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{"id":22589,"date":"2021-02-03T14:56:47","date_gmt":"2021-02-03T17:56:47","guid":{"rendered":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/?p=22589"},"modified":"2021-03-24T18:23:01","modified_gmt":"2021-03-24T21:23:01","slug":"if-all-the-world-and-love-were-young-o-amor-aos-games-para-alem-da-nostalgia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/2021\/02\/03\/if-all-the-world-and-love-were-young-o-amor-aos-games-para-alem-da-nostalgia\/","title":{"rendered":"“If All the World and Love Were Young”: o amor aos games para al\u00e9m da nostalgia"},"content":{"rendered":"

Semanas atr\u00e1s, enquanto dava uma aula, algu\u00e9m me perguntou se os games j\u00e1 haviam influenciado a literatura.<\/p>\n

Essa pessoa n\u00e3o se referia \u00e0s in\u00fameras noveliza\u00e7\u00f5es de jogos eletr\u00f4nicos, \u00e0s\u00a0light novels isekai\u00a0<\/em>ou a fen\u00f4menos como\u00a0The Witcher<\/a>.\u00a0<\/em>O que ela queria saber \u00e9 se jogos j\u00e1 apareciam na literatura dito “s\u00e9ria”: Guimar\u00e3es Rosa e Shakespeare mais do que Ernest Cline e George R.R. Martin.<\/p>\n

Millennials\u00a0<\/em>e\u00a0Gen-Zs<\/em>, afinal de contas, nasceram e cresceram com um controle em m\u00e3os. Ser\u00e1 que os novos cl\u00e1ssicos da literatura que essas gera\u00e7\u00f5es vir\u00e3o a produzir ser\u00e3o influenciados por essa m\u00eddia?<\/p>\n

\u00c9 uma pergunta interessante, que muitos amantes de literatura e games talvez j\u00e1 tenham se feito.<\/p>\n

Gra\u00e7as a Stephen Sexton, por\u00e9m, n\u00e3o precisamos mais adivinhar a resposta.<\/p>\n

<\/p>\n

It’s a me, Mario!<\/strong><\/h3>\n

N\u00e3o h\u00e1 maneira de descrever a obra de Stephen Sexton que fa\u00e7a jus \u00e0 simplicidade – e ousadia – de sua proposta: If All the World and Love Were Young<\/em> conta a hist\u00f3ria real da batalha de sua m\u00e3e contra o c\u00e2ncer, narrada como uma releitura de\u00a0Super Mario World.<\/em><\/p>\n

\"\"<\/p>\n

N\u00e3o, voc\u00ea n\u00e3o leu errado. Escrito em verso, <\/strong>o livro \u00e9 uma colet\u00e2nea de poesia diretamente inspirada pelo cl\u00e1ssico da Nintendo. Cada um dos 96 poemas empresta seu t\u00edtulo e vocabul\u00e1rio de uma das fases do game, divididos em nove partes correspondentes aos seus \u201cmundos\u201d: Yoshi\u2019s Island, Donut Plains, Vanilla Dome, Twin Bridges, Forest of Illusion, Chocolate Island, Valley of Bowser, Star World <\/em>e Special World. <\/em><\/p>\n

A hist\u00f3ria que contam, por\u00e9m, n\u00e3o tem nada de inocente.<\/p>\n

\"\"<\/p>\n

O \u201cprecinto de tefra cuspida a rocha como\/ mel negro dobrando-se\u201d de Iggy’s Castle<\/a>, por exemplo, vira uma met\u00e1fora para as terr\u00edveis dores causadas pelo tratamento da m\u00e3e, \u201calgu\u00e9m de p\u00e9 cercada de fogo que \/ diz para seguirmos em frente \/ sem mim\u201d.<\/p>\n

As enfermeiras indo e vindo no hospital s\u00e3o comparadas aos fantasmas da Vanilla Ghost House<\/a>; as correntes de seus rel\u00f3gios aos morcegos que dormem de ponta-cabe\u00e7a. J\u00e1 a mesa de opera\u00e7\u00e3o, com suas tesouras e bisturis, se transforma nas armadilhas afiadas de Morton’s Castle<\/a>, \u201c […] onde ro-\/chedos sorriem e\/ quicam abaixo\/ uma ma\u00e7a que balan\u00e7a girando seu mais cheio c\u00edrculo.\u201d<\/p>\n

