Eu, que sofri de tédio assistindo ao anime, não julgo nenhum dos dois 🙂
]]>Olá Carlírio,
Muito obrigado pelo comentário!
Apenas uma colocação: como historiador, evitar comparar obras recentes e antigas é algo que sou filosoficamente contra. Acredito que a cultura humana é atemporal e que contrapor o presente ao passado é o caminho para situar nossa própria época. É por isso que não me esquivo de descrever True Tears com as palavras de uma escritora morta em 1941 e de um compositor falecido em 1958.
Há também um argumento prático: os leitores que não conhecem True Tears obrigatoriamente o verão através do prisma das séries contemporâneas. Creio que é meu dever, em uma crítica, orientá-los sobre o que esperar.
Eu entendo seu ponto quando nos referimos a animes tecnicamente defasados – de fato, jamais diria que um clássico do Leiji Matsumoto é ‘mal animado’ em comparação com um lançamento da KyoAni – mas esse decididamente não é o caso de True Tears. Pelo contrário”, ele é mais bonito que vários animes das últimas temporadas.
]]>Nobre, tal como eu havia citado ao final de meu post que antecedeu o seu na Corrente de Reviews, ter muitas opiniões diversas sobre uma mesma obra é digno.
Me permite apenas uma colocação…
Sempre que pego um anime mais antigo, prefiro não compará-lo (não que isto tenha ocorrido em vosso texto) e, se for o caso, sequer citá-lo em um mesmo grupo com títulos mais atuais (embora exista a importância e às vezes isso acabe acontecendo comigo). Todas as obras que sua pessoa citou me são admiráveis mas, assim como ocorreu com True Tears contigo, tais títulos por ti nomeados infelizmente não são uma unanimidade nem em seus próprios fandons.
Realmente, até hoje True Tears me tem um sólido espaço reservado no top’10 de toda a minha vida. E acredito que isto dificilmente mudará algum dia. Talvez eu tenha assistido-o em um momento mais oportuno (maio de 2008), talvez não seja por isto também. Me lembro, inclusive, do quanto chorei em certos momentos da obra, em especial no último episódio (mesmo quando assisto novamente o anime, uma vez ao ano, choro novamente nos mesmas passagens).
Saudosismo exagerado o meu? Talvez seja. De fato, pode ser esta a melhor definição.
No mais, gostei da sinceridade em seu texto (além do mesmo ter sido exemplarmente bem redigido). Por mais que realmente existam pontos nos quais eu não concorde com as suas palavras (o que diretamente significa que existem também as linhas de concordância por minha parte), o importante é que foi concretizado aquilo que a minha pessoa buscava, quando indiquei este anime.
Tenha a certeza plena de que o seu texto ficou muito bom, nobre.
Até mais!
]]>