Sonhos est\u00e3o presentes na arte desde quando desenh\u00e1vamos bis\u00f5es em paredes de cavernas. \u00c9 neles onde crian\u00e7as enfrentam seus medos; s\u00e1bios recebem profecias; roteiristas se redimem de plot holes.<\/em><\/p>\n De tempos em tempos, por\u00e9m, surge alguma obra que mergulha nos sonhos de forma t\u00e3o for\u00e7uda que parece cobrir nosso rosto com um len\u00e7o de clorof\u00f3rmio. Ou nos conectar contra nossa vontade aos DC minis de Paprika.<\/em><\/p>\n Napping Princess<\/em>, que invoca o \u201cdormir\u201d no pr\u00f3prio t\u00edtulo, \u00e9 uma dessas obras.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Pr\u00e9-indicado<\/a> pelo Jap\u00e3o ao Oscar 2018, o filme \u00e9 dirigido por Kenji Kamiyama, que traz no curr\u00edculo Ghost in the Shell: Stand Alone Complex, Higashi no Eden<\/em> e Moribito.<\/em><\/p>\n Seu roteiro nos introduz a Kokone, \u00f3rf\u00e3 de m\u00e3e que vive na oficina do pai mec\u00e2nico. De dia, ela \u00e9 uma adolescente comum \u00e0s voltas com o vestibular. De noite, sonha ser uma princesa chamada Ancien, nascida de um mundo paralelo governado \u2013 literalmente \u2013 pelo autom\u00f3vel.<\/p>\n <\/p>\n Ancien possui um talento: \u00e9 capaz de dar vida a objetos inanimados. O povo se deslumbra com seu talento. Seu pai, o rei, nem tanto. Criador do imp\u00e9rio automotivo de que \u00e9 princesa, ele teme que a magia da filha provoque o caos na linha de montagem.<\/p>\n