\"\"<\/p>\n

O m\u00e9dico em si \u00e9 descrito com uma aura de terror que apenas uma crian\u00e7a diante de uma\u00a0boss fight\u00a0<\/em>iminente \u00e9 capaz de entender:<\/p>\n

No castelo est\u00e1 o cirurgi\u00e3o magro e elegante<\/em><\/p>\n

como um garfo.<\/em><\/p>\n

\u00c9 assim que se faz precisamente ele diz<\/em><\/p>\n

afiando seu dedo<\/em><\/p>\n

at\u00e9 um gume t\u00e3o fino mais fino que qualquer brilho<\/em><\/p>\n

em seu olho.<\/em><\/p><\/blockquote>\n

Como diz o pr\u00f3prio autor no pref\u00e1cio, a ideia de aplicar refer\u00eancias t\u00e3o meigas a um epis\u00f3dio t\u00e3o m\u00f3rbido veio de uma velha foto de 1998, tirada pela m\u00e3e, em que ele aparece jogando seu SNES. Honrar a mem\u00f3ria daquele momento de alegria se tornou uma miss\u00e3o depois que o c\u00e2ncer tolheu a vida de sua progenitora.<\/p>\n

Mas Sexton, cuja obra faturou o Forward Prize<\/a> (um dos pr\u00eamios mais prestigiosos dedicados a novos poetas), n\u00e3o se limitou a reciclar imagens de Super Mario. <\/em>Parte do motivo que fez seu livro conquistar um p\u00fablico t\u00e3o amplo – e, de certa forma, t\u00e3o tradicional – foi sua capacidade de combinar sua nerdice com imagens que dispensam explica\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Nascido na Irlanda do Norte em uma \u00e9poca em que seu pa\u00eds ainda sofria sob o terrorismo, seu livro \u00e9 recheado de refer\u00eancias aos pesadelos que testemunhou quando crescia.<\/p>\n

Em Forest of Illusion 3<\/em><\/a>, ele nos conta como \u201cno r\u00e1dio\/na cozinha h\u00e1 uma devasta\u00e7\u00e3o de Omagh bem a-\/l\u00e9m do lago\u201d, uma refer\u00eancia ao atentado de Omagh de 1998<\/a>, o epis\u00f3dio mais sangrento das Troubles<\/em>.<\/a><\/p>\n

\"\"

Fonte: Irish America<\/a><\/p><\/div>\n

J\u00e1 em Donut Plains 4<\/em><\/a>, os goombas <\/em>— \u201cavel\u00e3s [ que ] desmaiam e rolam por a\u00ed e \/ outras caem de paraquedas \/ de \u00e1rvores\u201d s\u00e3o comparados \u00e0s nozes coletadas<\/a> para a produ\u00e7\u00e3o de muni\u00e7\u00e3o na Primeira Guerra Mundial:<\/p>\n

Durante as guerras do s\u00e9culo sombrio eu lia que cri-<\/em><\/p>\n

an\u00e7as enchiam seus bolsos<\/em><\/p>\n

Com avel\u00e3s para transformar em acetona para<\/em><\/p>\n

transformar em <\/em><\/p>\n

cordite em ogivas esperando armadas nos fu-<\/em><\/p>\n

zis de seus primos.<\/em><\/p><\/blockquote>\n

N\u00f3s, que crescemos jogando games e vivemos nossas vida sob seu prisma, sabemos que a m\u00eddia \u00e9 bem mais que uma brincadeira de crian\u00e7a. Jogos como Mass Effect, Majora’s Mask, Life is Strange, Nier: Automata\u00a0<\/em>e tantos ganharam espa\u00e7o no c\u00e2none por trazerem a mesma sensibilidade humanista oferecida pelo melhor da fic\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Sexton vai al\u00e9m e nos mostra que mesmo um simples platformer <\/em>visto atrav\u00e9s de uma TV de tubo pode ser uma ajuda para encaramos \u2013 e aceitarmos \u2013 as verdades mais dolorosas que enfrentaremos na vida.<\/p>\n

Com isso, ele passa uma li\u00e7\u00e3o que todos que se dizem \u201cnerds\u201d deveriam urgentemente escutar.<\/p>\n

