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Parece que foi\u00a0ontem, mas o Finisgeekis est\u00e1 pr\u00f3ximo de completar dois anos. Hoje, batemos a marca dos 100 posts! N\u00famero modesto para os grandes portais internet afora,\u00a0mas um grande feito para o blog, que se preza por textos semanais longos, feitos com muita pesquisa.<\/p>\n
Foram 100 posts de anedotas, curiosidades e controv\u00e9rsias. Dos cl\u00e1ssicos dos animes<\/a> aos fundamentos do\u00a0game design<\/em><\/a>. De bonecas colecion\u00e1veis<\/a>\u00a0a\u00a0revisionismo hist\u00f3rico<\/a>. De cosplayers profissionais<\/a>\u00a0\u00e0 literatura japonesa<\/a>.<\/p>\n <\/p>\n Foi uma viagem e tanto, com a qual contei o apoio de meus queridos parceiros, seguidores e leitores. E nada mais apropriado para a data do que uma celebra\u00e7\u00e3o do melhor, do mais surpreendente \u00a0– e do mais saudoso – \u00a0desses quase dois anos de escrita e nerdice.<\/p>\n (Clique nas imagens para acessar os artigos)<\/em><\/strong><\/p>\n <\/a><\/p>\n 2016 foi um ano especial para o Finisgeekis. O projeto Profissionais do Cosplay<\/a>, uma s\u00e9rie de bate-papo com cosplayers que j\u00e1 fizeram do hobby um trabalho, finalmente saiu do papel. A primeira leva de entrevistas foi ao ar ao longo do ano, trazendo depoimentos de cosplayers do Brasil, Estados Unidos, Fran\u00e7a, Pol\u00f4nia e Portugal.<\/p>\n O projeto foi de longe a iniciativa mais interessante que\u00a0j\u00e1 fiz\u00a0no blog, e pretendo continu\u00e1-lo em 2017. Para minha enorme satisfa\u00e7\u00e3o, foi tamb\u00e9m uma experi\u00eancia edificante para meus entrevistados.<\/p>\n A ningu\u00e9m isso foi mais verdade do que\u00a0para a\u00a0portuguesa Chowitsu<\/a>. Sua entrevista lidera como o post mais visto da hist\u00f3ria do Finisgeekis\u00a0e motivou\u00a0v\u00e1rios brasileiros a come\u00e7ar a\u00a0seguir seu trabalho.<\/p>\n De todos os cosplayers que entrevistei, Chowitsu \u00e9 a \u00fanica que conheci pessoalmente. \u00c9, portanto, com muito agrado que vejo seu trabalho al\u00e7ando voo.\u00a0Que seu talento continue a crescer e que seja\u00a0sempre reconhecido!<\/p>\n <\/p>\n Se alguma m\u00e9trica\u00a0j\u00e1 me fez co\u00e7ar a cabe\u00e7a, com certeza foi esta. Entre todos os termos de busca daqueles que caem no blog pelo Google, “Attack on Titan” lidera disparado.<\/p>\n \u00c9 algo que n\u00e3o sei explicar sem invocar a for\u00e7a cabal\u00edstica dos algoritmos secretos da web.<\/p>\n Por um lado, \u00e9 verdade que dei alguma aten\u00e7\u00e3o ao hit de Hajime Isayama. Em\u00a0O Tit\u00e3 da Milit\u00e2ncia<\/a>,\u00a0<\/em>um dos primeiros textos do blog, falei de como a f\u00e1bula de humanos cercados por tit\u00e3s foi apropriada por revoltados de plant\u00e3o em v\u00e1rios protestos mundo afora. Algum tempo\u00a0depois, traduzi parte de uma entrevista do ANN<\/a> com executivos da Kodansha, falando sobre a s\u00e9rie.<\/p>\n No entanto, tudo isso nem se compara com a aten\u00e7\u00e3o que dei a outras obras, como os games de\u00a0The Witcher<\/em>, os longas do Studio Ghibli\u00a0ou os mang\u00e1s de Inio Asano. Por uma raz\u00e3o muito simples: n\u00e3o \u00e9 uma franquia com a qual tenho familiaridade.<\/p>\n Embora tenha acompanhado (e curtido) a primeira temporada do anime, n\u00e3o acompanhei nem tive interesse em acompanhar o mang\u00e1. Hoje, devo ser uma das poucas pessoas do mundo que n\u00e3o sabem o que h\u00e1 no por\u00e3o da casa do Eren.<\/p>\n Que os muitos f\u00e3s de\u00a0Shingeki<\/em> que caem aqui por acaso n\u00e3o levem isso para o mal. Seja qual for o caso, voc\u00eas s\u00e3o muitos bem-vindos!<\/p>\n <\/a><\/p>\n Esse post especial em duas partes\u00a0surgiu de uma ideia inusitada. E se junt\u00e1ssemos blogueiros diferentes para responder a quest\u00f5es dif\u00edceis? Uma esp\u00e9cie de podcast escrito, ou um equivalente contempor\u00e2neo dos di\u00e1logos filos\u00f3ficos?<\/p>\n Assim surgiu o primeiro\u00a0hangout\u00a0<\/em>da Blogosfera Otaku BR. Ao lado de autores dos blogs\u00a0Anime 21<\/a>, Animes Tebane<\/a>, Dissid\u00eancia Pop<\/a>, \u00c9 S\u00f3 Um Desenho<\/a> e Otaku P\u00f3s-Moderno<\/a>, mergulhei de cabe\u00e7a em uma das\u00a0quest\u00f5es\u00a0mais capciosas da cultura pop japonesa.