<\/a>

Se acha que isso \u00e9 um personagem do Yellow Submarine, voc\u00ea ter\u00e1 a surpresa da sua vida<\/p><\/div>\n

Geralmente ocupadas em alegrar as manh\u00e3s de s\u00e1bado e vender brinquedo, \u00e9 dif\u00edcil ver s\u00e9ries\u00a0de garota m\u00e1gica empenhadas em tornar macabro o pr\u00f3prio glamour que o g\u00eanero ostenta. Na fantasia medieval, estas releituras s\u00e3o mais comuns, em parte pela popularidade da\u00a0low fantasy<\/em>\u00a0(recentemente, Game of Thrones<\/em>),\u00a0<\/em>em parte pela sua associa\u00e7\u00e3o popular com o folclore, ele mesmo bastante sombrio.<\/p>\n

\"claymore-anime-wallpaper-951331931\"<\/a><\/p>\n

Isto n\u00e3o significa, obviamente, que n\u00e3o haja grandes destaques. Em Claymore<\/em>, o mundo \u00e9 assolado por criaturas chamadas youma. <\/em>A solu\u00e7\u00e3o arranjada para os massacres \u00e9 uma casta de guerreiras cujos corpos foram fundidos aos de monstros na inf\u00e2ncia. O resultado s\u00e3o seres com mente e fisionomia\u00a0humanas, mas com a for\u00e7a sobrenatural e os poderes de\u00a0youma<\/em>. A \u201capar\u00eancia\u201d, entretanto, \u00e9\u00a0apenas apar\u00eancia.\u00a0Claymores <\/em>s\u00e3o monstros com m\u00e1scaras de gente, e caso usem suas habilidades para al\u00e9m de seu limite elas se transformam em\u00a0youmas <\/em>elas pr\u00f3prias.<\/p>\n

\"Clare_Partial_Awakened\"<\/a>Com o tempo, a organiza\u00e7\u00e3o que as produz se tornou um neg\u00f3cio extremamente rent\u00e1vel e eficiente. As \u201cvolunt\u00e1rias\u201d a se tornarem guerreiras s\u00e3o sempre do sexo feminino \u2013 segundo a lore, <\/em>a natureza agressiva dos homens faz com que sejam inst\u00e1veis e mais propensos a se transformar. Eventualmente, descobrimos que \u00f3rf\u00e3s e crian\u00e7as traumatizadas s\u00e3o as candidatas prediletas. A for\u00e7a das claymores <\/em>est\u00e1 relacionada\u00a0com seu psicol\u00f3gico antes da opera\u00e7\u00e3o, e v\u00edtimas de viol\u00eancia tornam-se criaturas mais monstruosas. Quando uma guerreira cede aos seus instintos inumanos,\u00a0um esquadr\u00e3o \u00e9 enviado para abat\u00ea-la. Quando um vilarejo sofre o ataque de um monstro, os habitantes contratam a organiza\u00e7\u00e3o mediante um gordo pagamento. Quando a amea\u00e7a \u00e9 eliminada, um funcion\u00e1rio passa para receber o pagamento \u2013 e recrutar as meninas cujas familiares foram devoradas pelo youma.\u00a0<\/em>Tudo funciona muito bem. At\u00e9 – o espectador come\u00e7a a suspeitar- \u00a0bem demais.<\/p>\n

\"Awakened_clare_claymore\"<\/a><\/p>\n

\u00c9 dif\u00edcil n\u00e3o ver semelhan\u00e7a com The Witcher<\/em>,\u00a0\u00a0s\u00e9rie de Andrzej Sapkowski, adaptada a uma trilogia de games premiad\u00edssima pela CD Projekt Red. <\/em>Entre cabelos acinzentados, olhos dourados, e o amor por uma filha adotiva, Geralt de Rivia, nosso protagonista, \u00e9 uma vers\u00e3o polonesa e barbada de Teresa, a guerreira mais poderosa da organiza\u00e7\u00e3o em Claymore<\/em>. Tal como as ca\u00e7adoras de youma<\/em>, witchers <\/em>s\u00e3o humanos que sofrem horr\u00edveis muta\u00e7\u00f5es para ca\u00e7ar monstros. A transforma\u00e7\u00e3o (que f\u00e3s de Dragon Age<\/a> <\/em>achar\u00e3o familiar) lhes confere agilidade e for\u00e7a sobre-humanas, sentidos apurados e capacidade de usar magia. At\u00e9 ent\u00e3o, rol normal de habilidades de um her\u00f3i de RPG. A diferen\u00e7a est\u00e1 no pre\u00e7o.<\/p>\n