A doen\u00e7a da nostalgia<\/strong><\/h3>\n

\"\"<\/p>\n

A despeito de suas pretens\u00f5es de progressismo \u2013 e da juventude daqueles que se identificam com ela \u2013 a cultura nerd \u00e9 obcecada pelo passado. <\/strong><\/p>\n

A doen\u00e7a tem um nome \u2013 \u201cnostalgia\u201d \u2013 e um modus operandi<\/em> \u2013 a adora\u00e7\u00e3o de qualquer obra, brinquedo ou personagem, que tenha feito parte de nossa juventude. Nem que ela tenha sido apenas uma desculpa descarada para vender brinquedos.<\/p>\n

\"\"<\/p>\n

A religi\u00e3o da nostalgia encontra sua express\u00e3o m\u00e1xima no livro Jogador No 1 <\/em><\/a>de Ernest Cline, uma \u201ccarta de amor\u201d \u00e0 nerdice que cita mais refer\u00eancias do que cabem em todo o MCU, mas n\u00e3o \u00e9 capaz de dizer por que <\/strong>elas s\u00e3o importantes.<\/p>\n

Essa devo\u00e7\u00e3o ao entretenimento do passado age quase como fim em si, como se estiv\u00e9ssemos mais preocupados em justificar o tempo perdido fazendo “coisas de f\u00e3” que tirando dessas obras alguma coisa engrandecedora.<\/p>\n

O que Cline e outros nost\u00e1lgicos n\u00e3o percebem \u00e9 que a nostalgia que sentimos, no fundo, n\u00e3o vem dos desenhos, brinquedos e jogos que de nossa inf\u00e2ncia. Vem, sim, da pr\u00f3pria<\/strong>\u00a0\u00e9poca em que \u00e9ramos jovens o suficiente para apreci\u00e1-las.<\/strong><\/p>\n

\"\"<\/p>\n

Sentimos falta de uma \u00e9poca mais simples em que pass\u00e1vamos \u00e0s tardes no tapete, assistindo a desenhos por horas a fio sem se preocupar com contas a pagar, pandemias ou presidentes fac\u00ednoras.<\/p>\n

Sentimos faltas de sermos crian\u00e7as com um futuro ainda pela frente, n\u00e3o adultos que desperdi\u00e7aram a vida assistindo\u00a0animes\u00a0moe\u00a0<\/em>enquanto nossos pares fundaram empresas, revolucionaram a ci\u00eancia, publicaram livros e deixaram sua marca no mundo.<\/p>\n

Sentimos falta de sermos pequenos demais para entendermos de pol\u00edtica ou termos alguma consci\u00eancia social – e de n\u00e3o percebermos, portanto, que as obras que assist\u00edamos haviam sido feitas por pessoas reais<\/strong>, falando de coisas reais<\/strong> \u00e0 sombra de viol\u00eancias reais<\/strong>. De onde o inc\u00f4modo de tantos nerds reacion\u00e1rios para que seu entretenimento \u201cpara de falar de coisa s\u00e9ria\u201d e volte a ser um escapismo vazio.<\/p>\n

Sentimos falta da nossa av\u00f3, hoje falecida, que nos preparava um lanche enquanto jog\u00e1vamos Mario Kart<\/em>\u00a0com o coleguinha de escola.\u00a0<\/em>De nosso pai, hoje divorciado e morando em outro estado, que nos levava na loja de brinquedo para comprar um\u00a0boneco de Power Rangers<\/em>. De amigos que pens\u00e1vamos insepar\u00e1veis, mas de que hoje s\u00f3 nos lembramos do nome. \u00c0s vezes, nem mesmo isso.<\/p>\n

Como Thanos de posse da manopla do infinito, o que realmente queremos – mas n\u00e3o admitimos – \u00e9 estalar os dedos e voltar os ponteiros do rel\u00f3gio de nossa pr\u00f3pria vida, de maneira a curtir de novo a idade da inoc\u00eancia.<\/p>\n

O problema \u00e9 que essa inoc\u00eancia jamais voltar\u00e1, ainda que nos enganemos vestindo camisetas de her\u00f3is e encarando a vida como se tiv\u00e9ssemos superpoderes.<\/p>\n