<\/p>\n O experimento foi um sucesso, e pouco tempo depois realizamos um segundo\u00a0hangout<\/em><\/a>, curado pelo Diego Gon\u00e7alves do \u00c9 S\u00f3 Um Desenho. Quem\u00a0se interessou pelas discuss\u00f5es pode ficar tranquilo: elas foram apenas as primeiras de muitas!<\/p>\n <\/a><\/p>\n Nesses quase 2 anos de Finisgeekis, o blog nunca recebeu um\u00a0backlash\u00a0<\/em>grande a ponto de provocar uma\u00a0flame war.\u00a0<\/em>Para ser sincero, espero que continue assim.<\/p>\n O que n\u00e3o significa que todos os posts tenham sido bem aceitos. Em dezembro de 2015, me aventurei pela hist\u00f3ria das\u00a0sequels\u00a0<\/em>e\u00a0reboots\u00a0<\/em>para entender a obsess\u00e3o de Hollywood em ressuscitar hits do passado.<\/p>\n Sobre\u00a0O Despertar da For\u00e7a<\/em>, primeiro longa de\u00a0Star Wars\u00a0<\/em>sob a batuta da Disney, n\u00e3o tive palavras muito amig\u00e1veis.\u00a0Eu j\u00e1 havia mostrado<\/a> algumas reservas \u00e0\u00a0dire\u00e7\u00e3o corporativa da qual o mundo nerd se tornou escravo e antecipado meus medos<\/a> em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 ex-franquia de George Lucas.<\/p>\n O Despertar da For\u00e7a<\/em> confirmou boa parte do que eu temia, disfar\u00e7ando como “tributo” um clone\u00a0sem alma de\u00a0A Nova Esperan\u00e7a<\/em>, decorado com os frufrus favoritos do p\u00fablico\u00a0millenial<\/em>. Se os filmes de Lucas prezam pela experimenta\u00e7\u00e3o (mesmo quando d\u00e3o errado),\u00a0O Despertar da For\u00e7a\u00a0<\/em>\u00e9 um exemplo de cinema “lista de compras”, “ticando” todas as caixas do lucro seguro e nostalgia vazia.<\/p>\n “Mas Vinicius” v\u00e1rios leitores, cada qual com suas palavras, me disseram “eu assisto a\u00a0Star Wars\u00a0<\/em>justamente porque quero ter a mesma experi\u00eancia de sempre. Se quisesse algo diferente, veria\u00a0Star Trek\u00a0<\/em>ou qualquer outra coisa.”<\/p>\n Justo. Mas, se George Lucas pensasse assim, ainda estar\u00edamos assistindo a\u00a0Flash Gordon\u00a0<\/em>e\u00a0Buck Rogers<\/em>. E se a humanidade como um todo pensasse assim, nunca ter\u00edamos sa\u00eddo das cavernas de Lascaux, admirando nossas pinturas de b\u00fafalos como se fossem o \u00e1pice da\u00a0arte.<\/p>\n O Despertar da For\u00e7a\u00a0<\/em>\u00e9 sintoma de uma dupla trag\u00e9dia. De produtores calculistas, que destilam cl\u00e1ssicos em\u00a0commodities\u00a0<\/em>ef\u00eameras, e dos f\u00e3s, aquiescentes em ver sua obra do cora\u00e7\u00e3o\u00a0<\/em>drenada \u00e0 irrelev\u00e2ncia. Se este \u00e9 o futuro, parem o mundo que eu quero descer.<\/p>\n <\/a><\/p>\n Que\u00a0Battlefield\u00a0<\/em>\u00e9 um arrasa-quarteir\u00e3o todo mundo sabe. O que eu at\u00e9 ent\u00e3o n\u00e3o imaginava era que essa popularidade pudesse se traduzir em um interesse por hist\u00f3ria – e pelos textos de quem vos escreve.<\/p>\n Com o lan\u00e7amento de\u00a0Battlefield 1<\/em>, meu post de maio desse ano se tornou o artigo mais consistentemente popular<\/strong> do Finisgeekis. Dia ap\u00f3s dia, ele passou a receber mais visualiza\u00e7\u00f5es que qualquer outro texto.\u00a0\u00a0“Jogos sobre primeira guerra” , por sua vez, tornou-se um dos\u00a0termos de pesquisa mais recorrentes (atr\u00e1s, \u00e9 claro, de\u00a0Attack on Titan<\/em>).<\/p>\n A tudo isso, s\u00f3 tenho a agradecer \u00e0 DICE. Se o seu novo\u00a0AAA levar algumas pessoas a conhecer a guerra que inaugurou o mundo contempor\u00e2neo, ou se interessar por\u00a0Verdun\u00a0<\/em>ou\u00a0Valiant Hearts<\/em> (dois dos jogos que menciono no artigo), j\u00e1 ser\u00e1 uma miss\u00e3o cumprida.<\/p>\n Escrever um blog \u00e9 um hobby ingrato. Pesquisar e redigir posts d\u00e1 um trabalho desgra\u00e7ado. Manter uma rotina exige que tratemos nossa p\u00e1gina como um segundo emprego. E, no final do dia, o retorno nem sempre \u00e9 grande.<\/p>\nO post\u00a0mais visualizado<\/strong><\/h3>\n
O termo de pesquisa\u00a0mais recorrente<\/h3>\n
O post que mostra que a uni\u00e3o faz a for\u00e7a<\/h3>\n
O post mais pol\u00eamico<\/h3>\n
O post pelo qual preciso agradecer \u00e0 DICE<\/h3>\n
O post que fez tudo valer a pena.<\/h3>\n
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