O que Madoka Magica <\/em>faz com a garota m\u00e1gica, The Witcher <\/em>faz com o aventureiro dos mundos de fantasia.\u00a0Geralt pode beber as po\u00e7\u00f5es de cura que levantam\u00a0at\u00e9 defunto, mas a contrapartida \u00e9 uma transforma\u00e7\u00e3o irrevers\u00edvel. F\u00f3rmulas miraculosas, afinal de contas, pertencem ao sobrenatural. Para us\u00e1-las, \u00e9 preciso deixar de ser humano. O efeito colateral?\u00a0Witchers<\/em> s\u00e3o est\u00e9reis, incapazes de chorar ou de mostrar grandes emo\u00e7\u00f5es. Por onde eles andam pessoas cospem, xingam e se afastam. Ao longo da trilogia de games, Geralt se relaciona com o resto do mundo com sua voz rouca e seu senso de humor seco. As pessoas rosnam\u00a0e o chamam de “bastardo sem cora\u00e7\u00e3o”. Da cadeira, diante do computador, \u00e9 imposs\u00edvel n\u00e3o sentir uma pontada de tristeza. Tal como Madoka e suas amigas, ele\u00a0deu um passo em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 escurid\u00e3o e pagou um pre\u00e7o grande. Que ele seja um dos \u00faltimos de sua casta\u00a0fala por si s\u00f3: poucos t\u00eam desejo\u00a0de seguir em seus passos.<\/p>\n

\"geralt<\/p>\n

Ainda assim, se h\u00e1 algo diferente na monstruosidade dos witchers <\/em>\u00e9 porque eles s\u00e3o apenas o lado mais evidente de uma mudan\u00e7a maior. Na s\u00e9rie, o mundo\u00a0j\u00e1 foi um dia\u00a0um lugar normal, “calmo” e previs\u00edvel como a realidade. Um\u00a0fen\u00f4meno estranho, a Conjun\u00e7\u00e3o das Esferas, fez com que se transformasse num pesadelo vindo direto de\u00a0True Detective\u00a0<\/em>(ou\u00a0do livro<\/a> que o inspirou). Todos\u00a0os universos\u00a0precisam de seus faxineiros. Quando a sujeira \u00e9 a encarna\u00e7\u00e3o\u00a0das pervers\u00f5es humanas, \u00e9 preciso um profissional com uma espada de prata.<\/p>\n

\"Bem<\/a>

Bem vindo \u00e0 Carcosa<\/p><\/div>\n

Talvez o mais interessante nessas hist\u00f3rias seja justamente seu esfor\u00e7o em esconder o terror – e nossa surpresa quando finalmente o encontramos. Ao longo do artigo, tive de me policiar v\u00e1rias vezes para n\u00e3o incluir spoilers. Todas essas s\u00e9ries, e as mais de centenas que seguem sua f\u00f3rmula, t\u00eam um twist muito parecido. Como que ele ainda funciona, depois de tanto tempo?\u00a0Por que nos assustamos tanto ao ver o lado monstruoso das coisas, se assistimos (e jogamos) esse mesmo drama h\u00e1 anos? Talvez seja menos uma quest\u00e3o de medo do que de vontade de sermos contrariados; de olharmos para Madoka, Clare\u00a0e Geralt e torcermos para que mantenham sua humanidade, por mais dif\u00edcil que pare\u00e7a perd\u00ea-la. E nos assegurarmos de que n\u00f3s tamb\u00e9m temos uma chance de n\u00e3o virarmos monstros, em nossas lutas pessoais contra\u00a0a monstruosidade da vida.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Aquele que luta contra monstros deve ter cautela para que ele tamb\u00e9m n\u00e3o se transforme em um monstro. A frase \u00e9 de Nietzsche, embora tenha se popularizado (um tiquinho modificada) na voz de Idris Elba no filme Pacific Rim. No que diz respeito aos nossos medos, a afirma\u00e7\u00e3o vai direto ao ponto. Monstros apavoram, mas […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":345,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[576,580,21],"tags":[45,90,324,396,427],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i2.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2015\/06\/the-witcher-2-assassins-of-kings-jogos-divertidos-900x2880.jpg?fit=1448%2C900","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-5q","_links":{"self":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/336"}],"collection":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=336"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/336\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":21369,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/336\/revisions\/21369"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/345"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=336"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=336"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=336"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}