Quando o mundo e o amor eram jovens<\/strong><\/h3>\n

Sexton sabe disso muito bem, e \u00e9 por isso que seu livro \u00e9 uma das melhores \u2013 se n\u00e3o a melhor <\/strong>obra liter\u00e1ria j\u00e1 escrita sobre o mundo dos games.<\/p>\n

Como ele pr\u00f3prio disse<\/a>, \u201c[eu] logo percebi que esse jogo em particular era de tal forma parte da minha inf\u00e2ncia que eu n\u00e3o podia escrever sobre ele sem pensar na minha inf\u00e2ncia e n\u00e3o podia pensar na minha inf\u00e2ncia sem pensar na tristeza\u201d.<\/p>\n

\"\"

O poeta irland\u00eas Stephen Sexton. Fonte: Belfast Telegraph.<\/a><\/p><\/div>\n

Cada um dos poemas que comp\u00f5em sua narrativa \u00e9 uma tentativa de fazer as pazes com o fato que todos os power ups <\/em>e vidas extras do mundo n\u00e3o trar\u00e3o sua m\u00e3e de volta.<\/p>\n

Aquela tarde de 1998 em que foi fotografado jogando Super Mario World <\/em>jamais ser\u00e1 mais que uma foto, uma mem\u00f3ria cada vez mais distante e inacess\u00edvel. Tudo o que nos resta fazer \u00e9 nos inspirar no momento em que a luz de uma tela nos iluminou e encontrar nossa pr\u00f3pria luz para nos guiar na jogatina que chamamos de vida:<\/p>\n

\u00a0<\/em><\/p>\n

e a voz dela se movia pela borda do <\/em><\/p>\n

mundo e agora eu<\/em><\/p>\n

acho eu<\/em><\/p>\n

lembro o que eu quero dizer que \u00e9 apenas<\/em><\/p>\n

dizer aquilo uma vez<\/em><\/p>\n

quando todo o mundo e o amor era jovem eu<\/em><\/p>\n

o vi belo brilhando<\/em><\/p>\n

uma vez no canto da sala uma vez eu estava<\/em><\/p>\n

sentado em sua luz<\/em><\/p>\n

\u00a0<\/em><\/p><\/blockquote>\n

If\u00a0 All the World and Love Were Young<\/em> \u00e9 um primor liter\u00e1rio, um tesouro que faz aos games o que As Incr\u00edveis Aventuras de Kavalier e Clay\u00a0<\/em><\/a>fez aos quadrinhos de her\u00f3i e A Fant\u00e1stica Vida Breve de Oscar Wao<\/a>\u00a0<\/em>fez \u00e0 nerdice como um todo. Mais do que um tributo \u00e0 cultura pop, \u00e9 a chave de que ela precisa para escapar do reacionarismo das fanbases,<\/em> do ultracomercialismo das conven\u00e7\u00f5es e da obsess\u00e3o trivial, fan\u00e1tica por \u201crefer\u00eancias\u201d.<\/p>\n

A cultura nerd \u00e9 capaz de mais do que isso. A princesa est\u00e1 em outro castelo. E Sexton acaba de nos mostrar o caminho.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Semanas atr\u00e1s, enquanto dava uma aula, algu\u00e9m me perguntou se os games j\u00e1 haviam influenciado a literatura. Essa pessoa n\u00e3o se referia \u00e0s in\u00fameras noveliza\u00e7\u00f5es de jogos eletr\u00f4nicos, \u00e0s\u00a0light novels isekai\u00a0ou a fen\u00f4menos como\u00a0The Witcher.\u00a0O que ela queria saber \u00e9 se jogos j\u00e1 apareciam na literatura dito “s\u00e9ria”: Guimar\u00e3es Rosa e Shakespeare mais do que […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":22598,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"spay_email":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false},"categories":[580,17,21],"tags":[226,686,687,688,427],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i0.wp.com\/www.finisgeekis.com\/wp-content\/uploads\/2021\/02\/20210203-cover-mario-poetry.jpg?fit=1110%2C771","jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9rUzW-5Sl","_links":{"self":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/22589"}],"collection":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=22589"}],"version-history":[{"count":9,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/22589\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":22747,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/22589\/revisions\/22747"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/22598"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=22589"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=22589"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/www.finisgeekis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=22589"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}